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                          IEDI na Imprensa - VW e Ford anunciam aliança global para fortalecer competitividade

                          Publicado em: 20/06/2018

                          Valor Econômico

                          Rodrigo Rocha e Ivo Ribeiro

                          A alemã Volkswagen e a americana Ford Motor Company, duas gigantes da indústria automotiva mundial, firmaram ontem na Alemanha e Estados Unidos um acordo - Memorando de Entendimentos - que define estudos para uma aliança estratégica global. A parceria, conforme as duas montadoras de veículos, é destinada a fortalecer a competitividade de cada uma das companhias, bem como melhor atender seus clientes globalmente.

                          As duas montadoras vão estudar potenciais projetos em várias áreas - incluindo o desenvolvimento conjunto de uma linha de veículos comerciais para melhor atender às necessidades em evolução de seus clientes. A potencial aliança não envolverá acordos acionários, incluindo participações proprietárias cruzadas.

                          Ambas as companhias vêm enfrentando grandes desafios, e problemas, nos últimos anos. E têm sido fustigadas pelo aumento da concorrência de grupos asiáticos, dentre eles a ofensiva de montadoras chinesas.

                          A Ford fez anúncios recentes de corte de custos. Anunciou um plano de US$ 25,5 bilhões até 2022, ante US$ 14 bilhões previstos no plano anterior anunciado em 2017 e elevar as margens de lucro nos próximos anos. A marca não pretende mais investir em novas gerações de sedãs tradicionais para América do Norte, o maior mercado da montadora americana sediada em Dearborn, Michigan.

                          "A Ford está empenhada em melhorar nossa qualificação como negócio e alavancar modelos de negócios adaptativos - que incluem trabalhar com parceiros para melhorar nossa efetividade e eficiência", afirmou Jim Farley, presidente de Mercados Globais da Ford, no comunicado das duas companhias feito ontem.

                          "Essa potencial aliança com o Grupo Volkswagen é mais um exemplo de como podemos nos tornar mais ajustados como negócio, criando ao mesmo tempo um portfólio global de produtos vencedores e expandindo nossas capacidades", acrescentou Farley.

                          Já a VW ainda enfrenta desdobramentos do escândalo de emissões dos veículos a diesel, que ficou conhecido como "dieselgate". Recentemente, a Justiça alemã multou em € 1 bilhão a fabricante, que se declarou culpada no caso. O grupo fraudou cerca de 11 milhões de carros pelo mundo - eram equipados com um software que burlava testes de emissões. Anteontem, o presidente da controlada Audi foi preso ainda em decorrência do caso.

                          Thomas Sedran, diretor de Estratégia do grupo Volkswagen, declarou: "As demandas do mercado e dos clientes estão se modificando a uma velocidade incrível. Ambas as empresas já têm posições fortes e complementares em diferentes segmentos de veículos comerciais. Para se adaptarem a um ambiente desafiador, é da mais alta importância ganhar flexibilidade por meio de alianças".

                          Segundo afirmou, este é um elemento central da Estratégia 2025 do grupo automotivo alemão. "A potencial colaboração industrial com a Ford é vista como uma oportunidade para melhorar a competitividade global das duas companhias", acrescentou.

                          Para o economista Julio Gomes de Almeida, diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), a operação é o primeiro passo de um movimento da indústria automotiva tradicional para enfrentar as mudanças que devem atingir o setor nos próximos anos.

                          "O momento é de transformação para a indústria automobilística, por conta das revoluções tecnológicas recentes e é um movimento importante para fortalecê-las", afirma Almeida. Ele cita, por exemplo, o avanço dos carros autônomos e dos veículos elétricos. "O carro elétrico é um outro conceito, outra cadeia produtiva, o que significa uma revisão completa da industria, muito de autopeças, por exemplo, muda."

                          A visão do representante do IEDI é de que essa mudança de tecnologia abriria espaço para novos concorrentes, e uma aliança fortaleceria a dupla diante de um possível aumento de competitividade.

                          Em produção, a duas companhias somaram aproximadamente 17 milhões de unidades por ano, levando em conta os dados de 2017. O número supera os 10,61 milhões de veículos produzidos pela aliança Renault - Nissan no ano passado, a mais recente ameaça para os alemães.

                          Separadamente, a VW, companhia sediada em Wolfsburg, dona de 12 marcas em sete países europeus, fabricou 10,7 milhões de veículos. A montadora americana, 6,6 milhões unidades.

                          No Brasil, a produção do ano passado das duas marcas aproximou-se dos 660 mil unidades entre veículos leves e comerciais, sendo 408,3 mil da Volks, e outros 248 mil da Ford. A maior fabricante do país no ano passado foi a General Motors, com 412,3 mil unidades produzidas.

                          As duas companhias fizeram um movimento parecido nos anos 80, que durou entre 1987 e 1996. Elas organizaram uma joint venture regional, a Autolatina, para atuação apenas nos mercados de Brasil e Argentina.

                          Uma grande aliança conhecida do setor é a de 2016, quando a Renault-Nissan anunciou a compra da japonesa Mitsubishi. Fiat Chrysler, resultado de uma fusão anos atrás, buscou alianças com a própria Volks e com a GM.

                          No comunicado, as duas montadoras também afirmaram que vão fornecer mais detalhes do acordo à medida que as negociações sobre a aliança avançarem. Colaborou Paula Selmi

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