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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 11/02/2025

                          Mudança de rota em 2024 para São Paulo e Nordeste

                          Em 2024, quando a indústria brasileira cresceu +3,1%, praticamente todos os seus parques regionais ampliaram produção. Houve apenas uma exceção, segundo mostram os dados divulgados hoje pelo IBGE.

                          Dos 18 parques acompanhados, somente o Espírito Santo ficou no vermelho no acumulado jan-dez/24: -1,6% frente ao mesmo período do ano anterior, devido a uma queda de -3,1% do ramo extrativo, que representa algo como 60% de seu parque industrial.

                          Todos os demais parques regionais cresceram e cabem dois destaques: São Paulo e o Nordeste, para quem 2024 trouxe uma mudança de rota importante, como mostram as variações a seguir. A indústria paulista praticamente não cresceu em 2022-2023 e, pior ainda, a produção industrial do Nordeste como um todo não se expandia desde 2013.

                               •  Brasil: -0,7% em 2022; +0,1% em 2023 e +3,1% em 2024;

                               •  São Paulo: +0,2%; -1,8% e +3,1%, respectivamente;

                               •  Nordeste: -1,0%; -3,5% e +2,5%;

                               •  Rio de Janeiro: +4,6%; +6,1% e +0,1%;

                               •  Minais Gerais: -1,3%; +3,5% e +2,5%;

                               •  Rio Grande do Sul: +1,1%; -4,8% e +0,6%;

                               •  Amazonas: +3,8%; +2,1% e +3,6%, respectivamente.

                          Para São Paulo, o resultado de 2024 foi de +3,1%, o mesmo do agregado Brasil, mas no caso paulista isso significou uma melhora mais significativa, já que havia caído -1,8% em 2023 e ficado virtualmente estagnado em 2022 (+0,2%). No agregado nacional, 2023 já foi de estabilidade. Ademais, vale observar que São Paulo foi uma exceção no Sudeste, onde os demais parques se saíram pior em 2024 do que em 2023.

                          Entre os ramos da indústria paulista, 83% acusou aumento de produção no ano passado, sendo que as taxas de crescimento mais robustas ficaram a cargo de outros equipamentos de transporte (+14,9%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+14,5%); veículos automotores (+8,8%) e minerais não metálicos (+7,9%). 

                          Todos estes ramos são, direta ou indiretamente, sensíveis às condições de crédito e juros da economia, por serem bens duráveis, seja para investimento, seja para consumo, ou então insumo para a construção civil, como um último caso.

                          Quanto ao Nordeste, à exceção de 2014 e 2018, quando registrou variação de +0,2%, isto é, quando ficou em virtual estabilidade, os demais anos foram de recuo. Agora em 2024, sua produção industrial reagiu, crescendo +2,5%, puxada principalmente por Pernambuco (+4,6%), Ceará (+6,9%) e Rio Grande do Norte (+7,4%).

                          Setorialmente, a reação do Nordeste foi liderada pela fabricação de produtos de metal (+17,6%), borracha e plástico (+11,3%) e veículos (+8,8%). Também se saíram bem têxteis (+6,7%), bebidas (+6,3%) e vestuário (+5,4%).

                          Nas demais regiões do país, os parques industriais do Sul deixaram o sinal negativo de 2023 e voltaram a crescer em 2024, com destaque para Santa Catarina, que registrou +7,7%, após dois anos de queda. A indústria gaúcha fechou o ano mais próxima da estabilidade (+0,6%). Os parques do Centro Oeste apresentaram resiliência, em geral, desacelerando pouco em relação ao desempenho de 2023.

                          No Norte do país, por sua vez, tanto Amazonas como o Pará já tinham expandido suas produções industriais em 2023 e agora em 2024 lograram reforçar um pouco mais seus resultados: de +2,1% para +3,6% no primeiro caso e de +5,4% para +5,7% no segundo caso.

                          Como o IEDI já enfatizou em outras Análises, a despeito do bom desempenho de 2024, tem ocorrido sinais reincidentes de perda de dinamismo industrial nos últimos meses. O total Brasil registrou -0,1% na passagem do 3º para o 4º trim/24, já descontados os efeitos sazonais, sendo acompanhado por 53% de seus parques regionais.

                          Na comparação com igual período de 2023, este movimento se traduz em redução das taxas de crescimento, que passam a depender mais da base de comparação baixa para conservar o sinal positivo. Ao todo, 56% dos parques industriais desaceleraram no 4º trim/24, sendo que destes 40% resvalaram para região negativa.

                          São Paulo, que tem o maior e mais diversificado parque industrial do país, saiu de uma alta de +6,1% no 2º trim/24 para apenas +0,8% no 4º trim/24, encerrando o ano com um ritmo bem mais modesto do que indica o acumulado de 2024 (+3,1%).

                          Em dezembro de 2024, quando a produção industrial nacional registrou crescimento de 3,1% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, em que 7 dos 15 locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa positiva, sendo as mais expressivas: Amazonas (4,3%), Espírito Santo (4,0%), Pernambuco (3,9%) e Bahia (2,8%). Em sentido oposto, as maiores taxas negativas foram: Pará (-8,8%), Ceará (-6,8%), Mato Grosso (-4,7%) e Paraná (4,1%).

                          Analisando em relação a dezembro de 2023, registrou-se um crescimento de 1,6% da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 10 registraram expansão da produção, sendo as maiores observadas em: Amazonas (11,0%), Pernambuco (10,1%), Mato Grosso (8,5%) e Santa Catarina (7,2%). Já Rio Grande do Norte (-21,1%), Mato Grosso do Sul (-10,9%), Espírito Santo (-9,2%) e Rio de Janeiro (-5,1%) apresentaram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-dezembro), houve incremento de 3,1%, com aumento em 17 dos 18 locais, sendo os maiores: Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%), Ceará (6,9%) e Pará (5,7%). Apenas o Espírito Santo Apresentou queda de -1,6% no período.

                          São Paulo. Na comparação do mês de dezembro de 2024 com o mês de novembro, a produção da indústria paulista registrou queda de -0,2% a partir de dados dessazonalizados. Frente a dezembro de 2023, houve retração de -1,5% e, analisando o acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 3,1%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (14,9%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,1%) e Fabricação de produtos alimentícios (-1,8%).

                          Paraná. A partir de dados dessazonalizados, no mês dezembro de 2024 a produção da gaúcha registrou queda de -4,1% frente ao mês de novembro. Já em relação a dezembro de 2023, houve um crescimento de 2,5 %. No acumulado no ano registrou-se variação de 4,2%.  Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (36,4%) e Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,7%). Os maiores recuos nessa base de comparação foram: Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-1,5%) e Fabricação de máquinas e equipamentos (-0,7%).

                          Ceará. Em dezembro de 2024 frente a novembro, a produção da indústria cearense apresentou variação negativa de -6,8% na série com ajuste sazonal. Em relação a dezembro de 2023, houve queda de -8,2%. No acumulado no ano, registrou-se variação de 6,9%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de produtos têxteis (29,3%) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (28,4%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-16,8%) e Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-8,5%).

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