Carta IEDI
Em 2022-2023, o comércio mundial perdeu dinamismo, segundo a OMC, mas o Brasil fugiu à regra e, frente a 2021, melhorou sua posição no ranking de exportações.
Em jun/24, a atividade econômica do país registrou destacado impulso, com expansão em todos os seus grandes setores, sendo que a indústria teve seu melhor resultado desde jul/20.
Os fluxos de IDE para o Brasil encolheram em relação a 2022, em linha com a evolução global, segundo a UNCTAD, o que não evitou que melhorássemos nossa posição no ranking dos maiores receptores de IDE do mundo.
Na primeira metade de 2024, o déficit da balança comercial da indústria de transformação aumentou +25,7%, com piora em três dos quatro grupos por intensidade tecnológica.
A despeito dos efeitos negativos das enchentes no sul do país, a indústria nacional registrou aceleração de seu ritmo de produção no 2º trim/24, dando sequência à trajetória que vinha apresentando desde final do ano passado.
Em mai/24, houve expansão da atividade econômica do país concentrada no varejo e sinais de arrefecimento em mercados sensíveis a crédito e juros.
O FMI estima que uma política de inovação bem desenhada e implementada é capaz de alavancar do PIB e reduzir o endividamento público ao longo do tempo.
A volta ao crescimento da indústria de transformação no Brasil e sua virtual estagnação no mundo levou a um importante avanço do país no ranking global do setor no 1º trim/24.
Em mai/24, pela segunda vez consecutiva, a indústria registrou declínio de sua produção, mas desta vez de forma bem mais disseminada.
A indústria de transformação voltou a crescer no 1º trim/24, com variação positiva apenas no grupo de média-baixa tecnologia, mas com melhora de quadro em todos os demais.
Neste início de 2024, tanto os dados do PIB como as pesquisas mensais do IBGE mostram um dinamismo mais equilibrado entre os grandes setores da economia e os ramos que os compõem.
A despeito da queda do agregado da indústria em abr/24, a produção da maioria de seus ramos cresceu, com estoques equilibrados e melhora da percepção dos empresários quanto a evolução presente dos negócios.
O déficit comercial da indústria de transformação seguiu em queda no 1º trim/24, mas isso se deveu apenas ao grupo de setores de média-baixa tecnologia.
Em seu último cenário para a economia global, o FMI espera uma trajetória de redução da inflação em 2024-2025 com manutenção do ritmo de crescimento do PIB global no mesmo patamar de 2023.
A despeito de obstáculos à frente, como o desastre no RS e a menor redução da taxa Selic, a atividade econômica se expandiu no 1º trim/24 com a ajuda da melhora do quadro industrial.
Em comemoração aos 35 anos do IEDI, esta Carta IEDI traz entrevistas de seu atual Presidente Guilherme Gerdau Johannpeter e de seu Ex-Presidente e Conselheiro Fundador Eugênio Staub.
Meses de alta preponderaram na trajetória industrial do 1º trim/24, intensificando seu crescimento, mas há obstáculos importantes à frente, como o desastre climático no RS e menores cortes da taxa Selic.
O ano de 2023 terminou com sinais de reaquecimento da indústria mundial, sob influência do dinamismo industrial chinês e da melhora do quadro nas economias de alta renda.
Em 2023, a indústria de transformação voltou a se retrair, na esteira de desempenhos adversos dos ramos de maior intensidade tecnológica.
Mesmo com queda no PIB e na produção física, a indústria de transformação aumentou o seu número de ocupados em 2023, devido à maioria de seus ramos e sobretudo com carteira assinada.