Destaque IEDI
A produção industrial voltou a recuar em abr/23, com uma proporção de ramos no vermelho maior do que em meses anteriores.
No 1º trim/23 o PIB brasileiro cresceu +1,9%, mas o dinamismo do mercado interno continuou se enfraquecendo e a indústria seguiu acumulando perdas.
Nos últimos meses, a situação do emprego no Brasil tem apresentado melhoras, reduzindo a taxa de desocupação para 8,5% no trimestre findo em abr/23.
A indústria de transformação foi o setor que mais ampliou exportações no 1º trim/23, segundo os dados do Mdic. Sua alta foi de +6,4% ante +4,8% para o total de nossas vendas externas. Apesar disso, houve importante desaceleração frente às taxas de crescimento de dois dígitos que preponderaram em 2022, o que foi acompanhado por uma parcela menor de ramos com expansão de seus embarques para o exterior.
No 1º trim/23, o superávit da balança comercial brasileira avançou +30% em relação ao mesmo período do ano passado.
No 1º trim/23, o ritmo da atividade econômica do país surpreendeu positivamente e melhorou as expectativas para o crescimento do PIB no acumulado de 2023, para +1,2%, segundo o Boletim Focus divulgado hoje.
O advento da Indústria 4.0 pode ampliar a desigualdade global, segundo a Unctad, se os países menos desenvolvidos não se aproximarem da fronteira tecnológica e não continuarem diversificando suas economias.
Os dados de hoje do IBGE mostraram que a indústria voltou a crescer em março de 2023 depois de dois meses seguidos no vermelho.
Em seu último cenário o FMI confirmou a tendência de desaceleração da economia mundial em 2023 e uma recomposição apenas parcial do crescimento do PIB em 2024.
Ao longo de 2022, segundo os últimos dados da UNIDO, a indústria mundial perdeu dinamismo, especialmente na América do Norte, voltando ao negativo no último trimestre do ano.
Desde o final do ano passado, a indústria está praticamente inerte, mas, embora baixas, as variações negativas estão se acumulando.
Em 2022, a indústria de transformação ampliou seu número de ocupados, de modo bastante difundido entre seus ramos, segundo levantamento do IEDI a partir dos microdados da PNAD/IBGE.
Em 2022, as exportações e importações do Brasil cresceram a taxas de dois dígitos, alçando o superávit total da balança comercial para o patamar recorde de US$ 62,3 bilhões.
Nos últimos cinco anos, mesmo quando ampliou sua produção, o Brasil não deixou de figurar entre os países com menor desempenho industrial.
No Brasil, o Investimento Direto Externo (IDE) praticamente dobrou de valor entre 2021 e 2022, quando atingiu a cifra de US$ 90,6 bilhões, a maior desde 2012.
No último trimestre de 2022, a indústria voltou a registrar resultados positivos, com a ajuda de bases de comparação favoráveis do ano anterior.
Em 2022, o crédito continuou se expandindo no país, mas foi perdendo força à medida que a elevação da taxa básica de juros (Selic) foi sendo repassada aos juros dos empréstimos.
Em 2021, segundo os últimos dados da OMC, o Brasil subiu uma posição no ranking global de exportação de manufaturados e ficou em 34º lugar.
A indústria foi um dos vetores da desaceleração do PIB neste final de 2022
Em 2022, a ampliação do número de empregos e a melhora de sua qualidade compensaram o efeito negativo da inflação e asseguraram um avanço importante da massa de rendimentos reais da população.