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Entre nov/21 e nov/22, a taxa básica de juros (Selic), principal instrumento do Banco Central para combater a inflação, subiu de 7,75% ao ano para 13,75% ao ano, o que foi sendo repassado progressivamente às demais taxas do mercado financeiro. Embora não tenha sido o único fator, este quadro deteriorou o desempenho do comércio e da indústria em 2022, notadamente nos ramos de bens duráveis, cujos mercados demandam algum tipo de financiamento. Já os serviços foram alavancados pelo controle da pandemia e menos prejudicados pela alta dos juros, já que sua demanda depende mais da renda corrente.
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-1,0%
No acumulado em doze meses, o resultado da indústria saiu de +5,0% em nov/21 para -1,0% em nov/22 e o do comércio varejista, de +5,1% para -0,8%.
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O setor de serviços mostrou boa resiliência, mantendo seu ritmo de expansão, que era de +9,5% em nov/21 e de +8,7% em nov/22 na comparação em doze meses.
+8,7%
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