Houve progresso do nível de atividade econômica no primeiro trimestre de 2022, com exceção da indústria, que pela terceira vez seguida, registrou perda de produção.
O IEDI defende uma agenda de ações que melhorem o ambiente de negócios do País e que nos aproximem de padrões e práticas comuns aos países com desempenho socioeconômico superior ao nosso.
O Brasil não pode mais repetir os erros do passado, nem ignorar o futuro. Devemos enfrentar os obstáculos e divergências em relação ao restante do mundo que nos distanciam de um processo de desenvolvimento socioeconômico.
A economia brasileira pode até ter registrado alta em seu nível de atividade neste primeiro trimestre de 2022, mas não foi graças à indústria, cuja produção seguiu prejudicada pelos gargalos em suas cadeias de fornecedores.
Folha de São Paulo
No primeiro trimestre de 2022, as exportações da indústria de transformação voltaram a avançar à frente de suas importações, sinal de que a guerra da Ucrânia, ao menos por ora, não teve efeitos adversos sobre no comércio exterior do setor.
No 1º trim/22, as exportações da indústria voltaram a se expandir à frente de suas importações, devido, sobretudo, à média-baixa tecnologia, reduzindo o déficit do setor.
Após meses fracos, o resultado de mar/22 sugere um ganho de tração do setor de serviços, baseado no recuo da pandemia e no retorno a atividades presenciais.
Em mar/22, ainda que com muita timidez, a indústria logrou expandir sua produção, com alta na maioria de seus parques regionais, com destaque para o Sudeste.
Valor Econômico
Os últimos dados dão a entender que o varejo voltou a crescer, resta saber por quanto tempo, dada a inflação e a alta dos juros.
Embora a indústria geral tenha registrado pequeno aumento de produção na passagem de fevereiro para março, a indústria de transformação, isto é, exceto as atividades extrativas, caiu mais uma vez: -0,6% com ajuste sazonal e permaneceu em uma situação inferior ao de um ano atrás.
Valor Econômico
A indústria segue produzindo menos do que um ano atrás, apresentando, no início de 2022, seu terceiro trimestre consecutivo de queda.
O atual contexto internacional vem apresentando efeitos relativamente equidistantes nas exportações e importações totais do país, mas não em todos os setores.
Para a indústria, não tem sido fácil crescer nos últimos anos, devido a novos obstáculos, como os efeitos econômicos da pandemia e da guerra na Ucrânia, e a problemas já muito conhecidos, que passam por nossa estrutura tributária disfuncional e uma infraestrutura em deterioração, apenas para citar dois exemplos.
Para a indústria, o primeiro quarto do ano se encerrou com um desempenho, no mínimo, anêmico e o setor seguiu preso em níveis inferiores àquele pré-crise 2015-2016.
Desde o início de 2022, as expectativas para o desempenho da economia global foram colocadas à prova. Surtos adicionais de Covid-19 em diversas partes do mundo, devido à nova variante ômicron, e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia nublaram o cenário para o ano, forçando revisões para baixo das projeções das principais organizações multilaterais.
Folha de São Paulo
Valor Econômico
A taxa de desemprego vem cedendo e os postos com carteira assinada acelerando, mas a evolução do rendimento real segue no vermelho.
De acordo com o FMI, a guerra na Ucrânia representou um expressivo revés para a recuperação da economia global, que deve crescer 3,6% no biênio 2022-2023.
Neste início de 2022, o estoque de crédito é puxado pelas operações junto às famílias e às empresas de serviços e agropecuária, sobretudo, em modalidades com maior juros.
A despeito da melhora do quadro sanitário do Brasil, indústria e varejo encolheram no 1º bim/22 e os serviços desaceleraram, mas conseguiram se manter em expansão.
Em 2021, o emprego no Brasil não conseguiu compensar integralmente as perdas da pandemia, mas na indústria de transformação a maior parte das vagas já foram recriadas.
Embora em declínio, o desemprego segue elevado no país, dificultando um desempenho mais robusto do consumo e do PIB como um todo.
