A alavanca do crédito em 2023
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O crédito, quando ofertado em condições adequadas e utilizado com responsabilidade, é uma poderosa alavanca do dinamismo econômico, viabilizando investimentos e decisões de consumo de bens de maior valor. Em 2023, tal mecanismo foi pouco favorável ao crescimento, devido às elevadas taxas de juros, ao endividamento prévio das famílias e também à maior aversão a riscos dos credores na esteira da crise das lojas Americanas. O crédito bancário novo se expandiu +4,8%, isto é, bem menos do que em 2022, mantendo estável a relação crédito/PIB no país.
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+8,8%
Descontada a inflação, foram as concessões às famílias (+8,8%) que puxaram o crédito total, a despeito da desaceleração de modalidades mais arriscadas vis-à-vis a evolução de 2022.
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Para as empresas, contudo, o crédito novo ficou estagnado (+0,1%) em termos reais, dando uma sinalização positiva apenas no último trimestre de 2023 (+5,8%).
+0,1%
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