Carta IEDI
Economia em baixa voltagem
Neste início de 2017, a economia brasileira segue debilitada. O nível de atividade não está mais caindo aceleradamente como nos anos anteriores, mas tampouco já estamos em um percurso de recuperação. Os dados sobre o desempenho dos principais setores dão a entender que a economia se encontra em um estágio de estabilidade. Resta saber por quanto tempo ficará presa em um baixíssimo dinamismo.
Em fevereiro, a indústria ficou praticamente estagnada em comparação com janeiro, já descontados os efeitos sazonais. Seu resultado foi positivo, mas de apenas 0,1%. O setor de serviços também obteve crescimento do seu faturamento real, de 0,7%, enquanto as vendas reais do comércio varejista (em seu conceito restrito) declinaram 0,2%.
Mesmo o desempenho frente ao mesmo período do ano anterior, que é ajudado por bases de comparação baixas, não autoriza muita comemoração. A alta que a indústria havia logrado em janeiro (+1,4%) não se repetiu e o setor voltou a apresentar queda da produção em fevereiro, de -0,8%, isto é, em um patamar que também sugere um quadro de estabilidade. Comércio (-3,2%) e serviços (-5,1%), a seu turno, aprofundaram suas quedas se comparadas com as de janeiro.
Com isso, no primeiro bimestre de 2017 a indústria cresceu muito pouco, apenas 0,3% na comparação interanual, mas ao menos parece conseguir manter sua trajetória de redução de perdas, cujo momento mais intenso foi a passagem do primeiro (-11,4%) para o segundo trimestre de 2016 (-6,4%). Alguns dos macrossetores industriais, porém, se saíram melhor, como é o caso de bens de capital (+1,6% no 4º trim. 2016 e +3,7% em jan-fev/17, frente a igual período do ano anterior) e bens de consumo duráveis (+0,7% e +11,6%, respectivamente), cujas bases de comparação são muito baixas.
A indústria total poderia ter avançado muito mais se a melhora relativa dos últimos meses tivesse sido mais abrangente e se não tivessem agido fatores negativos, tais como a valorização do câmbio desde o início de 2016 e o atraso na redução dos juros (Selic), que agora o Banco Central tenta compensar. Por essas razões, São Paulo, que é o parque industrial mais diversificado do país, com importante capacidade de exportação de manufaturados e produtor de bens duráveis (para consumo ou investimento), reagiu muito pouco. Sua produção industrial no primeiro bimestre de 2017 caiu 0,1%.
São Paulo não perdeu a direção do movimento geral de amenização da crise, mas esse processo não progrediu no mesmo ritmo depois do segundo trimestre do ano passado. Ou seja, a indústria paulista já poderia estar reparando o estrago sofrido nos últimos anos. Em contrapartida, o início da recuperação do terreno perdido com a crise de 2015-2016 já vem ocorrendo em algumas localidades cuja estrutura industrial é mais concentrada em um ou outro ramo industrial, como nos casos de Amazonas, Paraná, Santa Catarina, Goiás e Espírito Santo, por exemplo.
No caso do varejo, o primeiro bimestre de 2017 ainda foi de declínio do volume de vendas, apesar do arrefecimento em comparação com os trimestres anteriores. E isso tanto no conceito restrito (-2,2% no 1º bim/17 contra -5,6% e -5,5% no 3º e 4º trim/16) como no conceito ampliado (-2,1% no 1º bim/17 contra -8,9% e -7,3% no 3º e 4º trim/16), que inclui as vendas de veículos, motos, autopeças e material de construção.
Em outros termos, não há sinal de recuperação no comércio, mas é possível que haja algum dinamismo maior nos próximos meses em função da desaceleração adicional da inflação e da liberação dos recursos do FGTS. É preciso reconhecer, contudo, que talvez a prioridade das famílias neste momento seja o pagamento de suas dívidas, o que amorteceria, ao menos no curto prazo, os efeitos positivos desses fatores no comércio.
