Depois de assumir uma clara tendência de desaceleração em 2018, a indústria brasileira voltou a acumular resultados negativos, chegando a -2,2% no primeiro trimestre de 2019 e a -2,7% no acumulado do ano até abril. O retrocesso não tem causas particulares, tendo sido geral em termos setoriais e regionais. Faltam condições favoráveis para a produtividade e o custo do produto industrial e, por outro lado, bases sólidas de dinamização da demanda que possam gerar um processo consistente de recuperação do setor como um todo. Segundo a intensidade tecnológica o retrocesso foi também generalizado, muito embora com taxas diferenciadas.