Carta IEDI
Sinais de arrefecimento sobretudo nas indústrias de alta e média-alta tecnologia
No primeiro trimestre de 2025, a indústria de transformação puxou o desempenho positivo do total da indústria brasileira, já que as atividades extrativas não se saíram bem, mas nem por isso evitou uma importante perda de dinamismo em comparação com o final do ano passado.
A produção física da indústria de transformação passou de +4,6% no 4º trim/24 para +2,5% no 1º trim/25 ante +1,9% da indústria geral, conforme discutido na Carta IEDI n. 1313 “Perda de tração industrial”, de 13/05/2025.
A Carta IEDI de hoje analisa este desempenho do ponto de vista da intensidade tecnológica dos ramos industriais, segundo metodologia difundida pela OCDE. Trata-se de um exercício que poucos fazem regularmente como o IEDI.
A indústria de transformação possui ramos classificados em quatro grupos ou faixas por intensidade tecnológica: alta e média-alta tecnologia, que em geral apresentam cadeias produtivas mais longas, são mais intensivos em P&D e tendem a se integrar mais com atividades de serviços sofisticados; e média e média-baixa, que guardam relações mais próximas de bens primários, em que economias de escala são mais importantes e onde o Brasil tende a apresentar melhor competitividade.
Em resumo, no 1º trim/25, os grupos de maior intensidade tecnológica foram os que mais desaceleraram, embora tenham se mantido com um desempenho superior ao agregado da indústria de transformação e embora no caso da média-alta alguns ramos tenham apresentado certa resiliência, como máquinas e equipamentos e produtos químicos, com a ajuda de bases de comparação deprimidas.
A média-baixa, por sua vez, se destacou por ter sido o único grupo em que a perda recente de dinamismo tenha levado a uma queda na produção. O quadro, na verdade, ficou bem próximo da estabilidade mas é digno de nota que este grupo não apresentava sinal negativo desde início de 2022.
Na indústria de alta tecnologia, o recuo de uma alta de +15% no 4º trim/24 para apenas +1,9% no 1º trim/25 decorreu sobretudo da evolução do complexo eletrônico, cuja produção passou de um ritmo de crescimento de dois dígitos entre o 2º trim/24 e o 4º trim/24 para uma queda de -2,2% na entrada de 2025.
Na média-alta, que também cresceu mais de 10% na segunda metade de 2024, a perda de ritmo foi um pouco menos intensa do que no caso anterior, registrando +7,9% em jan-mar/25 ante o mesmo período do ano anterior.
Como dito anteriormente, alguns ramos ajudaram a evitar perda maior na média-alta: máquinas e equipamentos passaram de +10,1% no 4º trim/24 para +12% no 1º trim/25 e químicos apenas refluíram de +6,6% para +5,2%. Nos setores automobilístico e de máquinas e aparelhos elétricos houve maior desaceleração.
No grupo de média intensidade tecnológica, o resultado no 1º trim/25 foi de +3,9% ante +5,7% no 4º trim/24. Foi um trimestre fraco sobretudo para borracha e plástico (+1,9%) e minerais não metálicos (+2,4%). Metalurgia (+4,7%), que é um setor de peso neste grupo, assegurou uma desaceleração mais branda.
Por fim, a indústria de média-baixa já havia se aproximado do quadro de estabilidade no último trimestre do ano passado, ao registrar apenas +0,5%, mas com a continuidade da perda de ímpeto neste começo de ano recuou para -0,2% em jan-mar/25. Três de seus ramos ficaram no vermelho: alimentos, bebidas e fumo (-0,3%), madeira, móveis, papel e celulose (-1,4%) e coque, derivados de petróleo e biocombustíveis (-2,5%).
Um panorama da indústria geral e da indústria de transformação
Nos três meses iniciais de 2025, a produção física da indústria geral, formada pela extração mineral e pela indústria de transformação, cresceu 1,9% frente a igual trimestre do ano anterior. Contrapondo março e fevereiro último pela série dessazonalizada, logrou aumento de 1,2%, enquanto na comparação entre meses de março de 2025 e de 2024, a expansão foi maior: 3,1%. Aliás, em doze meses, a indústria geral também cresceu 3,1%.
A indústria de transformação, componente principal da indústria geral, puxou o citado desempenho, produzindo 2,5% mais em janeiro-março de 2025 do que no período equivalente de 2024. Na passagem de fevereiro para março último, a indústria de transformação cresceu 0,9% (dados dessazonalizados). No contraponto entre meses de março de 2025 e de 2024, sua produção aumentou 2,7%, o que puxou seu desempenho no acumulado do ano. Em doze meses, a performance foi ainda melhor: 3,9%.
