DESTAQUE IEDI
28/03/2025
 
Declínio interrompido
 
Em 2024, interrompemos a trajetória recente de queda da participação da indústria no nosso PIB. O aumento desta relação – que para muitos analistas sintetiza a chamada “desindustrialização” – foi pequeno, mas poderia ter continuidade. O grande obstáculo, no curto prazo, é a alta das taxas de juros, que prejudica o investimento e a demanda dos bens duráveis que a indústria produz. Num prazo mais longo, o desafio é continuar fazendo reformas que reduzam o Custo Brasil, ampliem a produtividade do setor e o integrem mais na economia global.
 
12,9%
No período recente, a participação da indústria de transformação no PIB do Brasil recuou em 7 dos últimos 10 anos, já descontada a inflação, saindo de 12,9% em 2014 para 10,7% em 2023.
 
 
Em 2024, esta relação subiu para 10,8%, o que deve ser visto com cautela, pois pequenas altas anteriores não tiveram continuidade e seguimos longe dos patamares já registrados no país.
 
10,8%
 
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