Carta IEDI
Desaceleração generalizada, sobretudo na indústria de alta tecnologia
A retomada da indústria vem perdendo força desde o começo de 2018. Embora tenha permanecido positiva, a taxa de crescimento da produção física se reduziu trimestre após trimestre desde a entrada do ano na comparação com o mesmo período de 2017. Assim, saímos de um dinamismo satisfatório de +4,9% em out-dez/17 para apenas +1,7% no segundo trimestre do presente ano. A desaceleração foi ainda mais intensa na indústria de transformação: de +5,8% para +1,7%, respectivamente.
Esta é uma trajetória nada animadora para o setor, que ainda tem muito a reaver das pesadas perdas de 2014-2016. Não custa relembrar que a produção da indústria geral encontrava-se, no final da primeira metade de 2017, cerca de 14% abaixo de seu pico histórico atingido em março de 2011. A defasagem de bens de capital e de bens de consumo duráveis, por sua vez, chega a ser muito superior a este patamar. Em outras palavras, sobretudo diante do rápido avanço tecnológico pelo qual o setor vem passando no mundo, não há tempo a perder para restabelecer o dinamismo da indústria brasileira.
O estudo sintetizado nesta Carta IEDI traz um panorama da evolução industrial segundo a intensidade tecnológica de seus diferentes ramos. A metodologia utilizada baseia naquela desenvolvida pela OCDE, que agrupa a indústria de transformação em quatro faixas distintas: alta, média-alta, média-baixa e baixa intensidade tecnológica. Como veremos a seguir, os resultados minguaram em três das quatro faixas, sendo que a única exceção tampouco trouxe algum alento.
A indústria de alta intensidade tecnológica foi quem teve a pior performance. Havia recobrado o crescimento e vinha ganhando velocidade, atingindo +13,1% no 1º trimestre de 2018 ante igual período do ano anterior, até o segundo trimestre do ano, quando registrou um tombo de -5,8%. Este foi o pior resultado trimestral entre as quatro faixas. Todos os seus componentes apresentaram deterioração, com destaque para o setor farmacêutico (+8,4% no 1º trim/18 e -0,6% no 2º trim/18). Equipamentos de rádio, TV e comunicação, que cresciam a dois dígitos desde final de 2016, atingindo a melhor marca no 1º trim/18 (+31,6%), arrefeceram para +9,4%. A única exceção, a preservar o mesmo ritmo de crescimento foi material de escritório e informática (+24,1% no 2º trim/18).
Outra faixa a entrar novamente em terreno negativo foi a de baixa intensidade tecnológica. A queda foi de 2,3% no 2º trim/18, representando a etapa mais dramática de uma trajetória de clara e continuada desaceleração iniciada já no 4º trim/17. Neste caso, não só a perda de dinamismo foi generalizada entre seus ramos, como a maioria deles também ficou no vermelho em abr-jun/18, notadamente têxteis, couros e calçados, que registrou o pior resultado: -5,1% frente a igual período do ano anterior. O único ramo a preservar o sinal positivo foi madeira e seus produtos, papel e celulose, com +1%, patamar bem abaixo do primeiro semestre de 2018 (+7,1%).
Já a indústria de média-alta intensidade tecnológica evitou a queda, mas nem por isso se saiu muito bem. Seu ritmo de crescimento que havia atingido +11,3% em out-dez/17, refluiu para +8,4% em jan-mar/18 e finalmente para apenas +2,8% em abr-jun/18. Veículos, reboques e semi-reboques, que tem sido o ramo mais dinâmico desta faixa, continuou crescendo a um ritmo forte no 2º trim/18 (+16,3%), mas já teve dias melhores. Máquinas e equipamentos mecânicos também sofreram forte desaceleração (de +7,1% para +1,7% do 1º para o 2º trim/18). Máquinas e equipmanetos elétricos e produtos químicos (exceto farmacêuticos), por sua vez, já não vinham bem e pioraram ainda mais: -1,1% e -3,1%, respectivamente, no segundo trimestre.
Por fim, a faixa com melhora no resultado: a indústria de média-baixa intensidade tecnológica. Neste caso, a estabilidade (0%) registrada no acumulado dos três primeiros meses de 2018 deu lugar a um crescimento de 2,8% no trimestre seguinte. Duas ressalvas cabem a este desempenho. Em primeiro lugar, a despeito da aceleração, o ritmo do 2º trim/18 ficou abaixo daquele do 4º trim/17 (+3,8%). Em segundo lugar, apenas um ramo foi responsável por esta melhora: produtos de petróleo refinado e outros combustíveis, que reverteu uma queda de -5,9% em crescimento de +7% do primeiro para o segundo trimestre do ano. Todos os demais ramos perderam dinamismo, com minerais não-metálicos aprofundando sua queda (-1,6% no 2º trim/18).