Quanto à indústria extrativa, sofreu retração de 1,0% no acumulado até março vis-à-vis igual trimestre de 2024. Tal declínio em sua produção física ocorreu apesar da boa performance em março: na comparação com fevereiro último (série livre de sazonalidade), cresceu 2,8%, enquanto frente ao mesmo mês do ano anterior, a expansão foi de 5,4%. Com isso, a extração mineral puxou o bom desempenho da indústria geral nessas duas bases comparativas. Em doze meses, porém, a atividade extrativa registrou queda de 1,3%, em linha com o primeiro trimestre.
A indústria geral por intensidade tecnológica
O IEDI tem utilizado a versão da classificação das atividades econômicas por intensidade tecnológica publicada pela OCDE em 2016, descrita na próxima tabulação. Nela são definidas cinco faixas de intensidade: alta, média-alta, média, média-baixa e baixa. Conforme a mesma, nenhum dos ramos cobertos pela PIM-PF faz parte da faixa de baixa intensidade tecnológica. Assim todos os ramos da indústria de transformação estão distribuídos nas faixas de alta, média-alta, média e média-baixa intensidade tecnológica, enquanto toda a extração mineral está na de média-baixa.
Adicionalmente, o IBGE revisou a PIM-PF a partir dos dados de janeiro de 2023 divulgados dois meses depois. Desse modo, as séries constantes da PIM-PF foram revistas para trás, sendo que, de janeiro de 2022 (ano-base, igual a 100) em diante, passou a seguir a atualização da estrutura de ponderação refeita pelos pesos do valor da transformação industrial (VTI) na industrial geral e em cada divisão (indústria extrativa e indústria de transformação) segundo a Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2019, ano de referência. O período anterior passou por procedimento de encadeamento entre a série mais recente e a anterior.
A próxima tabela expõe as variações da produção física da indústria geral por intensidade tecnológica obtidas para março, com foco nas comparações entre mês e primeiro trimestre/ acumulado até o terceiro mês e seus equivalentes de 2024, bem como entre os doze meses terminados em março e os doze meses anteriores.
O gráfico logo a seguir, por sua vez, explicita os patamares de produção em números-índices. Dos quatro segmentos da indústria geral por intensidade tecnológica, apenas a faixa de média-baixa intensidade sofreu retração no primeiro trimestre, quer devido à extração mineral, quer aos ramos da indústria de transformação que a compõe. Entretanto mesmo os segmentos que cresceram nessa base de comparação produziram menos do que nos períodos equivalentes dos anos de 2012 a 2015. E há ainda faixa de intensidade que não retomou o patamar de produção pré-pandemia: a indústria de alta intensidade não voltou a produzir o equivalente do primeiro trimestre de 2019.
A indústria de transformação de alta intensidade tecnológica cresceu 1,9% no primeiro trimestre, resultado puxado pelo avanço de 2,7% na comparação entre meses de março. A expansão em doze meses foi ainda maior: 3,9%. Em março, a indústria farmacêutica e o complexo eletrônico declinaram a taxas de dois dígitos. O crescimento em março e no acumulado do ano se deveu à indústria farmacêutica com taxas mais do que suficientes para contrabalançar as retrações quer no complexo eletrônico, quer na fabricação de aviões e de suas peças e acessórios para aeronaves conforme o IBGE. Em doze meses, o ramo farmacêutico também cresceu, mas aquém do segmento de alta intensidade como um todo, cabendo ao complexo eletrônico liderar tal expansão, ao crescer com taxa de dois dígitos.
A produção da indústria de transformação de média-alta avançou nas três bases comparativas em questão, inclusive liderando o crescimento da indústria de transformação em todas. Comparando meses de março e primeiros trimestres, cresceu 6,0% e 7,9%, respectivamente, e logrou desempenho até melhor em doze meses: 9,1%. Todos os ramos expostos na tabulação lograram expansão nas bases de comparação. No contraponto entre meses de março, a expansão foi puxada pela fabricação de máquinas e equipamentos mecânicos e não especificados noutras atividades (ME) e pela indústria química. Contrapondo primeiros trimestres, novamente a produção de ME se destacou e de novo com taxa de dois dígitos, com a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias avançando 8,6%. Aliás, em doze meses, a indústria automotiva liderou o desempenho da faixa de média-alta intensidade, contando ainda com a produção de máquinas, aparelhos e material elétrico que também logrou expansão de dois dígitos.
A indústria de média intensidade também cresceu nas três bases comparativas em foco. Em março, sua produção aumentou 2,1%, enquanto no primeiro trimestre e em doze meses, as taxas foram bem próximas entre si: 3,9% e 3,8%, respectivamente. A metalurgia, seu ramo mais expressivo, contribuiu sobremaneira para tanto. A atividade de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos e a fabricação de produtos de minerais não metálicos também apresentaram variações positivas nas três bases, com o primeiro logrando as maiores taxas em março e no acumulado do ano. A fabricação de produtos de borracha e de materiais plásticos e a produção de bens diversos lograram as maiores expansões em doze meses, embora tenham registrado retração em março.