De todo modo, em alguns segmentos do varejo, é notável a rapidez com que ocorreu a redução de perdas no primeiro bimestre de 2017, como em móveis e eletrodomésticos, tecidos, vestuário e calçados, material de construção e também em hipermercados, alimentos, bebidas e fumo. Para outros, porém, este início de ano tem trazido dificuldades adicionais, como em equipamentos de escritório, informática e comunicação e outros artigos de uso pessoal e doméstico, que incluem as lojas de departamento e combustíveis e lubrificantes.
Já em relação aos serviços, não só não há sinais de recuperação, à semelhança do que ocorre no comércio e na indústria, como o início de 2017 não traz uma moderação das quedas de seu faturamento real. Se levarmos em conta o resultado na comparação interanual do primeiro bimestre de 2017 (-4,3%), o setor praticamente se encontra na mesma situação do início de 2016 (-4,4%) e, depois de um último trimestre do ano passado especialmente ruim (-6,0%), acena com um retorno ao padrão de queda de meados de 2016.
Contudo, os diferentes segmentos que compõem o setor não acompanharam em uníssono esse movimento geral. Três segmentos apontaram deterioração neste começo de ano, como os serviços prestados às famílias, os serviços profissionais, administrativos e complementares, bem como outros serviços – que incluem serviços financeiros, imobiliários, agropecuários, de assistência técnica etc. As atividades de turismo também podem ser incluídas nesta lista dos desafortunados, pois seu resultado nunca esteve tão ruim quanto agora.
Indústria
A virtual estabilidade da indústria brasileira em fevereiro deste ano (+0,1% frente a jan/17, com ajuste) foi decorrente da alta de produção em 13 dos 24 ramos e em 9 das 14 localidades pesquisadas pelo IBGE. O nível de disseminação de variações positivas que marcou o resultado frente a fevereiro de 2016, quando a indústria do país voltou a apresentar retração (-0,8%), foi ainda menor no caso das localidades (6 de 15 localidades), mas atingiu 17 dos 25 ramos pesquisados.
Depois de um início de 2016 foi muito ruim, a indústria seguiu uma a fase de moderação da crise industrial, sobretudo no segundo trimestre do ano, e agora parece atingir um estágio de estabilidade. O ritmo de contração industrial recuou de -11,4% no 1º trim. 2016 para -6,4% no 2º trim. 2016, prosseguindo nesta tendência, ainda que menos intensamente, até o primeiro bimestre de 2017 (+0,3%).
Dentre os macrossetores da indústria, já apresentam variações positivas tanto no final de 2016 como neste início de 2017 as produções de bens de capital (+1,6% no 4º trim. 2016 e +3,7% em jan-fev/17, frente a igual período do ano anterior) e bens de consumo duráveis (+0,7% e +11,6%, respectivamente), em alguma medida devido a bases baixas de comparação, já que sofreram recuos de produção de mais de 30% no passado.
Bens intermediários também apresentaram uma trajetória favorável, mesmo que ainda tenha obtido um resultado negativo (-0,8%) no primeiro bimestre de 2017 frente a igual período do ano anterior. Além dessa queda ser muito pequena em comparação aos seus patamares anteriores, o desempenho na margem, livre de efeitos sazonais, é promissor, acumulando quatro meses seguidos de alta (+3,6%).
A seu turno, bens de consumo semi e não duráveis não apresentam uma tendência clara. A redução de suas perdas foi interrompida na segunda metade de 2016 e agora em 2017 ensaia retomar esse movimento (-0,5% frente a jan-fev/16). Mas isto tem ocorrido com alguma hesitação: a alta de 1,6% em jan/17 frente jan/16 parece ter sido pontual, já que houve nova queda em fev/17 (-2,5% frente fev/16). Outro sinal: na série com ajuste, as quedas predominam desde jul/16 e os dois meses de alta em dez/16 e jan/17 foram revertidos em novo declínio agora em fev/16 (-1,6%).