Uma visão geral da indústria de transformação
A produção física da indústria de transformação cresceu 14,4% em junho de 2018 frente a maio, pela série dessazonalizada, mais do que contrabalançando a queda de 12,4% observada na passagem do quarto para o quinto mês, decorrente da paralisação dos caminhoneiros. Assim, nessa base de comparação, houve três meses de sinal negativo – janeiro, fevereiro e maio – e três de positivo. Em relação a junho de 2017, aumentou 3,7%, com o segundo trimestre do ano crescendo 1,7%. No primeiro semestre, a indústria de transformação cresceu 2,8%, devendo-se tanto ao desempenho do primeiro trimestre. Nos doze meses encerrados em junho, cresceu 3,6%.
No caso da indústria geral (ramo extrativo mineral e o de transformação), pelos dados dessazonalizados, as variações seguiram os efeitos da greve dos caminhoneiros, declinando 11,0% na passagem de abril para maio, recuperando-se no período subsequente, com taxa de 13,1%. Na comparação entre meses de junho e segundos trimestres de 2018 e 2017, a indústria de transformação puxou o desempenho da geral, que teve taxas de 3,5% e 1,7%, respectivamente. Nessas duas últimas bases comparativas, a extração mineral cresceu 1,6% e 1,2%, respectivamente. No acumulado do ano, a indústria geral cresceu 2,3%, e, em doze meses, 3,2%. Vale notar que a maior variação em doze meses frente à comparação entre primeiros semestres, seja para a indústria geral, seja para a de transformação reflete não apenas a greve dos caminhoneiros, mas também um menor dinamismo no decorrer do primeiro semestre.
A indústria de transformação por intensidade tecnológica
A produção física da indústria de transformação pode ser tratada de modo mais pormenorizado mediante sua divisão em quatro segmentos de intensidade tecnológica, em conformidade com a metodologia da OCDE: alta intensidade, media-alta, média-baixa e baixa intensidade.
Como ressalva, desde os mais recentes aprimoramentos metodológicos da PIM-PF, está se considerando a indústria de transformação sem a atividade de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos. Tal ramo passou a ser discriminado em versão mais recente da Classificação Industrial Internacional Uniforme (CIIU) e, por conseguinte, na versão 2 da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Na sequência, estão os resultados selecionados para as faixas de intensidade tecnológica, com dados sujeitos à revisão.
Ao se confrontar o segundo trimestre de 2018 com o mesmo período de 2017, as faixas de média-alta e de média-baixa intensidade lograram expansão, mesmo com o mês de maio adverso. Os segmentos de alta e de baixa intensidade retrocederam, taxas de -5,8% e de -2,3%, respectivamente. No comparativo entre meses de junho, esses sinais se mantiveram para cada faixa. No acumulado do ano, somente o segmento de baixa intensidade se retraiu, enquanto, em doze meses, todas as quatro faixas registraram expansão, com destaque para o de média-baixa intensidade tecnológica.
A faixa de alta intensidade registrou declínio de 5,8% no segundo quarto de 2018. O resultado de junho concorreu sobremaneira para tanto, com retrocesso de 10,6% em relação ao sexto mês de 2017. Tal desempenho arrefeceu a recuperação do semestre. Mesmo assim, a produção cresceu 3,4% não só na comparação entre primeiros semestres de 2018 e de 2017, mas também em doze meses. Em junho, conforme o IBGE, a fabricação de aviões também declinou. A indústria farmacêutica também puxou o resultado para baixo no mês e no segundo trimestre. Já o complexo eletrônico como um todo atuou em sentido contrário em todas as bases de comparação.
O segmento de média-alta intensidade, por sua vez, logrou expansão de sua produção física, crescendo 2,8% na comparação entre abril-junho de 2018 e igual período do ano passado. A indústria automotiva e a de máquinas e equipamentos mecânicos ou não especificados noutras atividades puxaram tal resultado. O ramo automobilístico também liderou o incremento de junho, levando a faixa de média-alta a crescer 7,1%. O desempenho no segundo trimestre, embora positivo, arrefeceu o ímpeto no semestre, ainda que tenha sido a maior expansão dentre as quatro faixas. Em doze meses, a variação atingiu 7,2%, também a melhor performance dentre os quatro segmentos.
A indústria de média-baixa cresceu 2,8% no segundo quarto de 2018 ante igual trimestre do ano passado. Junto com a faixa de média-alta foi o melhor desempenho dentre as quatro faixas nessa base comparativa. E junho concorreu para tanto, com incremento de 5,5% frente ao mesmo mês de 2017. A performance no segundo trimestre mais do que contrabalançou a do primeiro, conduzindo o primeiro semestre a crescer 1,4%. Em doze meses, a expansão foi de 1,5%, sendo a mais fraca dentre os quatro segmentos. Tais comportamentos são em muito explicados pela fabricação de produtos de petróleo refinado, álcool e afins e pela produção de bens metálicos, inclusive siderúrgicos. Ambos cresceram bem em junho e no segundo trimestre, puxando os demais resultados dessa faixa de intensidade tecnológica.
