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Até o presente momento, a sequência de resultados para a indústria tem sido majoritariamente negativa, de modo que a recuperação que havia conquistado na segunda metade do ano passado, ainda que modesta, já foi revertida. A variação de +0,4% em jul-dez/22 deu lugar a um declínio de -0,4% em jan-mai/23, sob influência de bens intermediários e, notadamente, dos bens de capital, diretamente prejudicados pelo aumento das taxas reais de juros no país.
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-9,6%
Em jan-mai/23, a produção de bens de capital recuou -9,6% frente a jan-mai/22, com indicação de piora no último bimestre (-13,4%). Bens intermediários, por sua vez, caíram -1,0%
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No extremo oposto estão os bens de consumo duráveis, que, apesar da alta de +7,8% em jan-mai/23, seguem distantes dos níveis anteriores à pandemia e à crise de 2015/2016.
+7,8%
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