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                          Análise IEDI

                          Serviços
                          Publicado em: 13/11/2024

                          De volta ao crescimento

                          O faturamento real do setor de serviços voltou a se expandir em set/24, rompendo o quadro de virtual estabilidade em que se encontrava nos meses anteriores. Já descontados os efeitos sazonais, o resultado foi de +1,0% frente a ago/24. Em relação a um ano atrás, ganhou velocidade e registrou +4,0%.

                          Além disso, nota-se um crescimento bastante difundido entre os segmentos do setor. Tanto na comparação com ajuste sazonal como em relação a set/23, 4 dos 5 ramos identificados pelo IBGE apontaram expansão de faturamento real.

                          Com este resultado, o 3º trim/24 trouxe mais uma aceleração para o setor de serviços como um todo, dando continuidade à trajetória iniciada na virada do ano. As variações interanuais a seguir mostram que isto também se deu em 3 dos 5 ramos acompanhados. O único caso que acusou perda de ritmo, porém, segue avançando mais do que o total dos serviços.

                               •  Serviços – total: +2,5% no 1º trim/24; +2,9% no 2º trim/24 e +3,3% no 3º trim/24;

                               •  Serviços prestados às famílias: +5,8%; +3,6% e +4,7%, respectivamente;

                               •  Serviços de informação e comunicação: +4,9%; +5,0% e +8,4%;

                               •  Serviços profissionais, adm. e complementares:+9,4%; +7,8% e +5,9%;

                               •  Transportes, seus auxiliares e correios: -3,4%; -1,5% e -1,8%;

                               •  Outros serviços: +0,9%; +2,2% e +3,7%, respectivamente.

                          Quem mais claramente apresenta ganho de vigor em 2024 é o ramo de outros serviços, que inclui um conjunto diversificado de atividades, como financeiras, imobiliárias etc. Este ramo começou o ano com +0,9% e no 3º trim/24 registrou +3,7%.

                          Os serviços de informação e comunicação, na esteira do desenvolvimento de tecnologias digitais, acusaram alta expressiva mais concentrada no 3º trim/24, de +8,4%, após um período de expansão resiliente em torno de 5% na primeira metade do ano. Algumas atividades que vêm puxando o setor são: desenvolvimento de softwares; portais, provedores de conteúdo e serviços na internet; telecomunicações e TV aberta.

                          Já os serviços prestados às famílias melhoraram entre o 2º trim/24 e o 3º trim/24, acelerando de +3,6% para +4,7%, mas não superaram o resultado da entrada do ano (+5,8% no 1º trim/24). Na origem disso está um crescimento mais robusto dos serviços de alimentação (+5,8% ante o 3º trim/23) e de outros serviços pessoais (+6,6%), a despeito da pressão de alta nos seus preços.

                          Os transportes, seus auxiliares e correios, por sua vez, amenizaram a trajetória de contração de faturamento ao longo do primeiro semestre e mantiveram o patamar de queda no 3º trim/24: -1,8% ante -1,5% no 2º trim/24. Os transportes de carga (-7,6% no 3º trim/24) e aéreo (-1,9%) são os componentes que condicionam o sinal negativo deste ramo como um todo, sendo parcialmente mitigados pelo transporte rodoviário de passageiros (+5,1%)

                          Por fim, o único caso de desaceleração cabe aos serviços profissionais, administrativos e complementares, que saíram de uma alta de +9,4% no 1º trim/24 para +5,9% no 3º trim/24. Isso ocorreu em função do segmento de serviços técnico-profissionais, que em geral representam as atividades terceirizadas de maior especialização das empresas. Este movimento, contudo, deve ser visto como uma acomodação, já que o ritmo deste segmento segue bastante elevado (+12% no 3º trim/24).

                          Conforme os dados da Pesquisa Mensal de Serviços para o mês de setembro/2024 divulgados hoje pelo IBGE, o volume de serviços prestados apresentou expansão de 1,0% frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Frente ao mesmo mês do ano passado (setembro/2023), aferiu-se acréscimo de 4,0%. Quanto à variação acumulada no ano, houve crescimento de 2,9%. No acumulado em 12 meses registrou-se acréscimo de 2,3%.

                          Na comparação do mês de setembro de 2024 com o mês imediatamente anterior (agosto/2024), na série dessazonalizada, apresentaram expansão os segmentos: setor de profissionais, administrativos e complementares (1,4%), informação e comunicação (1,0%), transportes, serviços auxiliares aos transportes (0,7%) e serviços prestados às famílias (0,4%). Já outros serviços (-0,3%) retraiu. No segmento de atividades turísticas, houve crescimento de 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior.

                          Na comparação do mês de setembro de 2024 frente ao mesmo mês do ano passado (setembro/2023), quatro segmentos apresentaram expansão: serviços prestados às famílias (5,0%), serviços de informação e comunicação (9,2%), serviços profissionais, administrativos e complementares (6,1%) e outros serviços (4,3%). Por outro lado, transportes, serviços auxiliares aos transportes (-1,0%) apresentou queda.

                          Na análise do acumulado no ano, quatro das cinco atividades de divulgação registraram crescimento: serviços de informação e comunicação (6,1%), serviços prestados às famílias (4,8%), outros serviços (2,3%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (7,6%). Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,2%) apresentou retração. Além disso, o segmento das atividades turísticas variou 2,0% de janeiro a setembro.

                          Na análise por unidade federativa, no mês de setembro de 2024 em comparação com o mesmo mês do ano anterior (setembro/2023), 19 das 27 unidades federativas apresentaram crescimento no volume de serviços prestados, sendo os maiores registrados em: São Paulo (6,9%), seguido por Rio de Janeiro (3,0%), Santa Catarina (8,0%), Minas Gerais (3,3%), Distrito Federal (9,2%) e Amazonas (18,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-10,4%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso (-13,9%) e Mato Grosso do Sul (-11,2%).

                          Por fim, na análise por unidade federativa para o acumulado no ano, 21 dos 27 estados apresentaram incremento, sendo os maiores observados em: São Paulo (4,5%), Rio de Janeiro (3,6%), Santa Catarina (5,8%), Minas Gerais (2,6%) e Paraná (3,5%). Já os principais resultados negativos vieram do Rio Grande do Sul (-7,7%) e Mato Grosso (-9,6%).

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