O segmento de baixa intensidade sofreu retração em abril-junho de 2017, de 2,3%. Junho apresentou também declínio, de 0,9%, puxado pela fabricação de alimentos, bebidas e fumo e pelas atividades mais intensivas em trabalho. O recuo em abril-junho concorreu para que o semestre terminasse com ligeira queda, de 0,1%. Em doze meses, a faixa como um todo ainda registrou expansão, de 2,0%, puxado pela fabricação de alimentos, bebidas e fumo e pela fabricação de produtos madeireiros, papel e celulose, além de impressos. Este último ramo, aliás, logrou crescimento nas quatro bases de comparação.
Alta intensidade tecnológica
No segundo trimestre, frente ao mesmo período de 2017, a produção física da faixa de alta intensidade diminuiu 5,8%. Tal declínio foi puxado pelo próprio mês de junho que apresentou recuo de 10,6% vis-à-vis igual mês do ano anterior, quando a própria indústria aeronáutica declinou. Nessas duas bases de comparação, foi a faixa de intensidade tecnológica que mais retrocedeu. Ainda assim, tais performances não impediram o crescimento de 3,4% tanto no primeiro semestre frente a igual acumulado de 2017, quanto em doze meses.
A indústria farmacêutica, que vinha dando sinais de recuperação, sofreu retração de 0,6% em abril-junho, queda puxada pelo mês de junho, com recuo de 1,8%. Mesmo assim, o desempenho no acumulado até junho foi de 3,6%. Porém o comportamento d primeiro semestre como um todo foi insuficiente para uma taxa positiva em doze meses, variação de -1,0%.
Quanto ao complexo eletrônico, um dos mais afetados pela crise em 2015 e 2016, cresceu 10,7% no primeiro semestre, mesmo com junho apresentando incremento modesto de 1,1%. Por conta também de um primeiro trimestre ainda mais auspicioso, o primeiro semestre registrou aumento de 18,2% frente a igual acumulado de 2017. Em doze meses, a performance é ainda melhor: 18,9%. A fabricação de material de escritório e informática foi o único dos ramos do complexo a crescer em todas as quatro bases de comparação, arrefecendo as retrações dos demais da faixa de alta intensidade. Logrou incremento de 24,1% em abril-junho, com junho crescendo 23,4%. Dado o desempenho de janeiro-março, o primeiro semestre apresentou expansão de 25,2%, o que puxou o resultado em doze meses, a variação de 22,1%.
O maior dos três ramos do complexo no País, a fabricação de equipamentos de rádio, TV e comunicação, que encampa também partes e componentes eletrônicos empregados não só nela, mas numa gama cada vez mais ampla de ramos econômicos, cresceu 9,4% no segundo trimestre frente a igual período de 2017, mesmo com o declínio de 4,2% em junho. Na comparação entre primeiros semestres, a expansão foi de 20,3%, sendo que, em doze meses, foi ligeiramente maior, de 20,6%.
Dentre do complexo eletrônico, a fabricação de equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de precisão e material ótico, porém, sofreu queda tanto no confronto entre meses de junho, taxa de -6,0%, quanto entre segundos trimestres, variação de -3,0%. Tais quedas levaram ao recuo de 4,2% no primeiro semestre. Apesar de tanto, em doze meses ainda registrou acréscimo, de 3,6%.
Média-alta intensidade tecnológica
O segmento de média-alta intensidade tecnológica continua dinâmico, crescendo 2,8% no segundo trimestre, mesmo com maio adverso devido à paralisação dos caminhoneiros. Junho trouxe a recuperação, com aumento de 7,1%. No primeiro semestre, a faixa de média-alta cresceu 5,5%. Em doze meses, a expansão foi 7,2%. Em todas as bases comparativas, a faixa de média-alta logrou os melhores desempenhos.
Dentro da faixa, há diferenças entre as performances dos ramos. A fabricação de veículos automotores tem liderado a recuperação dessa faixa. No segundo trimestre, produziu 16,3% a mais do que no mesmo período de 2017, com junho puxando tal resultado: 26,7%. Com o primeiro trimestre tendo desempenho ainda melhor, o primeiro semestre cresceu 18,3%. Em doze meses, a expansão atingiu 20,3%. Ressalte-se que estas altas taxas por conta dessa indústria ter sido uma das mais impactadas pela crise, logo tendo uma base de comparação baixa, tal como foi observado no complexo eletrônico.
