O PIB do Brasil cresceu em 2022 puxado pelo consumo das famílias, sobretudo de serviços, com a ajuda de medidas anticíclicas adotadas pelo governo do contexto da disputa eleitoral.
Agenda de ações proposta pelo IEDI para o Brasil retomar um processo de desenvolvimento econômico, social e ambiental.
Pesquisadores da UFSCAR e Unicamp propõem guia para ações de desenvolvimento industrial no Brasil, tomando as características atuais do setor e experiências internacionais exitosas.
Os economistas André Nassif e Paulo Morceiro identificam missões de uma estratégia para revitalizar a indústria brasileira, cuja participação no PIB tem recuado prematuramente desde os anos 1980.
A partir de estudo realizado a pedido do IEDI por João Emilio Gonçalves, esta Carta aborda possíveis eixos para uma nova estratégia industrial brasileira e elucida alguns conceitos importantes deste debate.
Para que o Brasil cresça de forma sustentada, com elevação da renda per capita e menos desigualdades, é fundamental que obtenha uma trajetória superior de ganhos de produtividade.
Folha de São Paulo
O Globo
O Estado de São Paulo
Na virada de 2022 para 2023, a massa de rendimentos reais encontra-se em níveis recordes, mas o efeito disso sobre o consumo é mitigado pelo alto endividamento das famílias.
A presente Carta IEDI aborda a evolução das contas externas do Brasil em 2022 no contexto de desaceleração da economia global.
No Brasil, o Investimento Direto Externo (IDE) praticamente dobrou de valor entre 2021 e 2022, quando atingiu a cifra de US$ 90,6 bilhões, a maior desde 2012.
No último trimestre de 2022, a indústria voltou a registrar resultados positivos, com a ajuda de bases de comparação favoráveis do ano anterior.
A produção da indústria de transformação encolheu novamente em 2022, com a maioria de seus grupos por intensidade tecnológica ficando estagnados ou no vermelho.
Valor Econômico
Crédito desacelera sob efeito da elevação das taxas de juros, mas se mantém em trajetória de expansão no quarto trimestre de 2022.
Em 2022, o crédito continuou se expandindo no país, mas foi perdendo força à medida que a elevação da taxa básica de juros (Selic) foi sendo repassada aos juros dos empréstimos.
O Estado de São Paulo
Entre 2020 e 2021, o Brasil melhorou sua posição no ranking mundial de exportadores de manufaturados, segundo últimos dados da OMC, mas não o suficiente para reverter a trajetória cadente dos anos anteriores.
O Globo
Em 2021, segundo os últimos dados da OMC, o Brasil subiu uma posição no ranking global de exportação de manufaturados e ficou em 34º lugar.
A indústria foi um dos vetores da desaceleração do PIB neste final de 2022
Valor Econômico
O PIB brasileiro deu sequência à sua trajetória de desaceleração na segunda metade de 2022, voltando a cair no 4º trim/22, a despeito das medidas anticíclicas adotadas no contexto da disputa eleitoral.
Em 2022, a ampliação do número de empregos e a melhora de sua qualidade compensaram o efeito negativo da inflação e asseguraram um avanço importante da massa de rendimentos reais da população.
Valor Econômico
Em 2022, a taxa média de desemprego do Brasil ficou em 9,3%, depois de seis anos consecutivos de valores de dois dígitos.
Ao que tudo indica, 2022 foi o ano dos serviços, já que tanto a produção industrial como as vendas do varejo encerraram o ano no vermelho.
O Estado de São Paulo
O IEDI vem acompanhando a pressão concorrencial chinesa sobre as exportações brasileiras em mercados importantes para a nossa indústria, como Mercosul, Aladi e Nafta, e seu efeito sobre a complexidade de nossa pauta exportadora.
Entre 2018 e 2020, o Brasil perdeu dez posições no ranking de complexidade das exportações, enquanto a China se manteve praticamente estável.
Em 2022, a produção física da indústria brasileira teve novo recuo (-0,7%), a sexta variação negativa registrada nos últimos dez anos.
Enquanto a indústria e comércio recuaram, os serviços fecharam 2022 com um crescimento acumulado próximo do de 2021.
Em 2022, as exportações da indústria de transformação do Brasil avançaram +25,9% frente ao ano anterior, ultrapassando amplamente o patamar pré-pandemia.
