Destaque IEDI
Segundo o Fundo Monetário Internacional, foram adotadas, em 2023, mais de duas mil medidas de política industrial em países que respondem por 94% do PIB mundial, sobretudo em economias avançadas.
Em 2023, novo Observatório criado pelo FMI identificou mais 2.580 medidas de política industrial no mundo.
Em 2023, o superávit comercial do Brasil foi recorde e a indústria de transformação também contribuiu para isso ao reduzir seu déficit em 1/3 na comparação com 2022.
A expansão mais forte da indústria no final de 2023 já se perdeu na entrada de 2024.
Enfrentar o desafio climático e ampliar a resiliências das cadeias produtivas tem sido a motivação por trás do ressurgimento da política industrial ao redor do mundo.
Em 2023, a atividade manufatureira não acompanhou o PIB total do país, que surpreendeu positivamente e registrou +2,9%, com apoio das exportações de bens primários e do consumo de serviços.
A OCDE divulgou recentemente um panorama de trinta políticas de inovação missão-orientadas adotadas em seus países-membros com o objetivo de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa.
O enfrentamento dos desafios contemporâneos, sobretudo, os climáticos, estão exigindo a criação de novas formas de produção e hábitos de consumo, o que tem tornado ainda mais estratégicos os esforços de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
A indústria de transformação, mais uma vez, assinalou declínio de produção em 2023.
Em 2023, o dinamismo de nossa economia ocorreu na ausência de crescimento industrial. Já vimos esta história antes e sabemos que o resultado é um processo pouco sustentado.
A indústria mundial, sob o peso dos conflitos geopolíticos e do aumento das taxas de juros em muitos países, pouco expande sua produção manufatureira desde final de 2022.
Países emergentes, como o Brasil, estão, atualmente, diante de janelas de oportunidade para alavancar seu desenvolvimento decorrentes da crescente busca por sustentabilidade ambiental no mundo todo, segundo a UNCTAD.
A estagnação da indústria brasileira em 2023 (+0,2%), já bastante desfavorável, dada a gravidade das perdas acumuladas nas crises de 2014-2016 e da Covid-19, esconde dois resultados ainda mais adversos.
Após um longo período, o Brasil volta a ter uma política para a indústria.
No 3º trim/23 a perda de fôlego da economia veio acompanhada de desaceleração na criação de vagas no agregado do setor privado e declínio da ocupação na indústria de transformação.
A indústria conseguiu crescer entre out/23 e nov/23, obtendo a segunda alta mais forte do ano na comparação mais de curto prazo, com ajuste sazonal.
Em 2023, o superávit da balança comercial brasileira vem registrando recordes, a despeito do recuo de preços de muitas commodities que o país exporta.
O IEDI fez um levantamento não exaustivo das medidas anunciadas em 2023 pelo governo para potencializar o papel da indústria.
Foi baixo o nível de atividade econômica em out/23, segundo as informações mais recentes do IBGE.
Ainda que as taxas de juros venham dando sinais de arrefecimento, os empréstimos no país continuam caros e relativamente escassos.