O atual cenário econômico do FMI continua indicando desaceleração para o PIB global em 2023-2024, mas agora com menos risco de “hard landing”.
Agenda de ações proposta pelo IEDI para o Brasil retomar um processo de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Pesquisadores da UFSCAR e Unicamp propõem guia para ações de desenvolvimento industrial no Brasil, tomando as características atuais do setor e experiências internacionais exitosas.
Os economistas André Nassif e Paulo Morceiro identificam missões de uma estratégia para revitalizar a indústria brasileira, cuja participação no PIB tem recuado prematuramente desde os anos 1980.
A partir de estudo realizado a pedido do IEDI por João Emilio Gonçalves, esta Carta aborda possíveis eixos para uma nova estratégia industrial brasileira e elucida alguns conceitos importantes deste debate.
Para que o Brasil cresça de forma sustentada, com elevação da renda per capita e menos desigualdades, é fundamental que obtenha uma trajetória superior de ganhos de produtividade.
O ano de 2023 se aproxima do seu fim sem que a indústria tenha registrado uma mudança de rota, voltando a ficar estagnada no mês de outubro.
O dado divulgado hoje pelo IBGE mostra mais uma vez um setor em estagnação: +0,1%, já descontados os ajustes sazonais.
A atividade econômica do país perdeu dinamismo no 3º trim/23, sobretudo devido a serviços e indústria, motivando algumas revisões para baixo no PIB estimado para 2023.
Em 2023, o déficit da balança comercial da indústria de transformação vem se reduzido e cada vez com mais força, em função de contrações expressivas das importações do setor.
O déficit da balança comercial da indústria de transformação recuou mais intensamente no 3º trim/23, devido aos grupos de alta, média-alta e média-baixa tecnologia.
A atividade econômica brasileira segue pouco aquecida, apresentando sinais de desaceleração em setores que até então vinham puxando o crescimento, como os serviços.
Com bases de comparação mais altas, os serviços vêm apresentando clara desaceleração e em set/23 perdeu faturamento tanto na comparação com ago/23 como ante set/22.
O quadro da indústria no 3º trim/23 seguiu sendo de estagnação, com deterioração mais intensa em macrossetores mais suscetíveis aos impactos adversos das elevadas taxas de juros no país.
Valor Econômico
Os dados mais recentes da UNCTAD mostram que o IDE global se retraiu em 2022, mas a entrada e investimentos no Brasil avançou fortemente, elevando nossa colocação no ranking mundial dos maiores receptores de IDE.
O último levantamento da UNCTAD sobre os fluxos de investimento direto estrangeiro (IDE) aponta os desafios enfrentados em escala global, devido às tensões geopolíticas, à inflação e ao aumento das taxas de juros em muitos países, mas também indica a atratividade do Brasil.
A estagnação industrial no 3º trim/23 veio acompanhada de contribuições positivas dos parques com participação importante do processamento de commodities minerais e agropecuárias.
Em set/23, as vendas do comércio varejista apresentaram desempenho positivo, mas muito dependente da contribuição de supermercados, alimentos e bebidas.
O Estado de São Paulo
Poder 360
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
A indústria brasileira não vai bem, mas a indústria global também não atravessa uma boa fase em 2023.
O ano passa e a indústria não cresce em 2023.
O Brasil e o mundo compartilham de um quadro de virtual estagnação de sua produção manufatureira em 2023, mas em relação a um ano atrás estamos piores.
O Globo
Embora a taxa de desemprego venha recuando em 2023, o ritmo de criação de novas vagas perdeu muita força e na maioria dos setores deu lugar a variações negativas.
Estudo recente de professores das universidades de Harvard, Columbia e Oxford argumenta que a política industrial contemporânea tornou-se muito mais complexa do que no passado, em função da diversidade e da magnitude dos problemas que tenta endereçar, e pouco tem a ver com aquelas dos anos 1960-1970.
Valor Econômico
Estudo de Dani Rodrik e outros pesquisadores indica motivos teóricos e evidências empíricas em favor da política industrial e caracterizam as experiências recentes no mundo.
Em ago/23, o nível de atividade econômica do país se contraiu e anulou expansões anteriores, trazendo sinal de menor dinamismo para a segunda metade do ano.
Exame
Valor Econômico
Valor Econômico
Nas estratégias industriais contemporâneas, foi reforçado o papel das compras públicas no apoio ao desenvolvimento e difusão de inovações tecnológicas, enquanto que no Brasil, este instrumento é muito pouco utilizado.
O Estado de São Paulo
O Globo
Valor Econômico
Os dados de hoje do IBGE mostram que a indústria voltou a se expandir em ago/23, dando sequência a um padrão já bem conhecido: quando consegue crescer, cresce pouco.
A produção industrial brasileira não tem crescido em 2023. No 2º trim/23, a indústria de transformação recuou -1,5%, isto é, pior do que nos três primeiros meses do ano (-1,0%).
O Estado de São Paulo
A despeito da desaceleração global e da redução de preços de commodities, o Brasil conseguiu o feito de registrar um superávit recorde de balança comercial no acumulado do 1º sem/23.
