DESTAQUE IEDI
14/08/2020
 
Distintas reações ao choque da Covid-19
 
Ao que tudo indica, o pior momento da Covid-19 para a economia brasileira já ficou para trás. A reação de maio teve continuidade em junho, sob influência positiva do auxílio emergencial às famílias, de protocolos de segurança sanitária nas empresas e da progressiva flexibilização do isolamento social em diversas partes do país. A base muito baixa de comparação, depois do tombo de abril, também tem ajudado. Este desempenho favorável, embora tenha contemplado todos os grandes setores econômicos, se mostra, por ora, desigual e muito parcial em alguns casos. Por ora, só o comércio varejista se aproxima de uma recuperação em “V”.
 
-4,7%
O varejo, que avançou +12,6% em jun/20, é quem está mais próximo de superar o choque da Covid-19, ficando apenas 4,7% abaixo do nível de fev/20, isto é, anterior à pandemia.
 
 
Para a indústria e os serviços, que cresceram +8,9% e +5,0% em jun/20, a defasagem em relação a fev/20 é muito maior: -13,5% e -14,5%, respectivamente.
 
-14,5%
 
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