Carta IEDI
A Indústria em Abril de 2016: Sinais Positivos
Não são definitivos nem são para todos os setores, mas existem sinais de que a crise industrial está perdendo força. Em abril, a produção física apresentou expansão de 0,1% frente a março, com ajuste sazonais. Dos quatro primeiros meses do ano, três tiveram alta nesta comparação. Na indústria de transformação, o avanço frente a março foi de 0,2%, ajudando no aumento da utilização de sua capacidade instalada (de 73,7% para 74,3%), segundo o levantamento da FGV.
A alta da produção da indústria geral em abril foi acompanhada por 11 dos 24 ramos analisados pelo IBGE, destacando-se os produtos alimentícios (4,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%), celulose, papel e produtos de papel (2,7%), bebidas (2,4%) e máquinas e equipamentos (2,0%).
Na origem desse quadro menos recessivo podem ser identificados alguns fatores em operação. O primeiro deles diz respeito à própria dinâmica da crise. Depois de um longo período de contração de gastos, empresas e famílias encontram limites para continuar esse movimento e podem se ver forçadas a retomar alguns projetos de investimento e de consumo, exercendo influência favorável sobre a produção industrial.
O segundo fator é a taxa de câmbio mais competitiva, que tem conseguido reativar as vendas externas de alguns setores e incentivar a substituição de importações em outros. Entre os possíveis beneficiados encontram-se a indústria alimentícia, de papel e celulose, calçados, vestuário e até a indústria automobilística. Segundo a Funcex, o quantum das exportações de manufaturados no acumulado de janeiro a abril de 2016 teve alta de 12,1%, muito superior ao acumulado em 2015 como um todo (2,3%).
O terceiro fator que pode estar contribuindo positivamente para a indústria nesse começo de ano é a convergência entre as decisões de produção das empresas e a evolução de sua demanda. Com isso, diferentemente do ano passado, os estoques têm se mostrados ajustados em 2016. Segundo a CNI, a avaliação dos empresários da indústria é que seus estoques efetivos estão muito próximos dos estoques planejados.
No momento atual, contudo, apenas alguns segmentos da indústria podem contar com uma situação menos grave. Dentre os macrossetores, é a produção de bens de capital quem mostra sinais mais consistentes. Na série com ajuste sazonal frente ao mês anterior, só houve variações positivas em 2016, 1,2% só em abril. Tal sucessão de resultados positivos não acontecia desde 2009. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, continua ocorrendo quedas, mas cada vez menores (-16,9% em abr/16 contra -36,1% em jan/16).
Outro macrossetor onde a crise tem perdido força é o de bens de consumo semi e não-duráveis, ainda que em abril tenha tido queda de 0,6% frente a março com ajuste sazonal. Na comparação entre abril de 2016 e de 2015, foi o único macrossetor a apresentar alta na produção, 1,9%, sobretudo sob influência da produção de carburantes (21,1%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (2,4%). Aqui, podem ter sido importantes também a desaceleração da inflação, o reajuste do salário mínimo anunciado em janeiro, além do patamar mais competitivo do câmbio.
O cenário em bens duráveis, contudo, continua de crise profunda. Na comparação com março deste ano, a retração em bens de consumo duráveis foi de 4,4%, com ajuste sazonal – a quarta queda consecutiva nessa medição. Frente a abril de 2015, a retração de -23,7% continua muito próxima do patamar do final do ano passado. Alguns segmentos, contudo, encontram-se em situação menos dramática: é o caso de automóveis, que tem conseguido ampliar suas exportações, eletrodomésticos da linha branca e móveis.
A evolução da indústria nos próximos meses continua incerta, com o pessimismo prevalecendo entre os empresários do setor. Mas apesar do baixo patamar, os indicadores produzidos tanto pela CNI como pela FGV apontam para uma melhora relativa das expectativas na indústria no mês de maio, também sugerindo que uma nova etapa da produção industrial pode estar se desenhando.
Resultados da Indústria. A produção industrial de abril teve ligeiro crescimento de 0,1% frente a março na série livre de influências sazonais, após ter registrado alta de 1,4% no mês anterior, conforme os dados do IBGE. Dos quatro primeiros meses do ano, abril foi o terceiro mês a apresentar alta nesta comparação. Já em relação a abril de 2015, a indústria assinalou queda de 7,2%. Dessa forma, houve decréscimo de 10,5% no acumulado dos primeiros quatro meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2015. O indicador acumulado dos últimos doze meses, por sua vez, apresentou variação negativa de 9,6% frente a igual período imediatamente anterior.