Em termos regionais, dois aspectos chamam atenção nos resultados da indústria neste início de 2017. O primeiro aspecto é que São Paulo vem contribuindo para retardar a recuperação industrial do país. O segundo, é que o crescimento da indústria em vários estados parece estar estreitamente relacionado à evolução de poucos ramos industriais, próximos das atividades extrativas e agropecuárias, mas também da indústria automobilística.
De fato, o desempenho da indústria paulista vem claudicando a partir da segunda metade do ano passado, isso depois de ter sido a grande responsável pela expressiva moderação das perdas do total da indústria brasileira no segundo trimestre de 2016. Neste primeiro bimestre de 2017, a indústria de São Paulo quase não saiu do lugar, apresentando retração de -0,1% frente a igual período de 2016, contribuindo muito para alta irrisória do Brasil (+0,3%).
São Paulo não perdeu a direção do movimento geral de amenização da crise, mas esse processo não progrediu no mesmo ritmo depois do segundo trimestre do ano passado. Por se tratar do parque industrial mais diversificado do país, com importante capacidade de exportação de manufaturados e produtor de bens duráveis (para consumo ou investimento), as causas dessa hesitação refletem mais fortemente fatores macroeconômicos, como a desatenção com a taxa de câmbio, que fez com se valorizasse desde o início de 2016, e o atraso na redução dos juros (Selic) diante da convergência das expectativas inflacionárias.
Significa isto dizer que a indústria paulista já poderia, então, estar reparando o estrago sofrido nos últimos anos não fossem esses fatores. Notar que o início da recuperação do terreno perdido com a crise de 2015-2016 já vem ocorrendo em algumas localidades cuja estrutura industrial é mais concentrada em um ou outro ramo industrial.
É o caso, por exemplo, de Espírito Santo, que teve variação positiva de sua produção industrial de 4,8% frente ao 1º bimestre de 2016, Minas Gerais (+4,1%) e Rio de Janeiro (+4,1%), onde a indústria extrativa é importante e vem apresentando resultados bastante positivos. Vale lembrar, contudo, que em boa medida isso se deve a bases de comparação muito baixas, devido ao desastre de Mariana que prejudicou o setor extrativo minero e capixaba no final de 2015 e início de 2016.
O ramo alimentício, provavelmente sob influência positiva das atividades da agropecuária, notadamente da alta na safra de grãos, entre outros fatores, vem ajudando, por sua vez, os resultados em estados como Paraná (+4,1% frente ao 1º bimestre de 2016), Santa Catarina (+4,8%) e Goiás (+4,9%). No caso da indústria paranaense, sua produção já havia retornado ao positivo no último trimestre de 2016 (+3,1%).
Em muitos destes estados, a indústria automobilística também tem ajudado no maior dinamismo dos últimos meses, como em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná. No caso do Amazonas, a alta de 6,6% neste primeiro bimestre de 2017 foi alavancada pela produção de outros equipamentos de transporte, que incluem motocicletas, bem como de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos.
Quem está relativamente fora deste quadro é a região Nordeste, que continua no negativo e, a contar pelo resultado neste primeiro bimestre de 2017 (-2,6% frente a igual período do ano anterior), não aponta para uma melhora. A indústria da região entrou por último na recessão, acompanhou a indústria brasileira na moderação da crise na primeira metade do ano passado, mas retomou o movimento de piora no terceiro trimestre de 2016 e, aparentemente, também neste início de 2017.
Comércio
As vendas reais do comércio varejista não mostraram nenhuma reação em fevereiro deste ano, refletindo um quadro de certo desânimo nas efetivas decisões de compra dos consumidores. Na série com ajuste, o declínio das vendas no conceito restrito foi de -0,2% frente a janeiro, prolongando uma trajetória de oscilação entre variações positivas e negativas que vem desde final do ano passado. Frente a fevereiro de 2016, por sua vez, a queda de -3,2% representou uma piora quando comparada ao resultado de janeiro (-1,2%).
