• SOBRE O IEDI
    • ESTUDOS
      • CARTA IEDI
        • ANÁLISE IEDI
          • DESTAQUE IEDI
            • IEDI NA IMPRENSA
              55 11 5505 4922

              instituto@iedi.org.br

              • HOME
              • SOBRE O IEDI
                • ESTUDOS
                  • CARTA IEDI
                    • ANÁLISE IEDI
                      • DESTAQUE IEDI
                        • IEDI NA IMPRENSA

                          Análise IEDI

                          Emprego
                          Publicado em: 31/01/2025

                          Taxa de desemprego em patamares mínimos

                          Em 2024, a taxa de desemprego do país atingiu seu patamar mais baixo, considerada a série histórica da Pnad/IBGE. Segundo os dados divulgados hoje, ficou em 6,6% na média do ano, isto é, metade da taxa de desemprego registrada nos piores momentos da pandemia de Covid-19 (próxima de 14% em 2020-2021). No 4º trim/24, chegou a um nível ainda menor: 6,2%.

                          Outras métricas também sinalizam o aquecimento do mercado de trabalho. A taxa de subutilização, em muito devido à redução do número de pessoas desalentadas e que trabalham menos horas do que gostariam, recuou para 16,2% na média de 2024 e 15,2% no 4º trim/24, depois de ter superado 28% em 2020-2021.

                          A taxa de informalidade, mesmo que lentamente, também recuou ao longo do ano passado, chegando a 39% em 2024, ante 39,2% em 2023 e 39,4% em 2022. No 4º trim/24 ficou em 38,6%. A alta informalidade é uma marca do mercado de trabalho no Brasil e precisaria ser mais baixa, mas houve certo progresso recente.

                          Entre 2023 e 2024, o contingente de ocupados no país subiu +2,6%, o equivalente a 2,66 milhões a mais de pessoas. Ao longo do ano, o ritmo de crescimento se mostrou resiliente e chegou a +2,8% no 4º trim/24 ante o 4º trim/23. Em relação ao pré-pandemia, isto é, frente a 2019, a ocupação avançou +8,8% ou cerca de 8,4 milhões a mais de pessoas ocupadas.

                          As variações interanuais a seguir mostram a distribuição setorial das ocupações criadas no ano passado e no seu último trimestre. 

                               •  Ocupação total: +3,8% em 2023; +2,6% em 2024 e +2,8% no 4º trim/24;

                               •  Ocupação na indústria geral: +4,7%; +2,6% e +3,2%, respectivamente;

                               •  Ocupação na construção: +2,5%; +5,5% e +5,6%;

                               •  Ocupação em alojamento e alimentação: +5,3%; -0,3% e +4,2%;

                               •  Ocupação na agropecuária: -4,2%; -3,2% e -2,3%;

                               •  Ocupação em transportes: +5,3%; +7,8% e +5,2%, respectivamente.

                          Enquanto a indústria cresceu no mesmo ritmo da ocupação total, 40% dos setores identificados pelo IBGE ficaram abaixo, com o emprego na agricultura se contraindo pelo terceiro ano seguido, e 50% dos setores cresceram mais intensamente do que o total.

                          Alguns segmentos dos serviços foram os que apresentaram a maior expansão de postos de trabalho em 2024: transportes, com alta de +7,8%, e outros serviços, com +5,9%, congregando um conjunto diversificado de atividades. O emprego na construção também se saiu bem, com +5,5%.

                          Do lado negativo, a maior perda foi na agropecuária, que registrou -3,2%. Desde 2019, isto é antes da pandemia, este setor reduziu em -8,3% suas vagas de emprego, chegando a uma contração de -17,1% na última década (entre 2014 e 2024). Outros setores no vermelho em 2024 foram serviços domésticos (-1,4%) e alojamento e alimentação (-0,3%), ainda que neste último caso tenha havido reação no 4º trim/24 (+4,2%).

                          Já a indústria apresentou um aumento mais fraco na criação de vagas em 2024 do que em 2023: +2,6% ente +4,7%, mas conseguiu apresentar aceleração no segundo semestre. Os ocupados no setor cresceram +3,2% no 4º trim/24 ante o 4º trim/23. Além disso, já superou em 6,6% o patamar pré-pandemia.

                          Ao lado da ocupação, o rendimento médio também cresceu, já descontada a inflação. Frente a 2023, a alta foi de +3,7%, alavancando uma expansão de +6,5% da massa de rendimentos reais da população ocupada, que é a base para o consumo das famílias. Com isso, rendimento e massa superaram em 5,6% e 15,9% seus níveis pré-pandêmicos.

                          Conforme dados da PNAD Contínua Mensal divulgados hoje pelo IBGE, a taxa de desocupação registrou 6,2% no trimestre compreendido entre outubro e dezembro de 2024. Em relação ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024) houve decrescimento de 0,2 p.p. e, para o mesmo trimestre do ano anterior, houve variação negativa de 1,2 p.p., quando registrou 7,4%.

