Carta IEDI
A Indústria em Junho de 2018: superando obstáculos, mas perdendo forças
Em junho, a recuperação industrial mostrou-se, em linhas gerais, consistente o suficiente para sobrepujar as adversidades pontuais, porém graves, verificadas no mês maio devido à paralisação do transporte rodoviário de carga. A produção avançou 13,1% frente ao mês anterior com ajuste sazonal em seu agregado, resultado de variações positivas na grande maioria dos ramos industriais.
Conseguiram reagir 22 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE, sendo que 15 deles compensaram integralmente suas quedas anteriores, dentro os quais veículos automotores, reboques e carrocerias (+47,1%), produtos alimentícios (+19,4%) e bebidas (+33,6%). A normalização da situação veio não apenas do lado da produção, mas também do seu escoamento, como mostram os dados de estoque. Poucos foram os setores cujas empresas avaliaram excessivo seu volume de estoques no mês de junho.
Esta evolução favorável, contudo, não impediu a continuidade da perda progressiva de dinamismo que a indústria vem mostrando desde o início de 2018. Na série com ajuste sazonal, o desempenho do segundo trimestre do corrente ano chegou a voltar ao terreno negativo: -2,5% frente ao trimestre anterior. Considerado o resultado de +1,6% em out-dez/17 na mesma comparação, é patente a deterioração do quadro industrial.
Diante disso, não surpreende que a confiança dos empresários da indústria tenha se mantido em níveis inferiores àquele do início do ano, sobretudo em junho devido à repercussão da greve dos caminhoneiros, mas também em julho, cuja melhora frente ao mês anterior foi muito tênue. O quadro de otimismo parece que vem dando lugar a um outro quadro de maior neutralidade, isto é, em que os empresários, mais céticos, não se mostram nem otimistas, nem pessimistas.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, tampouco a sequência de resultados da indústria tem sido mais animadora: de +4,9% no 4º trim/17 para +3,0% no 1º trim/18 e para apenas +1,7% no 2º trim/18. Este movimento também vem sendo acompanhado por praticamente todos os macrossetores industriais, sugerindo a generalidade do processo de enfraquecimento da recuperação do setor.
Bens intermediários ficaram praticamente estáveis no segundo trimestre de 2018 ao variar apenas 0,4% frente ao mesmo período do ano anterior. Vale lembrar que seu resultado no último quarto de 2017 havia atingido 3,9%, recuando para +1,6% já nos primeiros três meses de 2018. Com isso, este macrossetor, que compreende o núcleo do sistema industrial ao estabelecer interações com todas as demais atividades do setor, é quem apresenta mais claramente uma trajetória de desaceleração.
Bens de consumo duráveis, que continuaram liderando o crescimento industrial no segundo trimestre de 2018, também mostram perda de dinamismo, mas neste caso mais concentrada nos últimos três meses. Sua produção avançou 18,2% no 4º trim/17, passando para 17,1% no 1º trim/18 e finalmente para 11,6% no 2º trim/18. Ou seja, o patamar de expansão ainda é significativo, mas a tendência se mostra claramente desfavorável.
Também com acentuada desaceleração em abr-jun/18 estão os bens de capital, que até então vinham conseguindo preservar o ritmo de ampliação de sua produção em suas melhores marcas desde que começou a se recuperar da crise recente: +11,2% no 4º trim/17; +11,1% no 1º trim/18 e +8,1% no 2º trim/18. Uma das causas desse menor crescimento foi o fato de a produção de bens de capital para a indústria ter voltado ao vermelho no segundo trimestre: -2,5% frente ao mesmo período do ano anterior.
Por fim, a única exceção foi o macrossetor de bens de consumo semi e não duráveis, cujo desempenho passou de +0,6% no 1º trim/18 para +0,9% no 2º trim/18. Este caso, porém, merece duas observações: em primeiro lugar, o reforço do resultado foi muito pouco expressivo e, em segundo lugar, 2018 implica uma involução para o macrossetor, já que havia sido capaz de crescer quase 3% nos dois últimos trimestres do ano passado. Em outros termos, mesmo fugindo à regra geral de desaceleração, o quadro de bens semi e não duráveis também não é dos melhores.
Resultados da Indústria
Em junho de 2018, a produção industrial avançou 13,1% na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais, mais do que compensando o tombo de 11% registrado em maio, em função da paralisação do transporte de carga rodoviário nas últimas semanas daquele mês. O final do primeiro semestre do ano foi, assim, marcado por elevada volatilidade, o que sucedeu meses de baixíssimo dinamismo desde a virada do ano. Na série com ajuste, a exceção do resultado excepcional de junho, o único mês de resultado digno de nota havia sido abril, cuja alta foi de 0,9%.