Em 2021, o emprego no Brasil não conseguiu compensar integralmente as perdas da pandemia, mas na indústria de transformação a maior parte das vagas já foram recriadas.
Após de um ano de continuada ampliação da cobertura vacinal contra a Covid-19 e de normalização das atividades econômicas, o desempenho da nossa economia permanece muito restringido pelo desemprego em níveis elevados e pela forte aceleração da inflação.
A partir de dados recentemente divulgados pela UNIDO, o IEDI construiu um ranking para o desempenho da produção da indústria de transformação em um conjunto de 113 países.
Em fev/22, a indústria cresceu, mas continuou aquém do ano passado e abaixo do pré-pandemia e, para os próximos meses, a guerra na Ucrânia recoloca obstáculos ao crescimento.
A expansão da produção da indústria brasileira em 2021, como sabemos, foi parcial e, segundo os dados da UNIDO, ficou abaixo do resultado da indústria global.
A expansão da produção da indústria brasileira em 2021, como sabemos, foi parcial e, segundo os dados da UNIDO, ficou abaixo do resultado da indústria global.
A comparação com a indústria global permite colocar em perspectiva o desempenho da indústria brasileira em 2021.
Depois de um recuo intenso na entrada do ano, a indústria brasileira assinalou a primeira alta de 2022: +0,7% em fevereiro último.
À primeira vista, a economia brasileira não se saiu mal no ano passado, mas alguns pontos negativos precisam ser observados.
Embora tenha avançado, o desempenho do PIB do Brasil em 2021 e suas projeções para 2022 não são favoráveis por diversas razões, algumas das quais o IEDI trata neste Estudo.
Embora tenha avançado, o desempenho do PIB do Brasil em 2021 e suas projeções para 2022 não são favoráveis por diversas razões, algumas das quais o IEDI trata nesta Carta.
Em 2021, a Organização das Nações Unidos para o Desenvolvimento Industrial realizou uma pesquisa com pouco mais de duas mil empresas industriais de países emergentes ou em desenvolvimento, buscando avaliar sua percepção dos efeitos da pandemia de Covid-19 sobre a adoção de novas práticas ambientalmente responsáveis.
Valor Econômico
A digitalização dos processos produtivos é uma grande tendência mundial que integra o surgimento da indústria 4.0.
O ano de 2022 começou com declínio da atividade econômica, em um movimento liderado pela indústria, mas que não poupou nem o varejo nem os serviços.
Valor Econômico
O desempenho da economia brasileira em 2021 permaneceu sob efeito da pandemia de Covid-19, inclusive em suas contas externas.
O ano de 2022 começou com o pé esquerdo, com nenhum dos grandes setores da economia conseguindo se expandir.
Para a Organização das Nações Unidos para o Desenvolvimento Industrial, a recuperação da economia mundial da crise da Covid-19 abre a oportunidade de os países “reconstruírem melhor” seus modelos econômicos, de modo a torna-los mais socialmente inclusivos e ambientalmente responsáveis.
Valor Econômico
Valor Econômico
O ano de 2022 começou sem mudança de rota para a indústria. Depois de ameaçar algum crescimento no apagar das luzes de 2021, o setor voltou ao vermelho em janeiro último.
O Estado de São Paulo
Folha de São Paulo
Valor Econômico
Voltamos a crescer em 2021, mas as cicatrizes da crise da Covid-19 ainda são muitas, condicionando um fim de ano de menos dinamismo e expectativas de estagnação para 2022.
Em 2021, a indústria de transformação ampliou sua produção em comparação com 2020, mas isso ficou restrito aos grupos de intensidade tecnológica intermediários.
Em 2021, a produção industrial se expandiu, mas não o suficiente para compensar integralmente o recuo de 2020.
Passados os piores momentos da Covid-19 no Brasil, nosso PIB voltou a se expandir em 2021, embora tenha chegado ao final do ano com um ritmo bem mais modesto de crescimento.
Valor Econômico
Folha de São Paulo
O emprego vem se recuperando, mesmo que de modo parcial e com muitas fragilidades, como o IEDI vem destacando em suas análises.
