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                          Análise IEDI

                          PIB
                          Publicado em: 03/12/2024

                          Ampliação do investimento, expansão do PIB

                          No 3º trim/24, como se esperava, houve uma moderação do ritmo de crescimento do PIB brasileiro em relação aos resultados anteriores, mas se deu de modo menos intenso do que projetavam muitos analistas de mercado, graças à resiliência do setor de serviços. Além disso, cabe destacar a expansão da indústria de transformação, que seguiu à frente do PIB total.

                          Já descontados os efeitos sazonais, o PIB registrou +0,9% no 3º trim/24 ante +1,1% no 1º trim/24 e +1,4% no 2º trim/24. O investimento (+2,1%) e o consumo das famílias (+1,5%) mantiveram seu dinamismo em comparação com o trimestre anterior, favorecendo o desempenho dos serviços e da indústria de transformação, enquanto a aceleração do consumo do governo (+0,8%) amorteceu a contribuição negativa do setor externo.

                          É importante notar que a formação bruta de capital fixo, isto é, o investimento, pelo quarto trimestre consecutivo liderou a expansão do PIB, quando analisado pela ótica da demanda, como mostram as variações com ajuste sazonal a seguir. Agora no 3º trim/24, o diferencial foi ainda maior, levando a taxa de investimento de 16,4% no 2º trim/24 para 17,6% no 3º trim/24.

                               •  PIB: +0,2% no 4º trim/23; +1,1% no 1º trim/24; +1,4% no 2º trim/24 e +0,9% no 3º trim/24

                               •  Formação bruta de capital fixo: +1,5%; +4,5%; +2,2% e +2,1%, respectivamente;

                               •  Consumo das famílias: +0,1%; +2,5%; +1,4% e +1,5%;

                               •  Consumo do governo: +0,6%; +0,1%; -0,3% e +0,8%;

                               •  Exportação: -0,1%; -0,2%; +1,5% e -0,6%;

                               •  Importação: +0,6%; +4,3%; +7,3% e +1,0%, respectivamente.

                          Este desempenho é favorável por que o investimento é o veículo para a modernização e ampliação da capacidade produtiva do país, favorecendo as condições de oferta de nossa economia e, consequentemente, dando maior consistência ao crescimento do PIB do país. De todo modo, a reação segue insuficiente, já que a taxa de investimento está longe do patamar de 20% de 2010-2014.

                          Embora a importação de máquinas e equipamentos venha aumentando intensamente, como indica a desagregação feita pelo IPEA, a alta do investimento também tem ajudado a produção nacional da indústria de bens de capital, como as Análises mensais do IEDI vêm mostrando, com efeitos indiretos sobre outros ramos do setor.

                          Isso tem contribuído para que o PIB da indústria de transformação siga se expandindo. Agora no 3º trim/24 registrou +1,3% e foi a única parcela da indústria total a crescer na série com ajuste sazonal. Frente ao ano passado avançou +4,2% no último trimestre e acumulou +3,2% em jan-set/24.

                          O consumo das famílias, que registrou +1,5% na série com ajuste sazonal e +5,5% frente ao 3º trim/23, foi outro fator a estimular o crescimento industrial, bem como os serviços, que em sua totalidade voltou a registrar +0,9% no 3º trim/24 ante o trimestre anterior.

                          Têm sido importantes para isso a redução da taxa de desemprego e a elevação do rendimento real da população, ao lado dos programas governamentais de transferência de renda, mas também a melhora das condições de crédito promovida pela série de cortes da taxa básica de juros, a Selic, que precedeu nova fase de elevação inaugurada em set/24.

                          Embora possa haver mitigadores, como o programa de depreciação superacelerada ou o reforço do funding do BNDES por meio da emissão de LCD, a subida recente dos juros, à medida que seja repassada às taxas de empréstimo, tende a desestimular as decisões de investimento, bem como o consumo de bens duráveis. 

