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A “crise tripla” e o desempenho do Brasil
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No triênio 2020-2022, a economia global tem sofrido choques extraeconômicos de grande magnitude, formatando um quadro que organismos internacionais qualificam de “crise tripla”, com origem na pandemia de Covid-19, na guerra na Ucrânia e em eventos climáticos extremos, cuja incidência e intensidade aumentaram. Neste contexto, o IEDI avaliou o desempenho da economia brasileira vis-à-vis o restante do mundo segundo diferentes indicadores-síntese: taxa de crescimento do PIB, taxa de desemprego, inflação, saldo das transações correntes do balanço de pagamentos, resultado fiscal e endividamento público.
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Em 2020-2022, enquanto o crescimento do PIB das economias avançadas caiu pela metade ante 2017-2019 e o dos emergentes recuou 1/3, no Brasil, como já era baixo, não se alterou muito.
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Já na área fiscal, a deterioração foi generalizada, mas muito mais intensa nos países avançados e no agregado dos emergentes do que no Brasil, onde o espaço fiscal existente era mais restrito.
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