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                          Análise IEDI

                          Indústria
                          Publicado em: 02/07/2025

                          Frenagem industrial

                          Os dados da indústria divulgados hoje pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor, para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado. Dos cinco meses de 2025 cobertos pelo IBGE houve expansão em apenas um deles, março. Desde então, ocorreram quedas, chegando a -0,5% em mai/25, já descontados os efeitos sazonais.

                          Vale notar que este último recuo é o mais intenso desde nov/24 (-0,7%) nesta comparação com ajuste sazonal, que dá indicativo da evolução mais de curto prazo do setor. Além disso, 56% dos 25 ramos acompanhados pela pesquisa não conseguiram progredir em maio último.

                          A fração da indústria mais dependente das condições de crédito e juros e, por isso, mais impactada pelo atual ciclo de alta da taxa Selic pelo Banco Central, foi quem puxou pra baixo o desempenho agregado, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir.

                               •  Indústria geral: +1,2% em mar/25; -0,2% em abr/25 e -0,5% em mai/25;

                               •  Bens de capital: -0,5%; +1,4% e -2,1%, respectivamente;

                               •  Bens intermediários: +0,6%; +0,7% e +0,1%;

                               •  Bens de consumo duráveis: +3,8%; +0,3% e -2,9%;

                               •  Bens de consumo semi e não duráveis: +3,2%; -3,2% e -1,0%, respectivamente.

                          A produção de bens de consumo durável, sobretudo devido a veículos, encolheu -2,9% na passagem de abr/25 para mai/25, depois de ter se aproximado muito de uma situação de estabilidade no mês anterior (+0,3%). Já o macrossetor de bens de capital recuou -2,1% anulando a expansão de +1,4% de abr/25.

                          Até bens intermediários, que vinham se mantendo acima de zero nos últimos quatro meses, ficaram mais próximos da marca da estabilidade em mai/25 ao registrarem somente +0,1%, também descontando os efeitos sazonais.

                          Por fim, bens de consumo semi e não duráveis repetiram o sinal negativo de abr/25 e caíram -1,0%, sob influência de coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-1,8%), bebidas (-1,8%), vestuário (-1,7%) e alimentos (-0,8%).

                          No contraste com o ano passado, a indústria ainda se expande, mas a um ritmo cada vez mais modesto, justamente como resultado do fraco desempenho descrito anteriormente. A sequência trimestral ilustra bem a situação: +3,9% no 3º trim/24, +3,1% no 4º trim/24, +2,1% no 1º trim/25 e +1,4% no bimestre abr-mai/25.

                          Metade dos macrossetores, contudo, já voltaram ao vermelho até mesmo nesta comparação. Bens de capital, cuja produção avançava +11,9% no 3º trim/24, registrou -1,4% em abr-mai/25, o que dá o tom do segundo trimestre do corrente ano. Os segmentos de bens de capital para transporte (-8,2%), construção (-5,8%) e energia (-0,7%) são os responsáveis maiores por isso.

                          É também o caso de bens de consumo semi e não duráveis, que tem intercalado sinais positivos e negativos: -0,3% no 4º trim/24, +1,3% no 1º trim/25 e -4,4% em abr-mai/25. No último bimestre, a principal influência negativa veio de combustíveis (-17,1%), seguidos por têxteis (-5,8%) e farmacêutica (-5,5%). Fatores climáticos têm tido influência sobre a evolução desta parcela da indústria.

                          Bens de consumo duráveis mantiveram bom desempenho (+8,2% em abr-mai/25), graças ao ramo automobilístico, mas que, como mencionado anteriormente, na série com ajuste sazonal também já dá indícios de esmorecimento. Assim, o macrossetor como um todo não evitou certa desaceleração (+17,1% no 4º trim/24 e +11,4% no 1º trim/25). 

                          Bens intermediários, a seu turno, foram os únicos a apontar alguma melhora vis-à-vis o mesmo período do ano passado (+3,7% em abr-mai/25), devido a intermediários petrolíferos e à siderurgia.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

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