A faixa de média-baixa intensidade foi a única que não cresceu no primeiro trimestre, -0,4%, mesmo com a expansão de 2,4% na comparação entre meses de março. Em doze meses, registrou taxa positiva: 0,7%. A extração mineral puxou esse desempenho de março, como antes visto, mas concorreu para o recuo no trimestre e arrefeceu o desempenho em doze meses O conjunto de ramos da indústria de transformação dessa faixa de intensidade tecnológica produziu 1,3% a mais na comparação entre meses de março, mas não impediu a variação negativa no acumulado do ano (-0,2%). Em doze meses, sua produção avançou 1,3%. A indústria de alimentos, bebidas e fumo, principal ramo dessa faixa, cresceu 1,0% em março, mas retrocedeu 0,3% no primeiro trimestre. Em doze meses, manteve sinal positivo. A fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis cresceu em março, porém sem impedir a queda na sua produção em janeiro-março e em doze meses. A fabricação de produtos madeireiros, móveis, papel, celulose e afins sofreu retração em março e no primeiro trimestre, mas ainda em doze meses. O conjunto das indústrias têxtil, de artigos de vestuário, de couros e calçados, bem como a fabricação de produtos de metal lograram expansão nas três bases comparativas, chegando a liderar os avanços dessa faixa.
Indústria de transformação de alta intensidade tecnológica
Em março último, a produção do segmento de alta intensidade tecnológica cresceu 2,7% frente ao mesmo mês do ano passado. Esse aumento contribuiu para o crescimento de 2,5% no primeiro trimestre em relação ao acumulado até março de 2024. Tais taxas positivas foram observadas mesmo com recuos na indústria aeronáutica, conforme aponta o IBGE. Em doze meses, o desempenho da faixa de alta intensidade foi ainda melhor, produção 3,9% maior.
A fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos respondeu em larga medida por estes resultados. Em março, sua produção avançou na casa dos dois dígitos, 11,7%, vis-à-vis igual mês de 2024. Essa expansão puxou a performance no primeiro trimestre, com crescimento de 7,9%. Dessa forma, nos quatro trimestres encerrados em março, o ramo farmacêutico cresceu 4,8% ante o acumulado equivalente anterior.
Quanto ao complexo eletrônico, pelos dados dessazonalizados, sua produção cresceu 1,2% na passagem de fevereiro para março, conforme o IBGE. No confronto entre meses de março, contudo, sofreu recuo de 3,3%. Tal retração concorreu para a queda na produção no acumulado do ano, taxa de -2,2%. Em que pese tanto, em doze meses, essa fabricação de produtos eletrônicos e de precisão cresceu dois dígitos: 12,4%.
Dentro do complexo, a produção de equipamentos de áudio, vídeo, de comunicação e componentes eletrônicos, muitos dos quais usados noutras atividades, retrocedeu 2,8% contrapondo meses de março, arrefecendo o crescimento do primeiro trimestre, de 1,7%. Apesar do recuo na comparação em meses de março, sua produção avançou 18,7% em doze meses.
No tocante à fabricação de material de escritório e informática, sofreu impressionante retração de 12,4% em março. No acumulado do ano, o recuo foi ainda maior, de 20,2%. Desse modo, em doze meses, sua produção diminuiu 3,4%. Quanto à fabricação de equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de precisão e material ótico foi o único dentro do complexo eletrônico a crescer em março, 6,0%, puxando o desempenho no primeiro trimestre, 1,3%. Em doze meses, sua produção cresceu 3,3%.
Indústria de transformação de média-alta intensidade tecnológica
O segmento de média-alta intensidade tecnológica avançou 6,0% em março, o maior crescimento dentre as faixas de intensidade. Na comparação entre primeiros trimestres, a expansão chegou a 7,9%. Em doze meses, a produção cresceu ainda mais, 9,1%.
A fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias logrou crescimento de 2,6%. Sua produção aumentou ainda mais pela comparação entre primeiros trimestres, 8,6%. Em doze meses, a expansão da produção atingiu 14,3%, sendo o grande destaque da faixa de média-alta intensidade tecnológica nessa base de comparação.
Os dois ramos mais associados à indústria de bens de capital, fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e fabricação de máquinas e máquinas e equipamentos (M&E), também cresceram nas três bases de comparação em questão. Começando pela fabricação de M&E, sua produção cresceu dois dígitos, quer na comparação entre meses de março, 10,0%, quer no contraponto entre primeiros trimestres, 12,0%. Essas taxas puxaram o desempenho em doze meses, 7,2%. A fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos cresceu 5,7% em março e 7,7% no primeiro trimestre. Em doze meses, seu desempenho foi ainda melhor, 13,1%, só superado dentro do segmento de média-alta pela indústria automotiva.
