A despeito de a indústria de transformação responder por uma grande parcela do emprego formal e da arrecadação de impostos e de ser preponderante nos gastos privados em P&D do país, o setor recua cada vez mais em nossa estrutura produtiva, chegando a apenas 11,3% do valor adicionado total em 2018. Segundo os cálculos do economista Paulo Morceiro (USP), este foi o menor patamar de toda a série histórica desde 1947. Nos últimos 30 anos, em duas ondas de intensa regressão, a participação da indústria na economia brasileira encolheu mais da metade, trazendo consequências negativas para o crescimento do PIB geral.