Já no conceito ampliado, que inclui o comércio de veículos, autopeças e material de construção, as vendas reais conseguiram, na série com ajuste, se manter em alta pelo quarto mês consecutivo, obtendo +1,4% frente a janeiro, mas não evitaram uma deterioração de seu resultado frente a fevereiro de 2016, ao cair -4,2%, depois da estabilidade obtida no mês anterior.
Em resumo, passado o período de novembro de 2016 a janeiro de 2017, quando a ocorrência de promoções no varejo gerou uma volatilidade maior nos resultados, o desempenho de fevereiro pode estar indicando de forma mais nítida o estágio em que se encontra o varejo: não mais em acentuada contração, mas ainda assim com baixíssimo dinamismo.
Uma aposta otimista para os próximos meses viria da desaceleração adicional da inflação e da liberação dos recursos do FGTS, mas é preciso reconhecer que talvez a prioridade das famílias neste momento seja o pagamento de suas dívidas, o que amorteceria, ao menos no curto prazo, os efeitos positivos desses fatores no comércio.
As variações frente ao mesmo período de 2016 das vendas reais indicam que o comércio (conceito restrito) como um todo, bem como os seus diferentes segmentos ainda caminham na direção de reduzir suas perdas. Enquanto as quedas no 3º e 4º trimestres de 2016 foram de -5,6% e -5,5%, o resultado no primeiro bimestre de 2017 ficou em -2,2%.
É notável a rapidez com que esse movimento assumiu no primeiro bimestre de 2017 para alguns segmentos, como para as vendas de móveis e eletrodomésticos (-11,1% e -9,9% nos dois últimos trimestres de 2016 e +0,5% no 1º bim/17), tecidos, vestuário e calçados (-11,7%, -9,9% e +1,2%, respectivamente), material de construção (-10,1%, -6,6% e +1,4%) e também de hipermercados, alimentos, bebidas e fumo (-1,9%; -3,7% e 0%, respectivamente). Outros segmentos também apresentaram moderação de sua crise, mas em ritmo bem mais lento do que aqueles que acabamos de citar. Foram os casos, por exemplo, de veículos, motos e autopeças e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
Para alguns segmentos, entretanto, este início de ano tem trazido dificuldades adicionais, como em equipamentos de escritório, informática e comunicação (-11,4% no 3º trim/16; -5,2% no 4º trim/16 e -9,3% no 1º bim/17) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-10,4%; -4,3% e -5,2%, respectivamente), que incluem as lojas de departamento e combustíveis e lubrificantes. Em ambos os casos, é possível que o primeiro trimestre de 2017 termine pior do que foi o último de 2016.
Os dados de fevereiro trazem ainda um alerta. Isso porque as vendas da grande maioria dos segmentos do varejo pioraram substancialmente neste mês na comparação interanual. Pode ser que o efeito calendário (fev/17 tem 1 dia útil a menos que fev/16) não explique integralmente esse movimento.
Em alguns casos, o resultado positivo de janeiro se reverteu em nova queda em fevereiro, como em hipermercados, alimentos, bebidas e fumo (+0,3% em jan/17 e -0,3% em fev/17), móveis e eletrodomésticos (+4,0% e -3,4%, respectivamente) e material de construção (+4,7% e -2,0%, respectivamente).
Em outros casos, as quedas se aprofundaram, voltando a patamares próximos daqueles do segundo semestre de 2016, como nos casos de veículos, motos e autopeças (-3,6% em jan/17 e -13,6% em fev/17), equipamentos de escritório, informática e comunicação (-6,6% e -11,9%) e artigos farmacêuticos (-2,1% e -5,1%, respectivamente).
