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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 03/09/2025

                          No mesmo padrão

                          O segundo semestre, para a indústria, começou reproduzindo o mesmo padrão que vínhamos observando tanto na produção física como em seu PIB, a exemplo dos dados divulgados ontem pelo IBGE: desaceleração e predominância de variações negativas. Na origem disso, estão sobretudo as altas consecutivas das taxas de juros.

                          Em jul/25, a produção da indústria geral registrou -0,2%, depois de ter variado apenas +0,2% no 1º trim/25 e ficado estável no 2º trim/25 (0%), sempre em relação ao período anterior, já descontados os efeitos sazonais. Dos sete meses com dados oficiais do IBGE, houve expansão somente em mar/25 (+1,7%), todos os demais meses oscilaram em torno de zero.

                          No segmento da indústria de transformação, a situação é ainda mais anêmica: 0% no 1º trim/25, -0,9% no 2º trim/25 e -0,1% em jul/25, ainda na série com ajuste sazonal. Ontem, os dados do PIB mostraram recuo de -1,0% e -0,5% nos dois primeiros trimestres do ano para o valor adicionado do setor. Cabe lembrar que é nesta parcela da indústria que estão muitos ramos produtores de bens cujos mercados dependem das condições de juros e crédito para se dinamizarem.

                          Em contraste, a indústria extrativa tem se expandido em 2025 e evitado uma desaceleração ainda mais acentuada da indústria como um todo. Sua produção física cresceu +1,3% no 1º trim/25 e +5,0% no 2º trim/25 e então +0,8% agora em jul/25, já descontados os efeitos sazonais. Nos dados do PIB, também foi a atividade econômica que mais cresceu no 2º trim/25: +5,4% ante o trimestre anterior. Este impulso tem vindo da extração de petróleo, gás e ferro.

                               •  Indústria geral: -0,6% em mai/25; 0% em jun/25 e -0,2% em jul/25;

                               •  Bens de capital: -1,6%; +0,2% e -0,2%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: -0,1%; -0,1% e +0,5%;

                               •  Bens de consumo duráveis: -3,4%; +0,2% e -0,5%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: -0,9%; -1,3% e +0,1%, respectivamente.

                          Em jul/25 apenas, a divulgação de hoje do IBGE mostra que o declínio da produção geral da indústria foi acompanhado por cerca de metade do setor. Como mostram as variações com ajuste sazonal acima, os dois macrossetores no vermelho são justamente aqueles mais sensíveis ao nível de juros.

                          Entre os 25 ramos identificados na pesquisa do IBGE, 13 perderam produção em jul/25, ou seja, 52% do total. Algumas das quedas mais intensas compreendem outros equipamentos de transporte (-5,3%), material de reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-3,7%) e metalurgia (-3,5%).

                          Na comparação com o ano passado, praticamente não houve crescimento. Para a indústria geral, a variação foi de +0,2% e três dos seus quatro macrossetores caíram: -0,1% em bens de capital, -3,4% em bens de consumo duráveis e -4,1% em bens de consumo semi e não duráveis.

                          A comparação dos resultados para o acumulado jan-jul do presente ano com o do ano passado ilustra bem a perda de dinamismo industrial. A alta de +3,2% dos primeiros sete meses de 2024 caiu para 1/3: +1,1% em jan-jul/25. Para a indústria de transformação, a involução foi ainda mais acentuada, passando de +3,4% para +0,7%, respectivamente.

                          Nos macrossetores, a produção de bens de capital foi quem mais perdeu ímpeto, saindo de +6,9% em jan-jul/24 para apenas +0,9% em jan-jul/25. Bens de consumo semi e não duráveis foram os únicos a ficarem no vermelho no acumulado dos sete meses do presente ano: -2,6% ante +3,9% em jan-jul/24.

                          Bens de consumo duráveis também desaceleraram, mas bem menos do que os demais, ao passar de +8,0% para +6,4% no período em tela, e bens intermediários foram os que asseguraram alguma resiliência para a indústria geral, ao praticamente repetirem seu resultado: +2,3% em jan-jul/24 e +2,2% em jan-jul/25.

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