O sinal de melhora do resultado da indústria brasileira no 4º trim/22 foi muito concentrada em apenas três parques: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Assim como a indústria, o varejo encerrou 2022 no vermelho, sob o peso do encarecimento do crédito e o adiamento da compra de bens duráveis.
O Globo
O enfrentamento de desafios ambientais e sociais assim como os ganhos almejados com a digitalização vêm impondo aos países uma agenda ambiciosa de desenvolvimento tecnológico e motivando o relançamento de estratégias industriais no mundo todo.
Folha de São Paulo
Ainda não foi em 2022 que o Brasil deu sinais de reindustrialização. Os dados do IBGE mostram recuo de -0,7% na produção industrial, a despeito da ajuda das bases fracas de comparação dos últimos meses.
O resultado da indústria em 2022 indica a ausência de vetores de dinamismo que possam restabelecer uma trajetória de retomada industrial no país.
Na virada da primeira para a segunda metade de 2022, a indústria de transformação do Brasil ganhou velocidade e registrou +1,8% em jul-set/22, puxada pela melhora dos ramos de maior intensidade tecnológica.
Entre nov/21 e nov/22, a taxa básica de juros (Selic) subiu de 7,75% ao ano para 13,75% ao ano, o que foi sendo repassado progressivamente às demais taxas do mercado financeiro.
O Globo
No triênio 2020-2022, a economia global tem sofrido choques extraeconômicos de grande magnitude, formatando um quadro que organismos internacionais qualificam de “crise tripla”, com origem na pandemia de Covid-19, na guerra na Ucrânia e em eventos climáticos extremos.
Dados mais recentes da UNIDO mostram que a produção da indústria de transformação mundial ganhou velocidade no 3º trim/22, algo que no Brasil ocorreu em maior intensidade devido a bases mais fracas de comparação.
Novembro de 2022 foi mais um mês em que a indústria brasileira não cresceu.
O Globo
Valor Econômico
O Globo
O Brasil vem sistematicamente sendo rebaixado no ranking da indústria global e em 2021 não foi diferente, segundo os últimos dados da UNIDO.
O fortalecimento industrial faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, recebendo ênfase na última edição do Anuário da UNIDO, recentemente divulgado.
O Globo
Ao longo de 2022, as exportações da indústria de transformação seguiram com ritmo robusto de crescimento, mas foram acompanhadas de perto pelas importações.
O total da indústria de transformação acelerou seu crescimento do 2º trim/22 para o 3º trim/22, puxado pela melhora da situação dos ramos de maior intensidade tecnológica.
Folha de São Paulo
Valor Econômico
Valor Econômico
Em artigo recente, pesquisadores da UFSCAR e Unicamp discutem critérios para uma estratégia industrial pervasiva, combinando ações horizontais e medidas direcionadas.
Estudo recente dos economistas André Nassif e Paulo Morceiro, da Universidade Federal Fluminense e da Universidade de Johannesburg, discute a reindustrialização em países que, como o Brasil, registraram prematuramente um declínio da indústria em suas estruturas produtivas.
Valor Econômico
Valor Econômico
A pedido do IEDI, o economista João Emílio Gonçalves elaborou estudo sobre eixos e requisitos para uma moderna estratégia industrial para o Brasil.
Como esperado, o dinamismo do PIB no 3º trim/22 perdeu ritmo, a despeito das medidas anticíclicas adotadas pelo governo, como a liberação do FGTS e o aumento do Auxílio Brasil, por exemplo.
Folha de São Paulo
Em 2021, o Brasil foi mais uma vez rebaixado no ranking mundial da indústria de transformação, segundo os últimos dados da UNIDO.
Para que o Brasil cresça de forma sustentada, com elevação da renda per capita e menos desigualdades, é fundamental que obtenha uma trajetória superior de ganhos de produtividade.
Para que o PIB do Brasil cresça de forma sustentada, com elevação da renda per capita e com menos desigualdades, é fundamental que tenhamos uma trajetória superior para a produtividade.
O Estado de São Paulo
Estudo recente do Center for Strategic & International Studies (CSIS) estima e compara o montante de recursos envolvidos em instrumentos de política industrial em um grupo de países, entre os quais China, Estados Unidos e Brasil.
Estudo do CSIS compara a magnitude de instrumentos de política para o apoio do desenvolvimento industrial em seis países, entre os quais China, Brasil e EUA.