Serviços
Em fevereiro de 2017, o faturamento real do setor de serviços conseguiu crescer 0,7% frente a janeiro, já descontados os efeitos sazonais, mas aprofundou suas perdas frente a fevereiro do ano passado (-5,1%). Neste início de ano, se levarmos em conta o desempenho do primeiro bimestre, o setor praticamente se encontra na mesma situação do início de 2016. E mais, a gravidade do quadro não é, na média, muito diferente daquela vivida nos anos de 2015 e 2016 como um todo.
Vejamos os números. A retração do faturamento real dos serviços neste primeiro bimestre de 2017 foi de -4,3% frente a igual período do ano anterior, enquanto -4,4% foi o resultado do mesmo bimestre de 2016 e -4,3% o patamar médio de declínio de 2015 (-3,6%) e 2016 (-5,0%).
Em outros termos, assim como para a indústria e o comércio varejista, o ano não começa muito bem para os serviços. O único alento nos dados divulgados pelo IBGE é que nos últimos quatro meses tem havido resultados positivos na série com ajuste sazonal para o total do faturamento real do setor de serviços. As altas são muito pequenas, mas persistentes.
Com isso, o primeiro bimestre de 2017 acena com um retorno ao padrão de queda de meados de 2016, da ordem de -4,5%, depois de um último trimestre do ano passado especialmente ruim (-6,0%). Contudo, os diferentes segmentos que compõem o setor não acompanharam em uníssono esse movimento geral. Para a maioria deles o quadro é de piora adicional.
Três segmentos apontaram deterioração neste começo de ano, como os serviços prestados às famílias (-4,0% no 3º trim/16; -4,5% no 4º trim/16 e -5,0% no 1º bim/17), os serviços profissionais, administrativos e complementares (4,2%; -4,7% e -8,5%, respectivamente), bem como outros serviços (-2,0%; -1,0% e -6,4%) – que incluem serviços financeiros, imobiliários, agropecuários, de assistência técnica etc.
O desempenho mais preocupante dentre estes três casos cabe aos serviços prestados às empresas, isto é, os profissionais, administrativos e complementares, que retornaram a seus piores momentos, com níveis de retração semelhantes àqueles do final de 2015 e início de 2016.
Já no caso de outros serviços, é verdade que suas quedas já foram mais intensas no passado, mas o ruim é que o segmento parece ter descarrilhado da trajetória de amenização de suas perdas que vinha ocorrendo ao longo da segunda metade de 2016. Os serviços prestados às famílias tampouco tão sinais de melhora; ao contrário, vem lentamente majorando suas quedas na comparação interanual.
As atividades de turismo também podem ser incluídas nesta lista dos desafortunados, pois seu resultado nunca esteve tão ruim quanto agora. Só em fevereiro último a retração chegou ao patamar recorde de -8,8% frente ao mesmo período do ano anterior (-8,4% no 1º bim/17). A valorização do câmbio, a impulsionar as viagens ao exterior, e a crise financeira das famílias, que ainda não passou, voltaram a agir com força sobre o turismo nacional, depois do pequeno e breve crescimento em dezembro de 2016 (+0,7% frente a dez/15).
Em situação oposta estão os serviços de informação e comunicação, o único segmento do setor de serviços a atingir uma virtual estabilidade no primeiro bimestre de 2017 (-0,1%), recuperando sua trajetória de redução da intensidade de suas quedas que vinha desde o segundo trimestre de 2016 (-2,4%), mas que tinha sido interrompida no último trimestre daquele ano (-4,7%).
Por fim, os serviços de transporte, seus auxiliares e correios, que guardam uma forte aderência ao ritmo da atividade econômica geral, encontram-se em uma posição intermediária. Seu desempenho no primeiro bimestre de 2017 está longe da estabilidade (-3,8%), mas, a despeito de uma queda ainda relativamente alta, vem trilhando um percurso de aponta para sua redução.