DESTAQUE IEDI
16/08/2021
 
Mudanças climáticas e comércio exterior
 
Sustentabilidade ambiental e comércio exterior são temas que devem se interrelacionar cada vez mais daqui para frente. Há um mês, a União Europeia anunciou a criação de um mecanismo de ajuste transfronteiriço do preço de carbono (CBAM), que consiste em uma taxa sobre as exportações de outros países para o bloco. A medida busca assegurar condições isonômicas de concorrência entre estrangeiros e europeus, que arcam com custos crescentes com investimentos e regulamentações mais exigentes para reduzir suas emissões de CO2. A UNCTAD identificou os parceiros comerciais da UE mais afetados: podem perder mais países emergentes exportadores de bens como cimento, aço, alumínio e fertilizantes. Estima, contudo, que o impacto efetivo sobre as emissões será pequeno.
 
Entre os 20 países mais expostos à decisão da União Europeia, Rússia e China estão em 1º e 2º lugar, segundo a UNCTAD, devido às suas exportações de minerais (alumínio e aço).
 
 
Já o Brasil, muito em função do valor de suas exportações para o Bloco de ferro e aço, seria o 8º país mais exposto ao CBAM, próximo dos Estados Unidos, que aparece em 9º lugar.
 
 
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