O desempenho da indústria em comparação com o mesmo período de 2017 apresenta desde meados do ano passado uma sequência de variações positivas, em que a única exceção foi maio (-6,6%). Em junho, o resultado ficou novamente no azul: +3,5%. Apesar disso, a evolução em cada um dos trimestres de 2018 aponta para uma nítida desaceleração. Depois de registrar alta de 4,9% no último trimestre de 2017, a indústria perdeu força, crescendo 3,0% no primeiro trimestre de 2018 e apenas 1,7% no segundo trimestre.
Em relação aos macrossetores, na comparação com maio, descontados os efeitos sazonais, os resultados foram todos positivos. O melhor resultado foi registrado por bens de consumo duráveis, com +34,4%, sobrepujando a queda de 26,1 de maio. Em seguida, vieram os bens de capital, com alta de 25,6%, com o que também fez frente à retração de -18,8% do mês anterior. Bens de consumo semi e não duráveis cresceram 15,7% (-13% em maio) e bens intermediários, +7,4% (-6,3% em maio).
Já na comparação de junho de 2018 com junho de 2017, todos os quatro macrossetores indústria também conseguiram crescer. O grande destaque nesta comparação coube igualmente a bens de consumo duráveis, com avanço de 16%, seguido por bens de capital, que aumentaram a produção em 9,5%. Bens de consumo semi e não duráveis registraram alta de 3,2% e bens intermediários, de 1,8%.
Em junho, o aumento de 16% na produção de bens de consumo duráveis retomou uma série de consecutivos meses de crescimento a taxas de dois dígitos que havia sido interrompida pelos eventos de maio. O retorno ao azul se deveu, em grande medida, aos resultados positivos obtidos na fabricação de automóveis (+32,4%). Outras expansões foram assinaladas por móveis (+2,9%) e outros eletrodomésticos (+19,2%). Em sentido oposto, caiu a produção de eletrodomésticos da “linha branca” (-10,2%) e da “linha marrom” (-15,4%) e motocicletas (-16,3%).
O crescimento de bens de capital de 9,5% ante junho de 2017 foi produzida principalmente pela evolução positiva dos bens de capital para equipamentos de transporte (+20,5%), dos bens de capital de uso misto (+17,8%), para construção (+24,7%), para energia elétrica (+2,7%) e agrícolas (+1,3%). O único impacto negativo foi assinalado pelos bens de capital para fins industriais (-4,1%).
O macrossetor de bens de consumo semi e não-duráveis, que ampliou produção em 3,2% ante junho de 2017, teve desempenho explicado pelas expansões nos grupamentos de carburantes (+13,4%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (+4,3%). Por outro lado, os subsetores de semiduráveis (-2,2%) e de não-duráveis (-1,5%) tiveram taxas negativas.
Já bens intermediários apresentou variação positiva de 1,8% frente a junho de 2017, em grande medida, devido aos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+10,3%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (+14,1%), de celulose, papel e produtos de papel (+8,2%), de metalurgia (+3,3%), de indústrias extrativas (+1,6%), de produtos de minerais não-metálicos (+4,8%) e de produtos de metal (+3,6%). As pressões negativas vieram dos produtos alimentícios (-7,7%), produtos têxteis (-10,0%), outros produtos químicos (-2,1%), produtos de borracha e de material plástico (-0,2%) e máquinas e equipamentos (-0,4%).
No acumulado do segundo trimestre de 2018, em que a indústria geral apresentou resultado de +1,7% frente a igual período do ano anterior, indicando uma desaceleração em relação ao primeiro quarto do ano, três dos quatro macrossetores seguiram o mesmo caminho. Bens de consumo duráveis, que tinham expandido 17,1% em jan-mar/18, arrefeceram seu crescimento para 11,6% em abr-jun/18. No caso de bens de capital, a moderação foi de 11,1% para 8,1%, e no caso de bens intermediários, de 1,6% para 0,4% nestes mesmos períodos. A única exceção foi bens de consumo semi e não duráveis, cuja variação passou de +0,6% no primeiro trimestre para +0,9% no segundo trimestre. Por mais que tais bens que tenham apresentado desaceleração, vale observar que seu ritmo de crescimento se manteve extremamente baixo.
Já no acumulado do primeiro semestre de 2018 frente a igual período do ano passado, todos os macrossetores registraram variações positivas: +14,3% em bens de consumo duráveis; +9,5% em bens de capital, +0,9% em bens intermediários e +0,7% em bens de consumo semi e não duráveis.
