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                          Análise IEDI

                          Produção Regional
                          Publicado em: 14/01/2025

                          Freio industrial em São Paulo

                          Em nov/24, a produção industrial encolheu novamente, mas, diferentemente de out/24, desta vez o sinal negativo foi mais difundido do ponto de vista tanto setorial como regional. Os dados divulgados hoje mostram que São Paulo, que possui o maior e mais diversificado parque industrial do país foi um dos que pior se saíram.

                          Na comparação livre de efeitos sazonais, o resultado do agregado da indústria brasileira foi de -0,6% frente ao mês anterior, isto é, três vezes mais intenso do que a retração de out/24 (-0,2%). A parcela dos ramos no vermelho saltou de 20% em out/24 para 76% em nov/24. 

                          Além disso, todos os 4 macrossetores perderam produção, sobretudo os de bens de consumo: -2,8% no caso de semi e não duráveis e -2,1% no caso de bens de consumo duráveis. Bens de capital recuaram -1,7% e bens intermediárias, -0,7%.

                          Da perspectiva regional, cujo panorama foi divulgado nesta manhã pelo IBGE, a proporção de parques com queda na série com ajuste sazonal subiu de 33% para 60% entre out/24 e nov/24. Se considerarmos aqueles que ficaram estagnados (0%), temos uma parcela majoritária de 73% das indústrias locais sem crescimento em nov/24.

                          Importante epicentro deste recuo foi a indústria paulista, cuja produção recuou -4,7% na passagem de out/24 para nov/24, já descontados os efeitos sazonais, como mostram as variações a seguir. Foi o segundo pior resultado do mês, perdendo apenas para o Espírito Santo, e anulou toda a expansão de set-out/24. Com isso, não houve dinamismo indústria em São Paulo na segunda metade de 2024.

                               •  Brasil: +0,9% em set/24; -0,2% em out/24 e -0,6% em nov/24;

                               •  São Paulo: +0,9%; +2,4% e -4,7%, respectivamente;

                               •  Rio de Janeiro: -1,6%; -1,3% e +1,3%;

                               •  Minais Gerais: -1,7%; +0,5% e -2,6%;

                               •  Rio Grande do Sul: +2,0%; -1,1% e -0,8%;

                               •  Nordeste: -0,4%; +0,2% e 0%, respectivamente.

                          A produção industrial de São Paulo também recuou quando comparada com nov/23: -2,7%, sendo a primeira vez que isso ocorreu desde mar/24. Pelo tamanho de sua indústria, embora ao todo 40% dos parques regionais tenham recuado nesta comparação, foi São Paulo que condicionou a desaceleração do total Brasil na comparação interanual, para +1,7% (a taxa positiva mais fraca desde nov/23).

                          Entre os ramos que influenciaram este recuo em São Paulo, destacam-se a produção de derivados de petróleo e biocombustíveis (-9,7% ante nov/23) e de produtos alimentícios (-18,1%), que juntos chegam a quase 1/3 da indústria paulista, cujo desempenho tem sido freado por eventos climáticos que prejudicaram a atividade sucroalcooleira. Quedas fortes também marcaram o ramo extrativo (-29,7%) e por farmacêuticos e farmoquímicos (-24,8%).

                          Cabe ainda notar a perda de dinamismo das indústrias de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul. No primeiro caso houve queda de -2,6% na série com ajuste sazonal e estagnação (0%) na comparação com nov/23, sob influência de 43% de seus ramos, notadamente do extrativo (-9,4%).

                          No caso da indústria gaúcha, houve declínio de -0,8% na passagem de out/24 para nov/24, livre de efeitos sazonais, e desaceleração para +1,3% na comparação interanual, isto é, menos da metade do ritmo dos meses anteriores. Produtos químicos, veículos e máquinas e equipamentos puxaram o desempenho para baixo.

                          Cabe ainda um comentário final sobre o Nordeste como um todo, cuja indústria praticamente não cresce desde jul/24 na série com ajuste sazonal. Agora em nov/24 registrou 0%. Apesar disso, devido a bases mais deprimidas de comparação, ainda há expansão considerável na comparação com o ano passado, levando o acumulado jan-nov/24 (+2,3%) a um resultado bem mais favorável do que em jan-nov/23 (-4,0%).