Macrossetores. Em abril a produção industrial se elevou em duas das quatro categorias de uso na comparação com o mês imediatamente anterior.A produção de bens de capital (1,2%) teve a quarta variação positiva consecutiva de 2016, acumulando nesse período ganho de 7,7%. Também positivo foi o resultado de bens intermediários (0,5%), depois de apresentar retrações em fevereiro e março.
Em contraste, a produção de bens de consumo duráveis (-4,4%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) tiveram menor produção em abril relativamente a março, com ajuste sazonal. No primeiro caso, apenas variações negativas têm marcado o ano de 2016. Já no segundo caso, tem ocorrido resultados positivos e negativos intercalados, sugerindo uma tentativa de estabilização do ritmo de produção.
Comparando-se a produção industrial de abril de 2016 à do mesmo mês de 2015, houve retração em três categorias de uso: bens de consumo duráveis (-23,7%), bens de capital (-16,5%) e bens intermediários (-7,5%). A única exceção foi bens de consumo semi e não-duráveis (1,9%).
Essa expansão em bens de consumo semi e não duráveis em abril de 2016 vis-à-vis abril de 2015 foi a primeira após dezessete meses de quedas consecutivas nessa comparação. Contribuíram para a elevação da produção desses bens principalmente os carburantes (21,1% - especialmente por conta de álcool etílico e de gasolina automotiva), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (2,4%) e não-duráveis (3,2%) - influenciados, em grande medida, por itens como cervejas, chope, refrigerantes, carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas e açúcar refinado de cana, medicamentos e cigarros, entre outros. De outro modo, a produção de semiduráveis teve retração de 12,9%, ocasionado especialmente pela menor fabricação de telefones celulares, calçados de couro, calças compridas, DVDs, camisas (de malha ou não), bermudas, etc.
Já a retração de 23,7% em bens de consumo duráveis em abril de 2016 relativamente ao mesmo mês do ano anterior, consiste na vigésima sexta variação negativa consecutiva, dessa vez particularmente influenciada pelas quedas em automóveis (-25,8%), de eletrodomésticos da “linha marrom” (-24,3%), motocicletas (-35,5%), outros eletrodomésticos (-12,8%), móveis (-14,4%) e eletrodomésticos da “linha branca” (-4,2%).
Bens de capital, por sua vez, retraíram 16,5% em abril de 2016 frente a abril de 2015. Apesar de ser a vigésima sexta taxa negativa consecutiva, é notória a redução do patamar de queda, que chegou a -36,1% em jan/16 frente a jan/15. O resultado de abril foi causado principalmente pela retração em bens de capital para equipamentos de transporte (-16,6%), destacando-se a menor fabricação de caminhões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), aviões e veículos e vagões para transporte de mercadorias. Somente bens de capital para energia elétrica (4,8%) cresceram nesta categoria em abril de 2016.
O resultado de -7,5% em bens intermediários em abril de 2016 frente ao mesmo mês do ano passado consistiu na vigésima quinta queda consecutiva da categoria, puxada especialmente pelas indústrias extrativas (-15,7%), metalurgia (-14,9%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,0%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,4%) e produtos de metal (-18,7%). Por outro lado, assinalaram expansão produtos alimentícios (29,4%), celulose, papel e produtos de papel (7,4%) e máquinas e equipamentos (10,0%). Insumos típicos para a construção civil (-12,7%) tiveram a vigésimo sexta retração seguida, enquanto embalagens (-4,4%) assinalou a décima sexta taxa negativa consecutiva.
Tomando-se o índice acumulado no primeiro quadrimestre de 2016, comparativamente ao mesmo período de 2015, as quatro categorias de uso registraram resultados negativos: bens de consumo duráveis (-26,5%), bens de capital (-25,9%), bens intermediários (-9,6%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-2,8%).
Por Dentro da Indústria de Transformação. A expansão da indústria de 0,1% verificada em abril, frente a março com ajuste sazonal, foi fruto do crescimento de 11 dos 24 ramos investigados. Dentre estes destacaram-se as produções de alimentos (4,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,0%) – sendo que o primeiro teve a segunda expansão seguida, acumulando aumento de 10,9%. Outras elevações significativas vieram das indústrias extrativas (1,3%), de celulose, papel e produtos de papel (2,7%), de máquinas e equipamentos (2,0%), de bebidas (2,4%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,9%). Em contraste, apontaram recuos consideráveis veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-10,9%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,6%), de metalurgia (-2,5%), de outros equipamentos de transporte (-5,5%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,1%), de produtos de metal (-1,3%) e de produtos do fumo (-11,9%).
