Destaque IEDI - De volta ao jogo
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Neste início de ano, temos visto uma convergência do desempenho entre os grandes setores da economia.
Em 2023 as vendas externas do Brasil encolheram -2,3% em valor e -0,9% em quantum.
Em 2023, o Brasil atingiu um superávit recorde de balança comercial de bens de US$ 98,8 bilhões, registrando alta de +60,8% em relação a 2022 ou cerca de US$ 37 bilhões adicionais de saldo.
O grau de industrialização, que é um indicador-chave do desenvolvimento econômico, aumentou nas últimas três décadas no mundo, contrariando a ideia de desindustrialização generalizada.
A indústria brasileira ainda não deu nenhum sinal positivo em 2024, embora esteja em patamar superior ao da entrada do ano passado.
O crédito, quando ofertado em condições adequadas e utilizado com responsabilidade, é uma poderosa alavanca do dinamismo econômico, viabilizando investimentos e decisões de consumo de bens de maior valor, mas em 2023 tal mecanismo foi pouco favorável ao crescimento.
Em 2023, os níveis elevados de taxas de juros obstruíram mais uma vez a alavanca industrial do crescimento.
Segundo o Fundo Monetário Internacional, foram adotadas, em 2023, mais de duas mil medidas de política industrial em países que respondem por 94% do PIB mundial, sobretudo em economias avançadas.
Em 2023, novo Observatório criado pelo FMI identificou mais 2.580 medidas de política industrial no mundo.
Em 2023, o superávit comercial do Brasil foi recorde e a indústria de transformação também contribuiu para isso ao reduzir seu déficit em 1/3 na comparação com 2022.