Por dentro da Indústria de Transformação
A forte expansão de 13,1% da produção industrial geral em junho de 2018 foi acompanhada de crescimento de 14,4% na indústria de transformação, já realizado o ajuste sazonal. O setor extrativo, por sua vez, ficou praticamente estável: +0,3%, lembrando que o setor conseguiu preservar um resultado positivo em maio (+2,2%). Em relação a junho de 2017, o resultado da indústria de transformação foi de +3,7%, enquanto o setor extrativista foi de +1,6%.
Frente a maio de 2018, na série com ajuste sazonal, o acréscimo de 13,1% da indústria geral foi acompanhado por: 22 dos 26 ramos pesquisados. As principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (+47,1%) e produtos alimentícios (+19,4%), seguidos por bebidas (+33,6%), produtos de minerais não-metálicos (+20,8%), celulose, papel e produtos de papel (+17,9%), produtos de borracha e de material plástico (+12,5%), outros produtos químicos (+7,3%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+14,6%), entre outros. Em contraste, dentre as três atividades com queda na produção, o principal impacto no total nacional veio do ramo de outros equipamentos de transporte (-10,7%), que marcou a segunda taxa negativa consecutiva e acumulou perda de 24,0% nesse período.
Na comparação com igual mês do ano anterior, em que a indústria geral apresentou crescimento de 3,5%, variações positivas marcaram o desempenho de 15 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 50,4% dos 805 produtos pesquisados. Os destaques positivos ficaram a cargo de: veículos automotores, reboques e carrocerias (+26,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+11,4%), seguido de bebidas (+13,6%), celulose, papel e produtos de papel (+7,0%), indústrias extrativas (+1,6%), metalurgia (+3,3%) e de produtos de minerais não-metálicos (+4,8%). Já entre as 11 atividades com redução na produção, a principal influência veio de produtos alimentícios (-2,8%), bem como de outros equipamentos de transporte (-14,4%), produtos têxteis (-8,0%), produtos diversos (-10,4%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,1%) e outros produtos químicos (-1,9%).
Já no acumulado no ano de janeiro a junho, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,3%, com resultados positivos em 14 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 49,6% dos 805 produtos pesquisados. Os principais resultados positivos foram verificados em veículos automotores, reboques e carrocerias (+18,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+18,2%), metalurgia (+5,8%), máquinas e equipamentos (+4,3%), celulose, papel e produtos de papel (+4,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+0,9%), bebidas (+2,7%), entre outros. Entre as 12 atividades em queda, as principais influências vieram de outros produtos químicos (-2,8%), indústrias extrativas (-0,7%), produtos alimentícios (-0,6%) e couro, artigos para viagem e calçados (-5,0%).
Exportação
Segundo os dados da Funcex, divulgados pelo IBGE conjuntamente com os resultados da produção industrial, o quantum das exportações de manufaturados no mês de junho de 2018 aumentou 2,4%. Com disso, o resultado no acumulado dos primeiros seis meses do ano foi de +5,5%, ainda superior àquele do mesmo período de 2017 (+3,3%).
Por sua vez, as importações em quantum de matérias-primas para a indústria avançaram +7,3% em junho de 2018 frente a junho de 2017. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, houve expansão de 3,7% frente ao mesmo período do ano passado.
Utilização de Capacidade
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 76,2% em junho de 2018, apenas 0,3 p.p. menor do que o patamar de maio. O atual nível de utilização continua inferior à média histórica do próprio indicador (80,3%).
Já o indicador da CNI ficou em 76,7% em junho de 2018, já descontados os efeitos sazonais, nível superior ao de maio (75,9%), mas ainda razoavelmente abaixo daquele verificado em abril e março (78,1% e 78,2%, respectivamente). Vale lembrar que o indicador havia encerrado o ano de 2017 em 77,9%, o que significa dizer que os eventos excepcionais de maio fizeram a utilização da capacidade instalada perder tudo o que havia progredido nos quatro primeiros meses de 2018, sem conseguir uma integral recomposição em junho. Assim como no caso do indicador da FGV, a utilização da capacidade estimada pela CNI manteve-se abaixo de sua média histórica de 81,1%.
A permanência da utilização da capacidade em níveis historicamente baixos e sem uma trajetória inconteste de acentuada melhora não é um indício favorável para a evolução futura do investimento, isso porque máquinas e equipamentos atualmente ociosos deverão ser postos em funcionamento antes de os empresários pensarem em ampliar sua capacidade de produção. Em contrapartida, a existência de capacidade ociosa significa que existem plenas condições de oferta para garantir uma recuperação da atividade econômica sem pressões inflacionárias.