Já em relação a abril de 2015, o declínio de 7,6% da produção industrial total decorreu de quedas em 21 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 70,9% dos 805 produtos pesquisados. Permanece, então, um perfil disseminado da retração industrial nessa comparação.
As principais contribuições negativas vieram das indústrias extrativas (-15,7%) e da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,6%), seguidas por metalurgia (-14,9%), máquinas e equipamentos (-12,1%), produtos de metal (-17,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-24,8%) e outros equipamentos de transporte (-25,7%). Já dentre as contribuições positivas, podem ser destacados os produtos alimentícios (12,3%) – principalmente por causa do avanço na produção de açúcar cristal e VHP, influenciados sobretudo pela antecipação da moagem da cana-de-açúcar na região Centro-Sul do país – bebidas (7,3%), celulose, papel e produtos de papel (5,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,9%).
No acumulado janeiro-abril de 2016 em relação ao mesmo período do ano anterior, a retração de 10,5% teve perfil disseminado em 22 dos 26 ramos, 65 dos 79 grupos e 76,0% dos 805 produtos pesquisados apontaram redução na produção. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-26,1%) e indústrias extrativas (-15,0%) exerceram as maiores influências negativas, pressionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhões, autopeças, veículos para transporte de mercadorias, chassis com motor para ônibus e caminhões, carrocerias para ônibus e caminhões, motores diesel para ônibus e caminhões e caminhão-trator para reboques e semirreboques, na primeira; e minérios de ferro e óleos brutos de petróleo, na segunda. Também tiveram quedas expressivas máquinas e equipamentos (-20,9%), metalurgia (-14,2%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,6%), produtos de metal (-16,6%), entre outros. Quatro ramos, entretanto, assinalaram expansão da produção: produtos alimentícios (2,2%), celulose, papel e produtos de papel (2,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (2,7%) e produtos do fumo (12,6%).
Exportação. Segundo os dados da Funcex, divulgados pelo IBGE conjuntamente com os resultados da produção industrial, o quantum das exportações de manufaturados no mês de abril continuou se expandindo e atingiu alta de 12,8% frente ao mesmo mês do ano passado. Com isso, o crescimento acumulado nos quatro primeiros meses de 2016 foi de 12,1%, em relação ao mesmo período de 2015. Esse desempenho já é bastante superior àquele do acumulado de janeiro a dezembro de 2015 (2,3%). Assim, ao menos em volume, as exportações de manufaturados têm demonstrado reação importante diante de um patamar da taxa de câmbio mais competitivo. Progredindo nesse ritmo as vendas externas de manufaturados servirão em breve como relevante mecanismo de compensação da contração da demanda interna.
As importações em quantum de matérias-primas, por sua vez, aprofundaram sua contração em 2016. Em abril chegou a -19,7%, acumulando retração de 24,2% no primeiro quadrimestre do ano. Esse patamar de queda é sensivelmente superior ao do acumulado no ano de 2015 (-15,7%). É provável que parte desse desempenho também esteja relacionada à desvalorização da taxa de câmbio, mas também pode refletir dificuldades na recuperação da indústria. Isso se deve ao fato de que o volume de importação de matérias-primas está relacionado com o ritmo futuro da produção industrial interna.
Exportações de Manufaturados e Importações de Matérias-Primas – Quantum
Utilização de Capacidade. O nível de utilização da capacidade instalada da indústria de transformação, de acordo com a série da FGV com ajustes sazonais, foi de 74,3% em abril de 2016. Em relação a março, houve avanço de 0,6 p.p., compreendendo o segundo aumento consecutivo. A despeito disso, o patamar permanecer abaixo da média histórica (80,3%, considerando-se os últimos 60 meses). Já segundo os Indicadores Industriais da CNI, também na série com ajuste, a utilização da capacidade da indústria de transformação manteve sua trajetória de queda, passando de 77,2% em março para 76,9% em abril (-0,3 p.p.)
Em relação a abril de 2015 (80,4%), por sua vez, a utilização da capacidade do total da indústria de transformação em abril de 2016 (77,6%) apresentou queda de 2,8 p.p.. Nesta comparação, as maiores quedas vieram de produtos do fumo (de 64% para 49,4%), veículos automotores, reboques e carrocerias (de 78,7% para 64,9%) e produtos de borracha e de material plástico (de 78,9% para 72,9%). As únicas altas ficaram por conta de bebidas (de 61,5% para 69,1%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (de 82,7% para 86,3%).
A permanência da utilização da capacidade em níveis tão baixos não é um bom indício para a evolução futura do investimento, isso porque máquinas e equipamentos atualmente ociosos deverão ser postos em funcionamento antes de os empresários pensarem em ampliar sua capacidade de produção. Consequentemente, nessa situação, as perspectivas para a indústria de bens de capital também não são das melhores. Em contrapartida, a existência de capacidade ociosa significa que existem plenas condições de oferta para garantir uma recuperação da atividade econômica sem pressões inflacionárias.