Tal como a indústria como um todo, aquela produtora de bens de capital apresentou recentemente sinais de reação, depois das perdas da primeira metade de 2022.
Folha de São Paulo
Valor Econômico
O FMI prevê perda de ritmo do crescimento do PIB global tanto em 2022 como em 2023, devido à guerra na Ucrânia e aumento da inflação e dos juros, entre outros fatores de risco.
As CGVs enfrentam perturbações cada vez mais frequentes e prolongadas, fruto de suas exposições a riscos geopolíticos, ambientais, cibernéticos e pandêmicos.
O desempenho da indústria de transformação do Brasil, embora tenha melhorado do 1º trim/22 para o 2º trim/22, segue muito além do agregado mundial.
O emprego na indústria cresceu pelo quinto trimestre seguido, ganhando intensidade e maior difusão entre os ramos industriais no 2º trim/22.
Estudo analisa o efeito multiplicador da indústria na economia brasileira, no contexto da retomada econômica de 2021, após o choque da pandemia de Covid-19.
No 2º trim/22, a amenização do quadro da indústria de transformação foi liderada pela indústria de média-baixa tecnologia, que voltou a ampliar sua produção.
A despeito da alta de suas exportações, a indústria teve seu déficit comercial ampliado no 1º sem/22, devido à deterioração do saldo dos grupos de maior intensidade tecnológica.
Em estudo feito a pedido do IEDI, Vera Thorstensen (FGV) analisa caminhos para a integração internacional do Brasil, em um contexto de tensões geopolíticas e da importância do debate sobre barreiras não tarifárias.
O economista João Emílio Gonçalves, a pedido do IEDI, analisou efeitos de distintas estratégias de ampliação da abertura comercial da economia Brasileira e a pertinência de associá-las a outras medidas em prol da competitividade.
No âmbito do VI ENEI, a Mesa IEDI reuniu três Conselheiros do Instituto para debater questões centrais ao país com professores universitários e pesquisadores em economia industrial.
Valor Econômico
Entrevista do presidente do IEDI sobre as propostas do Instituto para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil.
No 1º trim/22, todos os ramos do setor privado ampliaram o emprego, com destaque para comércio e serviços e para a indústria de transformação no segmento com carteira assinada.
Na indústria, todos os grupos por intensidade tecnológica perderam produção no 1º trim/22, mas as quedas ficaram menos agudas na alta e média-baixa tecnologia.
No 1º trim/22, as exportações da indústria voltaram a se expandir à frente de suas importações, devido, sobretudo, à média-baixa tecnologia, reduzindo o déficit do setor.
De acordo com o FMI, a guerra na Ucrânia representou um expressivo revés para a recuperação da economia global, que deve crescer 3,6% no biênio 2022-2023.
Em 2021, o emprego no Brasil não conseguiu compensar integralmente as perdas da pandemia, mas na indústria de transformação a maior parte das vagas já foram recriadas.
A expansão da produção da indústria brasileira em 2021, como sabemos, foi parcial e, segundo os dados da UNIDO, ficou abaixo do resultado da indústria global.
Embora tenha avançado, o desempenho do PIB do Brasil em 2021 e suas projeções para 2022 não são favoráveis por diversas razões, algumas das quais o IEDI trata neste Estudo.
Em 2021, a indústria de transformação ampliou sua produção em comparação com 2020, mas isso ficou restrito aos grupos de intensidade tecnológica intermediários.
O emprego no setor privado é analisado pelo IEDI segundo os microdados da PNAD contínua do IBGE, identificando as distintas trajetórias setoriais até o 3º trim/21, com destaque para o emprego industrial.
As vendas externas de quase todas as faixas de intensidade tecnológica da indústria avançaram fortemente em 2021, a exceção foi a alta tecnologia.
Os dados mais recentes do levantamento da OCDE mostram retomada da internacionalização produtiva entre 2015 e 2018, depois da interrupção deste processo desde 2011.
A UNIDO indica baixo dinamismo da indústria mundial no 3º trim/21, afetada por novos surtos de Covid-19 e pela desorganização das cadeias produtivas internacionais.
O IEDI defende uma agenda de ações que melhorem o ambiente de negócios do País e que nos aproximem de padrões e práticas comuns aos países com desempenho socioeconômico superior ao nosso.