A indústria química logrou expansão nas três bases comparativas em foco. Confrontando meses de março de 2025 e de 2024, produziu 8,3% a mais, contribuindo para o crescimento de 5,2% no primeiro trimestre. Assim, a performance do ramo químico no começo de 2025 puxou seu resultado em doze meses, 4,9%.
A fabricação de instrumentos e materiais (I&M) de uso médico e odontológico e artigos óticos cresceu 3,9% na comparação entre meses de março e 5,0% no contraponto entre primeiros trimestres. Em doze meses, a expansão ficou parelho à do primeiro trimestre, taxa de 4,9%.
Indústria de transformação de média intensidade tecnológica
A produção física do segmento de média intensidade tecnológica aumentou 2,1% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação entre primeiros trimestres, a expansão foi ainda maior, 3,9%. Dessa maneira, o desempenho da indústria de média intensidade nesse começo de 2025 contribuiu para seu crescimento de 3,8% em doze meses.
A metalurgia logrou expansão de 5,2% na comparação entre meses de março, puxando seu próprio desempenho pela comparação entre primeiros trimestres, 4,7%, além de contribuir bem para o resultado de março da faixa de média intensidade como um todo. Vale lembrar que o ramo metalúrgico é o de maior peso do segmento de média intensidade. Daí não é de se estranhar que, em doze meses, cresceu 3,8% tal como a indústria de média intensidade. A fabricação de produtos de minerais não metálicos cresceu mais discretamente em março, 0,9%, embora tenha crescido 2,4% no acumulado do ano. Em doze meses, a seu turno, a produção de bens de minerais não metálicos até aumentou mais que a da metalurgia, 4,3%.
A manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos também logrou expansão nas três bases comparativas. Em março e no primeiro trimestre, sua produção aumentou 6,2% e 8,1%, respectivamente. Foram as maiores taxas de crescimento dentre os ramos da indústria de média intensidade tecnológica em suas respectivas bases de comparação. Em doze meses, cresceu 1,3%
Já as performances dos outros dois ramos expostos nos gráficos têm em comum a retração em março com expansão nas demais bases de comparação. A produção de bens diversos retrocedeu 1,2% na comparação entre meses de março. Apesar do recuo, no primeiro trimestre logrou avanço de 7,4%, número que contribuiu para que o ramo crescesse 3,3% em doze meses.
A fabricação de produtos de borracha e plásticos experimentou recuo de 1,3% em março frente a igual mês de 2024. No confronto entre primeiros trimestres, ampliou sua produção em 1,9%. Já em doze meses, a expansão foi a maior dentre os ramos dessa faixa de intensidade, 4,8%, contribuindo para o crescimento do segmento de média intensidade como um todo.
Indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica
As atividades da indústria de transformação de média-baixa intensidade tecnológica cresceram 1,3% na comparação entre meses de março. Esse aumento, porém, não foi o suficiente para que o primeiro trimestre fosse positivo: variação de -0,2%. Apesar do primeiro trimestre, em doze meses, a indústria de transformação de média-baixa intensidade cresceu 1,3%.
O agrupamento mais expressivo dentre os ramos da faixa média-baixa, o das indústrias de alimentos, bebidas e de fumo, cresceu 1,0% em março desse ano em relação a igual mês de 2024. Essa taxa positiva não impediu o discreto recuo de 0,3% no primeiro trimestre. Dado o peso desse ramo, tal retração concorreu para a citada taxa negativa da faixa de média-baixa intensidade. Em doze meses, o ramo logrou incremento de 0,5%.
A fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis ampliou sua produção física em 1,7% no contraponto entre meses de março, mas sem propiciar o avanço nas demais bases de comparação. No primeiro trimestre, a produção caiu 2,5%, puxando o recuo em doze meses, de 0,6%.
A produção das indústrias madeireira, de papel e celulose, gráficas e afins também registrou retração em março e no primeiro trimestre, taxas de 0,8% e de -1,4%, respectivamente. Essas retrações, contudo, não impediram o crescimento de 3,1% em doze meses.
Os demais ramos do segmento de média-baixa intensidade tecnológica registraram taxas positivas nas três bases de comparação em foco. O conjunto das indústrias de têxteis, artigos de vestuário, couro e calçados cresceu 5,5% em março e 5,6% no acumulado do ano. Em doze meses, a expansão seguiu esse ritmo: 5,6%. A fabricação de produtos de metal (exceto armas, munições e equipamentos bélicos) cresceu discretamente em março, 0,5%. No primeiro trimestre e em doze meses, o desempenho foi mais contundente: 4,1% e 6,6%, respectivamente.