As surpresas positivas que vêm marcando a evolução da economia brasileira em 2023 ainda não contemplam o desempenho da produção industrial, que acumulou perda no 1º sem/23 e voltou a ficar no vermelho em jul/23.
Recente estudo do Banco Mundial com mais de mil empresas brasileiras de diferentes setores indica que exportar ajuda as empresas a se modernizarem.
Metrópoles
No 2º trim/23, o mercado interno mostrou mais vigor, ainda que os níveis ainda elevados de taxas de juros tenham restringido algumas atividades, como a indústria de transformação.
Na primeira metade de 2023, o PIB do Brasil avançou +3,7% apoiado em dois pilares: a expansão das exportações de setores primários e o dinamismo do consumo de serviços.
Valor Econômico
Valor Econômico
O Estado de São Paulo
Valor Econômico
O Estado de São Paulo
No Brasil, apenas uma diminuta parcela das empresas brasileiras exporta. Em 2020 eram 24,9 mil empresas exportadoras, o equivalente a 0,88% do total.
Valor Econômico
Em 2023, sob efeito do aumento das taxas de juros nas principais economias globais, o ritmo de crescimento do PIB mundial deve ser inferior ao de 2022, segundo as últimas projeções do FMI.
A economia brasileira praticamente não saiu do lugar em jun/23, a contar pelo desempenho dos seus macrossetores, todos muito próximos da estabilidade.
Com o fraco desempenho do mercado interno no 1º trim/23, embora o emprego tenha se mantido em expansão, isso se deu em ritmo menor: +2,4% ante +11,0% no 1º trim/22.
Na primeira metade de 2023, a produção da indústria brasileira encolheu -0,3%, devolvendo quase integralmente o pouco que havia progredido no 2º sem/22 (+0,4%).
O Estado de São Paulo
A produtividade industrial tem crescido muito pouco no Brasil e entre 2014 e 2020, não passou de +0,6% ao ano na indústria de transformação, segundo estudo do economista Thiago Moreira, realizado a pedido do IEDI.
A indústria vem perdendo dinamismo no mundo todo, segundo o último relatório trimestral da UNIDO.
Valor Econômico
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O Estado de São Paulo
Valor Econômico
Folha de São Paulo
CNN Brasil
O Globo
Valor Econômico
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O Globo
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O Estado de São Paulo
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Estado de São Paulo
O Estado de São Paulo
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O Estado de São Paulo
Folha de São Paulo
O Globo
Valor Econômico
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O Globo
O Brasil vem sistematicamente sendo rebaixado no ranking da indústria global e em 2021 não foi diferente, segundo os últimos dados da UNIDO.
O total da indústria de transformação acelerou seu crescimento do 2º trim/22 para o 3º trim/22, puxado pela melhora da situação dos ramos de maior intensidade tecnológica.
A pedido do IEDI, o economista João Emílio Gonçalves elaborou estudo sobre eixos e requisitos para uma moderna estratégia industrial para o Brasil.
Para que o Brasil cresça de forma sustentada, com elevação da renda per capita e menos desigualdades, é fundamental que obtenha uma trajetória superior de ganhos de produtividade.
Estudo do CSIS compara a magnitude de instrumentos de política para o apoio do desenvolvimento industrial em seis países, entre os quais China, Brasil e EUA.
O FMI prevê perda de ritmo do crescimento do PIB global tanto em 2022 como em 2023, devido à guerra na Ucrânia e aumento da inflação e dos juros, entre outros fatores de risco.
As CGVs enfrentam perturbações cada vez mais frequentes e prolongadas, fruto de suas exposições a riscos geopolíticos, ambientais, cibernéticos e pandêmicos.
O desempenho da indústria de transformação do Brasil, embora tenha melhorado do 1º trim/22 para o 2º trim/22, segue muito além do agregado mundial.
O emprego na indústria cresceu pelo quinto trimestre seguido, ganhando intensidade e maior difusão entre os ramos industriais no 2º trim/22.
Estudo analisa o efeito multiplicador da indústria na economia brasileira, no contexto da retomada econômica de 2021, após o choque da pandemia de Covid-19.
No 2º trim/22, a amenização do quadro da indústria de transformação foi liderada pela indústria de média-baixa tecnologia, que voltou a ampliar sua produção.
A despeito da alta de suas exportações, a indústria teve seu déficit comercial ampliado no 1º sem/22, devido à deterioração do saldo dos grupos de maior intensidade tecnológica.
O economista João Emílio Gonçalves, a pedido do IEDI, analisou efeitos de distintas estratégias de ampliação da abertura comercial da economia Brasileira e a pertinência de associá-las a outras medidas em prol da competitividade.
Em estudo feito a pedido do IEDI, Vera Thorstensen (FGV) analisa caminhos para a integração internacional do Brasil, em um contexto de tensões geopolíticas e da importância do debate sobre barreiras não tarifárias.
No âmbito do VI ENEI, a Mesa IEDI reuniu três Conselheiros do Instituto para debater questões centrais ao país com professores universitários e pesquisadores em economia industrial.
O IEDI defende uma agenda de ações que melhorem o ambiente de negócios do País e que nos aproximem de padrões e práticas comuns aos países com desempenho socioeconômico superior ao nosso.
