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                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 31/01/2025

                          Taxa de desemprego em patamares mínimos

                          Em 2024, a taxa de desemprego do país atingiu seu patamar mais baixo, considerada a série histórica da Pnad/IBGE. Segundo os dados divulgados hoje, ficou em 6,6% na média do ano, isto é, metade da taxa de desemprego registrada nos piores momentos da pandemia de Covid-19 (próxima de 14% em 2020-2021). No 4º trim/24, chegou a um nível ainda menor: 6,2%.

                          Outras métricas também sinalizam o aquecimento do mercado de trabalho. A taxa de subutilização, em muito devido à redução do número de pessoas desalentadas e que trabalham menos horas do que gostariam, recuou para 16,2% na média de 2024 e 15,2% no 4º trim/24, depois de ter superado 28% em 2020-2021.

                          A taxa de informalidade, mesmo que lentamente, também recuou ao longo do ano passado, chegando a 39% em 2024, ante 39,2% em 2023 e 39,4% em 2022. No 4º trim/24 ficou em 38,6%. A alta informalidade é uma marca do mercado de trabalho no Brasil e precisaria ser mais baixa, mas houve certo progresso recente.

                          Entre 2023 e 2024, o contingente de ocupados no país subiu +2,6%, o equivalente a 2,66 milhões a mais de pessoas. Ao longo do ano, o ritmo de crescimento se mostrou resiliente e chegou a +2,8% no 4º trim/24 ante o 4º trim/23. Em relação ao pré-pandemia, isto é, frente a 2019, a ocupação avançou +8,8% ou cerca de 8,4 milhões a mais de pessoas ocupadas.

                          As variações interanuais a seguir mostram a distribuição setorial das ocupações criadas no ano passado e no seu último trimestre. 

                               •  Ocupação total: +3,8% em 2023; +2,6% em 2024 e +2,8% no 4º trim/24;

                               •  Ocupação na indústria geral: +4,7%; +2,6% e +3,2%, respectivamente;

                               •  Ocupação na construção: +2,5%; +5,5% e +5,6%;

                               •  Ocupação em alojamento e alimentação: +5,3%; -0,3% e +4,2%;

                               •  Ocupação na agropecuária: -4,2%; -3,2% e -2,3%;

                               •  Ocupação em transportes: +5,3%; +7,8% e +5,2%, respectivamente.

                          Enquanto a indústria cresceu no mesmo ritmo da ocupação total, 40% dos setores identificados pelo IBGE ficaram abaixo, com o emprego na agricultura se contraindo pelo terceiro ano seguido, e 50% dos setores cresceram mais intensamente do que o total.

                          Alguns segmentos dos serviços foram os que apresentaram a maior expansão de postos de trabalho em 2024: transportes, com alta de +7,8%, e outros serviços, com +5,9%, congregando um conjunto diversificado de atividades. O emprego na construção também se saiu bem, com +5,5%.

                          Do lado negativo, a maior perda foi na agropecuária, que registrou -3,2%. Desde 2019, isto é antes da pandemia, este setor reduziu em -8,3% suas vagas de emprego, chegando a uma contração de -17,1% na última década (entre 2014 e 2024). Outros setores no vermelho em 2024 foram serviços domésticos (-1,4%) e alojamento e alimentação (-0,3%), ainda que neste último caso tenha havido reação no 4º trim/24 (+4,2%).

                          Já a indústria apresentou um aumento mais fraco na criação de vagas em 2024 do que em 2023: +2,6% ente +4,7%, mas conseguiu apresentar aceleração no segundo semestre. Os ocupados no setor cresceram +3,2% no 4º trim/24 ante o 4º trim/23. Além disso, já superou em 6,6% o patamar pré-pandemia.

                          Ao lado da ocupação, o rendimento médio também cresceu, já descontada a inflação. Frente a 2023, a alta foi de +3,7%, alavancando uma expansão de +6,5% da massa de rendimentos reais da população ocupada, que é a base para o consumo das famílias. Com isso, rendimento e massa superaram em 5,6% e 15,9% seus níveis pré-pandêmicos.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 6,2% no trimestre compreendido entre outubro e dezembro de 2024. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024) houve decrescimento de 0,2 p.p. e, para o mesmo trimestre do ano anterior, houve variação negativa de 1,2 p.p., quando registrou 7,4%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 3.315,00, apresentando variação de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 4,3%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 339,5 milhões no trimestre que se encerrou em dezembro, registrando crescimento de 2,3% frente ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024) e variação positiva de 7,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 316,2 milhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 103,8 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 0,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e incremento de 2,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (101,0 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu queda de -2,5% com 6,8 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, observou-se variação negativa de -15,6%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 110,6 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,6% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 1,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (109,1 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, as variações dos agrupamentos analisados foram: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,3%), Serviços domésticos (-1,8%), Outros serviços (1,8%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,8%), Indústria (3,2%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,7%), Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%), Alojamento e alimentação (4,2%), Transporte, armazenagem e correios (5,2%) e Construção (5,6%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, comparando com o mesmo trimestre do ano anterior, registraram-se as seguintes mudanças percentuais nas categorias analisadas: trabalho privado sem carteira (5,0%), setor público (4,5%), trabalho privado com carteira (3,3%), empregador (3,0%), trabalhador por conta própria (1,6%), trabalho doméstico (-1,7%) e trabalho familiar auxiliar (-6,5%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Fator decisivo para a desaceleração do nosso PIB no 2º trim/25 foi a alta dos juros, restringindo o investimento e o consumo e levando nossas importações ao terreno negativo.

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                          Em mai/25, o recuo da indústria atingiu a maioria dos seus parques regionais, inclusive São Paulo e o Nordeste, cuja produção também encolheu no acumulado de jan-mai/25.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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