                          No front externo, embora nossa taxa de câmbio real efetiva tenha se desvalorizado cerca de 16% entre jan/24 e set/24, as relações comerciais com o restante do mundo não tem impulsionado o PIB do país. No 3º trim/24, nossas importações cresceram +1% e nossas exportações caíam -0,6% na série livre de ajuste sazonal. No acumulado jan-set/24, os resultados são de +14,2% e +4,1%, respectivamente.

                          A questão não resolvida do Custo Brasil e a crescente pressão concorrencial exercida pela China cobram seu preço. É uma oportunidade para lembrar da centralidade de se regulamentar a reforma tributária assegurando a menor alíquota padrão possível, assim como da importância de concluirmos o acordo Mercosul-União Europeia, buscando diversificar nossa pauta exportadora e os mercados atendidos.

                          Segundo dados divulgados hoje pelo IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou R$ 3,0 trilhões a preços correntes , no terceiro trimestre de 2024, apresentando crescimento (0,9%) na comparação com o trimestre anterior, na série livre de efeitos sazonais.

                          Com relação ao terceiro trimestre de 2023, houve variação positiva de 4,0%. No acumulado nos últimos quatro trimestres frente a igual período do ano anterior, houve acréscimo de 3,1%, enquanto que o resultado para a variação acumulada no ano foi de 3,3%. 

                          Ótica da oferta. Frente ao trimestre imediatamente anterior (segundo trimestre de 2024), a partir de dados dessazonalizados, houve retração de -0,9% no setor agropecuário, além de expansão de 0,6% no setor da indústria e crescimento de 0,9% no setor de serviços.

                          Para os subsetores da indústria, na mesma base de comparação, a Indústria de Transformação apresentou crescimento de 2,1%. Já Construção (-1,7%), Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,4%) e Indústrias extrativas (-0,3%) recuaram no período. 

                          Nos subsetores de serviços, ainda sobre o trimestre anterior e com ajuste sazonal, os setores apresentaram as seguintes variações:  Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,7%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,5%), Atividades imobiliárias (1,0%), Comércio (0,8%), Transporte, armazenagem e correio (0,6%) e Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,5%).

                          No comparativo com o mesmo trimestre do ano anterior (terceiro trimestre 2023), o setor agropecuário apresentou queda (-2,9%), enquanto o setor da indústria apresentou avanço 3,9% e o setor de serviços cresceu 3,5%.

                          Para os subsetores da indústria, na mesma base de comparação, variações positivas foram registradas em Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,2%), Construção (3,5%) e Indústrias de Transformação (1,8%). Por outro lado, houve queda de 4,4% nas Indústrias Extrativas.

                          Nessa base de comparação todos os subsetores de serviços apresentaram variação positiva: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%), Informação e comunicação (1,7%), Comércio (1,4%), Transporte, armazenagem e correio (1,3%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), Atividades imobiliárias (0,9%) e Outras atividades de serviços (0,8%).

                          Para a taxa acumulada nos últimos quatro trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior), o setor agropecuário apresentou queda de -2,9%, observou-se expansão no setor da indústria (3,4%) e crescimento no setor de serviços (3,4%).

                          Ótica da demanda. Sob a ótica da demanda, frente ao trimestre imediatamente anterior (2º trimestre de 2024), para dados com ajuste sazonal, as exportações de bens e serviços (-0,6%) retraíram, enquanto consumo do governo (0,8%) apresentou expansão, seguido pela importação de bens e serviços (1,0%), consumo das famílias (1,5%) e formação bruta de capital fixo (2,1%).

                          Na comparação com o segundo trimestre de 2023 (mesmo trimestre do ano anterior), perceberam-se acréscimos em todas as categorias: consumo do governo (1,3%), exportações de bens e serviços (2,1%), consumo das famílias (5,5%), formação bruta de capital fixo (10,8%) e importações de bens e serviços (17,7%).

                          Por fim, na comparação da taxa acumulada nos quatro últimos trimestres (em relação ao mesmo período do ano anterior), as cinco categorias apresentaram variação positiva: consumo do governo (2,9%), formação bruta de capital fixo (3,7%), consumo das famílias (4,5%), serviços (3,4%) e exportações de bens e serviços (5,4%).

                           

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