Estoques
De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, os estoques de produtos finais da indústria em junho de 2018 assinalaram índice de 48,4 pontos, indicando uma normalização do escoamento da produção, após de atingido em maio (54,5 pontos) patamar dos mais elevados. Vale lembrar que o indicador acima de 50 pontos indica aumento dos estoques e abaixo, redução deles. Este resultado em junho de 2018 foi condicionado tanto pelo segmento da indústria de transformação, cujo indicador de estoques ficou em 48,5 pontos, como pela indústria extrativa que, por sua vez, ficou em 43 pontos.
Na avaliação dos empresários, os estoques efetivos da indústria geral continuaram acima do nível planejado (isto é acima de 50 pontos), como tem ocorrido desde o mês de março, atingindo o patamar de 50,4 pontos. No caso do setor extrativo e no caso da indústria de transformação, o indicador de satisfação dos estoques ficou em 50,5 pontos e 46,7 pontos, respectivamente.
No grupo industrial da indústria de transformação, 20 dos 27 ramos acompanhados pela CNI tiveram estoques iguais ou menores do que o planejado (50 pontos) em junho de 2018, como em outros equipamentos de transporte (42,2 pontos), derivados de petróleo (42,9 pontos) e alimentos (47,3 pontos). Cabe observar que este foi o primeiro avanço do número de setores com estoques iguais ou abaixo do planejado após quatro retrações seguidas. Em contraste, ficaram com estoques efetivos acima do planejado os setores de calçados (54,5 pontos), máquinas e equipamentos (54,1 pontos), têxteis (53,7 pontos) e móveis (52,9 pontos) entre outros.
Confiança e Expectativas
Como indicativo da evolução futura da indústria, a evolução recente do Índice de Confiança do Empresário da Indústria de Transformação da CNI (ICEI) voltou a ficar acima do patamar de 50 pontos em julho: em 50,3 pontos, depois de ter apresentado expressiva deterioração em junho (49,7 pontos). Este retorno a um quadro de confiança (acima de 50 pontos), não foi suficiente para uma recomposição completa, mantendo-se longe do nível em torno de 59 pontos verificado no primeiro trimestre de 2018. Em outros termos, os empresários do setor vinham se mantendo otimistas, porém cada vez menos, até junho, quando voltaram ao campo do pessimismo. Julho trouxe novamente o otimismo, mas menos intenso do que já havia sido no início do ano.
Este desempenho de julho resultou da estabilidade de seu componente de expectativas para o futuro (de 53,4 pontos em junho para 53,6 pontos em julho), acima da faixa dos 50 pontos. Em relação o futuro, os empresários ainda estão otimistas, mas o indicador, que já registrou valores acima de 60 pontos no primeiro trimestre do ano, indica que houve deterioração do quatro. Já o componente de avaliação das condições atuais dos negócios, apresentou melhora, mas continua na faixa que indica pessimismo dos empresários (abaixo de 50 pontos), ao passar de 42,5 pontos em junho para 43,6 pontos em julho. Vale notar que desde agosto de 2017 o indicador não ficava abaixo dos 50 pontos.
Por sua vez, o Índice de Confiança da Indústria de Transformação da FGV, que voltou a indicar otimismo desde fevereiro de 2018 (100,4 pontos), permanece praticamente sobre a marca dos 100 pontos: 100,1 pontos tanto em junho como em julho, sugerindo um quadro de neutralidade, isto é, em que os empresários estão nem otimistas nem pessimistas. Seu componente de avaliação das condições correntes, que havia caído abaixo da linha de 100 pontos em junho, manteve-se nesta faixa em julho: 99 pontos. Seu componente expectacional, contudo, indicou arrefecimento do otimismo registrado em junho (105 pontos), ao ficar em 101,1 pontos em julho.
Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services. Seu nível vinha se mantendo acima de 50 pontos desde abril de 2017, indicando melhora das condições de negócio, caiu em junho de 2018 para 49,8 pontos e não se recuperou a contento em julho: 50,5 pontos, depois de ter oscilado em torno a uma média de 52,5 pontos no último trimestre de 2017 e no primeiro de 2018.
Os indicadores de confiança acima mencionados, notadamente seu componente referente às avaliações dos negócios correntes, sugerem que o desempenho industrial em julho pode decepcionar, não trazendo o necessário reforço do dinamismo da produção para efetivamente superar as perdas sofridas ao longo da crise recente.
Anexo Estatístico
Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)