Os ramos mais associados à indústria de bens de capital – fabricação de máquinas e equipamentos elétricos; e fabricação de máquinas e equipamentos mecânicos e não especificados em outras atividades – tiveram comportamento distintos. A produção de equipamentos elétricos declinou 1,1% no segundo trimestre, com junho também apresentando taxa negativa, -0,3%. No acumulado do ano, a queda foi de 1,3%, enquanto, em doze meses, declinou 0,7%. Já a fabricação de máquinas mecânicas ou não especificadas noutros ramos produziu 1,7% a mais em abril-junho de 2018 vis-à-vis o mesmo trimestre do ano passado. Em março, cresceu 0,7%. Com o bom desempenho com primeiro trimestre, o semestre inicial de 2018 fechou com incremento de 4,3%, puxando a expansão em doze meses, de 4,1%.
A indústria química, a seu turno, retrocedeu 3,1% no segundo trimestre, sofrendo declínio de 0,9% em junho. Com isso, no acumulado até junho, sua produção recuou 1,5%. Apesar dessas quedas, em doze meses, o desempenho foi positivo, 0,5%. Frisa-se que tal atividade responde por porção relevante da produção de bens intermediários.
Média-baixa intensidade tecnológica
A produção física do segmento de média-baixa intensidade cresceu 2,8% no segundo trimestre de 2018, com o junho contribuindo para tanto, variação de 5,6%. Tais expansões puxaram o desempenho tanto na comparação entre primeiros semestres de 2018 e de 2017, taxa de 1,4%, quanto em doze meses, incremento de 1,5%. A produção de bens metálicos, que inclui a siderurgia, e a de derivados do refino de petróleo, álcool e afins são as atividades que têm ditado em boa medida o comportamento da produção física dessa faixa.
A indústria de bens de petróleo refinado, álcool e outros combustíveis respondeu em larga medida pelos aumentos quer em abril-junho, alta de 7,0%, quer em junho, aumento de 11,4%. Assim, sua produção cresceu 0,9% no primeiro semestre e 0,1% em doze meses.
Quanto à fabricação de produtos metálicos, sua produção aumentou 2,2% no trimestre em pauta, com o mês de junho puxando tal expansão, com taxa de 2,5%. No primeiro semestre, a expansão foi ainda superior, 3,9%, sendo que, em doze meses chegou à variação próxima, 3,7%.
A indústria de produtos de minerais não-metálicos sofreu queda de 1,6% no segundo trimestre, apesar do bom desempenho em junho, quando cresceu 4,6%. O declínio em abril-junho concorreu para a retração no primeiro semestre, de 1,0%, e o declínio em doze meses de 0,6%.
Já a fabricação de borracha e produtos plásticos, em abril-junho, ficou praticamente estável em abril-junho, com junho crescendo 0,2%. Essa estagnação no segundo trimestre não impediu a expansão de 2,4% no primeiro semestre e de 4,6% em doze meses.
Baixa intensidade tecnológica
A produção da indústria de baixa intensidade tecnológica sofreu queda de 2,3% na comparação entre segundos trimestres de 2018 e de 2017, sendo que em junho o declínio foi de 0,9%. Desse modo, o primeiro semestre registrou variação de -0,1%, retração puxada pelo desempenho de abril-junho. Ainda assim, em doze meses, a faixa de baixa intensidade cresceu 2,0%.
O agrupamento mais expressivo dentre os ramos desse segmento, o das indústrias de alimentos, bebidas e de fumo, declinou 2,3% em abril-junho, com recuo de 0,6% em junho. Com tal queda no segundo trimestre, o primeiro semestre teve retração de 0,2%, sentindo o impacto da paralisação dos caminhoneiros em maio. Já em doze meses, o mais representativo dos ramos cresceu 2,1%.
O principal destaque positivo na faixa de baixa intensidade foi o conjunto dos ramos madeireiro, de papel e celulose, gráficas e afins cuja produção no segundo trimestre cresceu 1,0%, puxada pelo mês de junho, 6,1%. Dessa forma, logrou expansão de 4,0% no acumulado até o sexto mês e de 4,4% em doze meses.
Os outros dois ramos se caracterizam pelo uso mais intensivo da força de trabalho que os demais de baixa intensidade e se retraíram no segundo trimestre. As atividades de fabricação de manufaturados não especificados noutras indústrias e de produtos reciclados sofreram recuo de 4,9% em abril-junho, com o mês de junho concorrendo para tanto, retrocesso de 10,4%. Desse modo, o primeiro semestre apresentou queda de 3,1%. Ainda assim, em doze meses, registrou expansão de 0,3%.
O agrupamento das indústrias têxtil, de vestuário, calçados e artigos de couro teve retração de 5,1% no segundo quarto do ano, tendo o desempenho de junho concorrendo para tanto, queda de 5,3%. No primeiro semestre, sua produção física diminuiu 3,4%. Tais números foram o suficiente para que, em doze meses, o ramo voltasse a registrar retração, de 0,4%.