                          O rendimento real médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos registrou R$ 3.315,00, apresentando variação de 1,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024), já frente ao mesmo trimestre de referência do ano anterior houve aumento de 4,3%.

                          A massa de rendimentos reais de todos os trabalhos habitualmente recebidos atingiu R$ 339,5 milhões no trimestre que se encerrou em dezembro, registrando crescimento de 2,3% frente ao trimestre imediatamente anterior (set-out-nov/2024) e variação positiva de 7,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$ 316,2 milhões).

                          No trimestre de referência a população ocupada registrou 103,8 milhões de pessoas, apresentando variação positiva de 0,8% em relação ao trimestre imediatamente anterior, e incremento de 2,8% frente ao mesmo trimestre do ano anterior (101,0 milhões de pessoas ocupadas).

                          Em comparação ao trimestre imediatamente anterior, o número de desocupados aferiu queda de -2,5% com 6,8 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, observou-se variação negativa de -15,6%. Em relação a força de trabalho, computou-se neste trimestre 110,6 milhões de pessoas, representando crescimento de 0,6% frente ao trimestre imediatamente anterior e variação positiva de 1,4% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (109,1 milhões de pessoas).

                          Com análise referente ao mesmo trimestre do ano anterior, as variações dos agrupamentos analisados foram: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,3%), Serviços domésticos (-1,8%), Outros serviços (1,8%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (2,8%), Indústria (3,2%), Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (3,7%), Administração pública, defesa, seguridade, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%), Alojamento e alimentação (4,2%), Transporte, armazenagem e correios (5,2%) e Construção (5,6%).

                          Por fim, analisando a população ocupada por posição na ocupação, comparando com o mesmo trimestre do ano anterior, registraram-se as seguintes mudanças percentuais nas categorias analisadas: trabalho privado sem carteira (5,0%), setor público (4,5%), trabalho privado com carteira (3,3%), empregador (3,0%), trabalhador por conta própria (1,6%), trabalho doméstico (-1,7%) e trabalho familiar auxiliar (-6,5%).

                          IMPRIMIR
                          BAIXAR

                          Compartilhe

                          Veja mais

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Trimestre mais fraco, sobretudo, no Norte e Nordeste
                          Publicado em: 14/05/2025

                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Mais juros, menos dinamismo em bens de capital
                          Publicado em: 07/05/2025

                          Bens de capital foram o único macrossetor industrial a não aumentar produção em mar/25 e o que mais desacelerou no acumulado do 1º trim/25, sob efeito do aumento dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Há quase um semestre sem crescer
                          Publicado em: 02/04/2025

                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Quedas mais difundidas
                          Publicado em: 18/03/2025

                          Em jan/25, a indústria brasileira ficou estável, com uma difusão de sinal negativo que foi maior do ponto de vista regional do que do ponto de vista setorial.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - Sem crescimento
                          Publicado em: 11/03/2025

                          No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estagnada, depois de declinar no último trimestre de 2024, mas isso devido a uma minoria de seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - PIB - Enfraquecimento do PIB no final de 2024
                          Publicado em: 07/03/2025

                          No último trimestre de 2024, o PIB brasileiro ficou praticamente estagnado, com forte queda no consumo e desaceleração do investimento: sinais da aguda elevação dos juros no país.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Comércio Varejista - Comércio também em desaceleração
                          Publicado em: 13/02/2025

                          Os sinais de desaceleração marcam não apenas a indústria e os serviços, mas também o comércio varejista, de modo bastante difundido entre seus ramos.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Serviços - Final de ano de desaceleração também nos serviços
                          Publicado em: 12/02/2025

                          No final do ano passado não foi apenas a indústria que apresentou sinais de desaceleração, o mesmo se verificou nos serviços, ainda que de modo mais incipiente.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Produção Regional - Mudança de rota em 2024 para São Paulo e Nordeste
                          Publicado em: 11/02/2025

                          Quase todos os parques regionais da indústria aumentaram produção em 2024, com destaque para São Paulo e Nordeste, que há alguns anos estavam sem crescer.

                          ANÁLISE IEDI
                          Análise IEDI - Indústria - A expansão industrial de 2024
                          Publicado em: 05/02/2025

                          A indústria brasileira fechou 2024 com razoável crescimento, após a estabilidade de 2023, mas há sinais negativos de curto prazo, apontando para uma precoce desaceleração.

                          INSTITUCIONAL

                          Quem somos

                          Conselho

                          Missão

                          Visão

                          CONTEÚDO

                          Estudos

                          Carta IEDI

                          Análise IEDI

                          CONTATO

                          55 11 5505 4922

                          instituto@iedi.org.br

                          Av. Pedroso de Morais, nº 103
                          conj. 223 - Pinheiros
                          São Paulo, SP - Brasil
                          CEP 05419-000

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial. Todos os direitos reservados.

                          © Copyright 2017 Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial.
                          Todos os direitos reservados.