Estoques. De acordo com os dados da Sondagem Industrial da CNI, os estoques de produtos finais da indústria em abril de 2016 assinalaram índice de 48,9 pontos. O valor é idêntico ao mês do mês de março (48,9) e abaixo dos 50 pontos que indicam redução progressiva dos estoques e possível retomada da produção. Assim, neste ano têm-se uma dinâmica de estoques diferente daquela de 2015, quando o índice esteve acima dos 50 pontos na maior parte dos meses, numa indicação de sistemático aumento de estoques.
Este resultado em abril de 2016 se deve tanto à indústria de transformação (48,9 pontos), quanto à indústria extrativa (46,8 pontos), sendo que ambas seguem trajetória cadente nos inventários. Vale notar, entretanto, que a indústria geral tem assinalado retração nos estoques, mas a grande indústria (51,3) está acima da linha divisória, enquanto as indústrias de pequeno (44,7) e média (48,3), estão abaixo.
Nesse sentido, na avaliação dos empresários, os estoques efetivos têm se encontrado em níveis muito próximos do planejado em 2016, com índice de satisfação 49,1% na indústria geral em abril de 2016, sendo que o índice de satisfação em 50 pontos representa uma situação em que os estoques efetivos coincidem com os planejados. No caso do setor extrativo, estoques ficaram, declaradamente, abaixo do planejado (44,1 pontos); enquanto na indústria de transformação seu planejamento foi mais acurado (49,3 pontos).
Neste último grupo industrial, segundo os empresários, 20 dos 28 ramos tiveram estoques iguais ou menores do que o planejado, como em borracha (37,1 pontos), manutenção e reparação (37,5), derivados de petróleo (41,2 pontos), derivados de transporte (41,7 pontos) e produtos de metal (41,9). Em contraste, constaram estoques efetivos mais acima do planejado os setores de máquinas e equipamentos (51,5 pontos), calçados (51,4 pontos) e celulose e papel (51,4 pontos).
Confiança e Expectativas. A confiança dos empresários industriais ainda continua baixa, mas teve evolução favorável nos últimos meses. O Índice de Confiança da Indústria de Transformação da FGV ficou em 79,2 pontos em maio, indicando insatisfação dos empresários com seus negócios, já que se manteve abaixo do patamar de 100 pontos. Frente a abril, houve aumento de 1,7 p.p., descontados os efeitos sazonais. A propósito, nessa comparação, frente ao mês anterior com ajuste sazonal, tem ocorrido pequenos aumentos na confiança desde dezembro de 2015, à exceção de fevereiro de 2016 (-2,0% frente a janeiro).
No indicador da CNI, os empresários da indústria também continuam com falta de confiança, já que seu indicador ICEI persiste abaixo dos 50 pontos. Em abril, encontrava-se em 37,0 pontos para a indústria de transformação, passando para 41,3 pontos em maio. O indicador vem aumentando desde janeiro, a exceção de abril com recuou marginalmente frente a março.
Em boa medida, essa evolução da confiança foi influenciada pelas expectativas em relação ao futuro. O Índice de Expectativas da FGV para a indústria de transformação apontou pela segunda vez consecutiva uma melhora relativa: sua trajetória em março, abril e maio foi de 72,0, 75,6 e 78,2 pontos, respectivamente.
Segundo o indicador da CNI, este continua abaixo da marca dos 50 pontos, indicando pessimismo dos empresários da indústria de transformação para o futuro (próximos seis meses), mas também houve melhora relativa entre abril e maio, passando de 41,3 para 47 pontos.
Outro indicador frequentemente utilizado para se avaliar a perspectiva do dinamismo da indústria é o Purchasing Managers’ Index – PMI Manufacturing, calculado pela consultoria Markit Financial Information Services.O PMI-M do Brasil aponta para uma piora das condições dos negócios industriais segundo o levantamento realizado em maio último (41,6 pontos), isso depois de um valor de 46 pontos do indicador em março. A redução do indicador reforça indícios de uma deterioração do quadro industrial por se afastar ainda mais do patamar de 50 pontos que indica estabilidade.
Em síntese, a despeito de avanços marginais em alguns indicadores, as sondagens junto às empresas industriais sugerem que não é esperada melhora substantiva do desempenho do setor para os próximos meses.
Anexo Estatístico
Mais Informações:
Produção Física - Subsetores Industriais
Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior (clique aqui)