                          Em novembro de 2024, quando a produção industrial nacional registrou recuo de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior na série livre de influências sazonais, nove dos quinze locais pesquisados (como Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul ainda não têm série histórica longa o suficiente, não há ajuste sazonal para estes estados) apresentaram taxa negativa, sendo as mais expressivas observadas no Espírito Santo (-7,2%) e em São Paulo (-4,7%). Em sentido oposto, as maiores taxas positivas foram registradas no Pará (4,4%), Amazonas (2,7%) e Pernambuco (2,6%).

                          Analisando em relação a novembro de 2023, registrou-se crescimento de 1,7% na produção da indústria nacional. Entre os dezoito locais pesquisados, 10 registraram expansão da produção, sendo as maiores: Pará (17,7%), Mato Grosso (15,2%), Pernambuco (15,1%) e Amazonas (13,5%). Já Espírito Santo (-11,7%), Rio de Janeiro (-8,3%). Maranhão (-4,8%) e São Paulo (-2,7%) registraram os recuos mais acentuados nesse mês.

                          Analisando o acumulado no ano (janeiro-novembro), houve incremento de 3,2% na produção industrial, com aumento em 17 dos 18 locais, sendo as mais expressivas observadas em: Rio Grande do Norte (10,6%), Ceará (8,3%), Santa Catarina (7,3%), Pará (6%), Mato Grosso (4,9%), Mato Grosso do Sul (4,7%), Paraná (4,2%) e Pernambuco (4,1%). Apenas o Espírito Santo (-0,8%) apresentou queda nessa base de comparação.

                          No acumulado nos últimos 12 meses, registrou-se incremento de 3,0% na produção industrial brasileira. Dos 18 locais pesquisados, 17 apresentaram acréscimo, sendo os mais expressivos: Rio Grande do Norte (11,8%), Ceará (8,1%), Pará (6,7%), Santa Catarina (7%), Mato Grosso (4,8%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Paraná (3,8%), Pernambuco (5%), Minas Gerais (3,2%). Apenas o Rio Grande do Sul apresentou queda de -0,4% no período.

                          São Paulo. Na comparação do mês de novembro de 2024 com o mês de outubro, a produção da indústria paulista registrou queda de -4,70% a partir de dados dessazonalizados. Frente a novembro de 2023, houve retração de -2,7%, e analisando o acumulado no ano, registrou-se variação positiva de 3,4%. Os setores com maiores expansões no comparativo do acumulado no ano foram: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (16,7%) e Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,5%). Por outro lado, os setores que apresentaram as maiores retrações foram: Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,5%) e Fabricação de produtos alimentícios (-0,9%).

                          Rio Grande do Sul. A partir de dados dessazonalizados, no mês novembro de 2024 a produção da indústria gaúcha registrou queda de -0,8% frente ao mês de outubro. Já em relação a novembro de 2023, houve crescimento de 1,3%. No acumulado no ano registrou-se variação de 0,3%. Os setores que registraram maiores aumentos, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (16,5%) e Metalurgia (13,6%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram: Fabricação de máquinas e equipamentos (-20,3%) e Fabricação de bebidas (-12,5%).

                          Pernambuco. Em novembro de 2024 frente a outubro, a produção da indústria pernambucana apresentou variação positiva de 2,6% na série com ajuste sazonal. Em relação a novembro de 2023, houve crescimento de 15,1%. No acumulado no ano registrou-se variação de 4,1%. Os setores que registraram maiores expansões, na comparação do acumulado no ano, foram: Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores (25,9%) e Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (15%). Os maiores decréscimos nessa base de comparação foram Fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-1%) e Fabricação de produtos químicos (0,8%).

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                          Para a indústria, o segundo semestre de 2025 começou reproduzindo o mesmo padrão de desaceleração que vínhamos verificando desde a virada do ano.

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                          Os últimos dados da indústria divulgados pelo IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento do setor para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.

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                          O baixo dinamismo da indústria nacional em abr/25 foi produto do declínio da produção no Sudeste e no Norte e virtual estabilidade no Sul do país.

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                          Depois do primeiro resultado positivo em março, a indústria brasileira voltou a ficar virtualmente estagnada em abril último, tal como em jan-fev/25.

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                          O PIB brasileiro voltou a se expandir mais intensamente no 1º trim/25, mas apoiado em poucas alavancas, sobretudo, na agropecuária e no efeito positivo para o investimento da compra de plataformas de petróleo.

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                          O 1º trim/25 foi mais fraco para a maioria dos parques regionais da indústria, principalmente no Norte e Nordeste, mas São Paulo foi uma exceção, mesmo que devido a poucos dos seus ramos.

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                          A indústria já soma cinco meses consecutivos sem aumento de sua produção, já descontados os eventuais efeitos sazonais.

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