Economia e Indústria - Análise IEDI
A produção industrial do país caiu em jul/24, mas isto se deveu a poucos setores e por razões “extra econômicas”, como a estiagem em certas áreas e paradas técnicas de plantas produtivas.
O PIB brasileiro se mostrou mais forte do que o previsto nesta primeira metade do ano, apoiado na retomada do investimento e no crescimento da indústria.
A taxa de desemprego do país atingiu no trimestre móvel findo em jul/24 o patamar mais baixo da série histórica iniciada em 2012.
Em jun/24, as vendas do comércio perderam dinamismo, sob influência de ramos como os de alimentos e bebidas, mas ainda assim seguiram com um bom resultado no acumulado do 2º trimestre.
Depois do declínio em mai/24, o setor de serviços registrou, em jun/24, seu melhor resultado no ano na série livre de efeitos sazonais, com todos seus ramos no azul.
O desempenho da indústria paulista se reforçou no final da primeira metade de 2024, o que foi importante para atenuar o impacto de outros parques industriais que perderam dinamismo.
Em jun/24, a produção industrial cresceu com vigor, apoiada na retomada da atividade no sul do país e com ajuda da produção de derivados de petróleo.
A taxa de desemprego do país chegou a seu patamar mais baixo nos último dez anos, com avanços na ocupação de todos os setores, exceto na agricultura.
Em mai/24, resultados negativos foram verificados na maioria dos parques industriais, notadamente, no Rio Grande do Sul, em função de rupturas nas cadeias produtivas provocadas pelas enchentes.
Depois do fraco resultado em abr/24, o faturamento real do setor de serviços ficou estável em mai/24, mas a maior parte de seus ramos registrou queda.
Em mai/24, diferentemente da indústria, o varejo registrou expansão em suas vendas na série com ajuste sazonal, mas metade de seus ramos ficou no vermelho.
Em mai/24, a indústria perdeu produção de forma generalizada, refletindo o desastre no RS. Incertezas derivadas do campo política e o fim da fase de queda dos juros pioram o cenário futuro do setor.
Em mai/24, a taxa de desemprego do país retornou a patamares de 2014 e a massa de rendimentos reais registra avanço de 18% nestes dez anos.
Em jan-abr/24, as indústrias paulista e gaúcha voltaram a se expandir, assim como a do Nordeste.
Em abr/24 apenas dois ramos ficaram no vermelho na série com ajuste sazonal e no acumulado jan-abr/23 metade do varejo ganhou robustez.
Em alta tanto frente a mar/24 como ante abr/23, o setor de serviços sinaliza para um reaquecimento no acumulado dos quatro primeiros meses de 2024.
Ainda que o resultado da indústria como um todo tenha sido negativo em abr/24, a maior parte de seus ramos ampliou produção.
Depois de ter passado a segunda metade do ano passado estagnado, o PIB brasileiro voltou e desta vez com retomada dos investimentos e expansão da indústria de transformação.
Os serviços voltaram a se expandir em mar/24 e no acumulado do primeiro trimestre do ano reverteram a queda registrada no último quarto de 2023.
A expansão mais robusta da indústria em mar/24 foi concentrada em um terço dos parques regionais do setor, notadamente no Sul do país.