O emprego no setor privado é analisado pelo IEDI segundo os microdados da PNAD contínua do IBGE, identificando as distintas trajetórias setoriais até o 3º trim/21, com destaque para o emprego industrial.
O Estado de São Paulo
Em 2021, todos os grandes setores da economia voltaram a crescer, a despeito dos vários obstáculos sanitários e econômicos que marcaram o ano.
As vendas externas de quase todas as faixas de intensidade tecnológica da indústria avançaram fortemente em 2021, a exceção foi a alta tecnologia.
Em 2021, embora as vendas externas tenham ajudado a indústria crescer, o saldo comercial do setor não só se manteve negativo, como desde 2014 não atingia um valor tão expressivo.
Apesar de a indústria brasileira ter crescido +3,9% em 2021, este desempenho não foi suficiente para compensar integralmente a queda de 2020.
Valor Econômico
O Globo
Mesmo que 2021 tenha terminado com expansão acima do esperado da produção industrial, de +2,9%, já descontados os efeitos sazonais, seu significado para o setor permaneceu inalterado.
Folha de São Paulo
O Globo
Valor Econômico
Valor Econômico
Valor Econômico
Folha de São Paulo
Folha de São Paulo
A internacionalização produtiva voltou a avançar no mundo todo, segundo os últimos dados da OCDE, ao menos até a pandemia de Covid-19.
Os dados mais recentes do levantamento da OCDE mostram retomada da internacionalização produtiva entre 2015 e 2018, depois da interrupção deste processo desde 2011.
Folha de São Paulo
Para o ano de 2021 como um todo, os grandes setores da economia deverão acumular taxas positivas de crescimento em relação a 2020, mas isso tem mais a ver com bases muito deprimidas de comparação do que com um efetivo processo de recuperação.
A UNIDO indica baixo dinamismo da indústria mundial no 3º trim/21, afetada por novos surtos de Covid-19 e pela desorganização das cadeias produtivas internacionais.
Folha de São Paulo
No ano da pandemia, o Brasil deu continuidade à redução de sua participação no comércio mundial de manufaturas, perdendo posições no ranking da OMC.
Estudo do BID revisa o arcabouço jurídico das compras públicas de inovação no Brasil e faz recomendações para eliminar os entraves à utilização desse importante instrumento de estímulo à inovação e à difusão tecnológica.
Dados calculados pelo IEDI mostram perdas generalizadas de dinamismo na indústria, mas concentradas nos ramos de média-baixa e sobretudo de alta tecnologia.
O cenário atual do FMI projeta um crescimento de +5,9% da economia mundial em 2021, com desaceleração para +4,9% em 2022.
No 3º trim/2021, as exportações dos ramos de maior intensidade tecnológica perderam dinamismo, enquanto os média e média-baixa tecnologia cresceram mais.
A maior contribuição da indústria para o emprego no 2º trim/21 foi nas ocupações com carteira assinada, evitando que o total do emprego formal no setor privado tivesse mais um trimestre de queda.
Segundo UNIDO, a recuperação da indústria mundial perdeu força no 2º trim/21, sob influência da piora da pandemia em países emergentes e em desenvolvimento.
Bases de comparação muito baixas alavancaram os resultados de todos os grupos de intensidade tecnológica da indústria no 2º trim./2021.
O desempenho exportador da indústria brasileira na primeira metade de 2021 veio acompanhado de vendas externas recordes de seus ramos de menor intensidade tecnológica.
Uma especificidade da indústria é sua elevada capacidade de alavancar a expansão da economia como um todo; por isso pode ser vista como o principal motor do PIB brasileiro.
A Mesa IEDI realizada no V ENEI, em mai/21, teve como tema o “Futuro da Indústria no Brasil: impactos da reestruturação das empresas multinacionais e da dinâmica das cadeias globais”, cuja discussão resumimos neste Estudo IEDI.
O IEDI atualizou seu acompanhamento do desempenho das empresas não financeiras de capital aberto para o ano da pandemia, trimestre a trimestre.
A promoção de investimentos na infraestrutura asseguraria ao Brasil ganhos de produtividade e economia de custos para todos os setores econômicos e auxiliaria na recuperação da economia e do emprego.
