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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 09/03/2021

                          Dificuldades à frente

                          O faturamento real do setor de serviços, depois de ter ficado estável em dez/20, voltou ao azul em janeiro do presente ano, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE. O resultado, porém, foi fraco e as altas estiveram concentradas em poucos ramos. Frente ao mês anterior, já com ajuste sazonal, registrou aumento de apenas +0,6%.

                          Com a acomodação na virada do ano, a trajetória recente de reação dos serviços continuou insuficiente para restabelecer os níveis de faturamento anteriores ao choque da Covid-19 em mar-abr/20. Em jan/21 o setor encontrava-se 3% abaixo de fev/20 e as perspectivas para os próximos meses não são favoráveis, já que o número de casos de Covid-19 seguiu em alta neste início de ano, a ponto de muitos prefeitos e governadores voltarem a impor medidas mais restritivas em março.

                          O desempenho de jan/21 foi impulsionado por apenas dois dos cinco ramos identificados pelo IBGE. Foram eles: serviços profissionais, administrativos e complementares e serviços de transporte, seus auxiliares e correios, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Serviços – total: +2,4% em nov/20; 0% em dez/20 e +0,6% em jan/21;

                               •  Serviços prestados às famílias: +8,5%; -4,0% e -1,5%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +0,7%; +0,5% e -0,7%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares: +2,3%; +0,1% e +3,4%;

                               •  Transportes e correios: +1,9%; -0,2% e +3,1%;

                               •  Outros serviços: +0,6%; +5,0% e -9,2%, respectivamente.

                          O resultado de +3,1% em jan/21 para o ramo de transportes foi o mais forte desde ago/20 (+3,6%) e interrompeu a tendência de desaceleração que vinha apresentando desde então. Ainda assim, seu faturamento permaneceu 2,7% abaixo de fev/20, em grande medida devido ao transporte aéreo (-27,4%), cuja reação permanece bloqueada, mas também ao transporte terrestre, que está 5,7% aquém do pré-choque da Covid-19.

                          Para o ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares, que reúne atividades geralmente terceirizadas pelas empresas, o avanço de +3,4% em jan/21 foi o mais forte de sua retomada, iniciada em jun/20, compensando a virtual estagnação de dezembro último (+0,1%). Também neste caso, continua abaixo do nível de faturamento de fev/20 (-4,7%), devido ao seu componente de serviços administrativos e complementares (-7,9%).

                          Entre os que ficaram no vermelho neste início de ano, o pior resultado foi em outros serviços, que agrega um conjunto diversificado de atividades, como serviços financeiros, imobiliários, rurais etc. Seu faturamento caiu -9,2% ante dez/20. Foi uma queda tão intensa quanto o momento mais grave da pandemia (-9,8% em abr/20), fazendo com que este ramo ficasse 3,2% abaixo de fev/20.

                          Serviços prestados às famílias recuou pela segunda vez consecutiva, o que pode estar representando uma reversão do seu processo de recuperação. Livre de efeitos sazonais, caiu -4,0% em dez/20 e -1,5% agora em jan/21, devido, sobretudo, a alojamento e alimentação. Este ramo de serviços reúne atividades entre as mais atingidas pela pandemia e permanece muito abaixo do patamar pré-crise: -29,9%.

                          Já os serviços de informação e comunicação resvalaram para o terreno negativo em jan/21 devido aos seus componentes de serviços de edição e agências de notícias e de tecnologia da informação. Estratégico em tempos de home office e de isolamento social, este ramo já superou o pré-crise e encontrava-se 2,6% acima do patamar de faturamento de fev/20.

                          Segundo os dados para o mês de janeiro da Pesquisa Mensal de Serviços divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou acréscimo de 0,6% frente a dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2020) aferiu-se redução de 4,7%. No acumulado de 12 meses e no acumulado do ano registraram-se decréscimos de 8,3% e 4,7%, respectivamente. 

                          Na comparação com o mês imediatamente anterior, na série dessazonalizada, dois dos cinco segmentos analisados apresentaram incrementos: serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%) e transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (3,1%). Por outro lado, os demais segmentos apresentaram retrações: outros serviços (-9,2%), serviços prestados às famílias (-1,5%) e serviços de informação e comunicação (-0,7%). Já para o segmento das atividades turísticas registrou-se crescimento de 0,7% na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal.

                          Na comparação com janeiro de 2020, o segmento de serviços de informação e comunicação (1,7%) apresentou expansão. Os quatro segmentos analisados restantes registraram decréscimos em relação à mesma base de comparação (mesmo mês do ano anterior): serviços prestados às famílias (-27,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,7%), transporte, serviços auxiliares dos transportes e correio (-4,0%) e outros serviços (2,2%). Já para o segmento de atividades turísticas houve retração de 29,1% frente a janeiro de 2020.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de janeiro de 2021 frente ao mesmo mês do ano anterior (janeiro/2020), 9 dos 27 estados apresentaram incrementos: Amazonas (13,7%), Acre (10,4%), Amapá (9,2%), Roraima (8,6%), Santa Catarina (3,7%), Pará (2,9%), Mato Grosso do Sul (2,3%), Minas Gerais (1,7%) e Maranhão (0,2%). Por outro lado, as 18 unidades federativas restantes apresentaram variações negativas, sendo as maiores: Mato Grosso (-19,8%), Alagoas (-11,3%), Ceará (-11,0%), Rio Grande do Norte (-10,9%), Sergipe (-10,6%), Pernambuco (-10,3%), Bahia (-10,1%) e Paraná (-9,2%). 

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                          Publicado em: 15/04/2021

                          Em fev/21, houve reação no setor de serviços, após a virtual estagnação dos meses anteriores, mas diante da piora do quadro sanitário o risco é da melhora vir a ser efêmera.

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                          Para a indústria, a trajetória de desaceleração que vinha se desenhando nos últimos meses se converteu em nova queda da produção em fev/21.

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                          Em 2021, o comércio exterior brasileiro vem ganhando tração, com ampliação das exportações e das importações de diferentes produtos.

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                          Em jan/21, a indústria continuou se expandindo, mas nem por isso conseguiu evitar razoável desaceleração, em função de um quadro econômico mais desafiador.

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