Destaque IEDI - O Brasil no contexto global de descarbonização
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O sinal negativo que marcou o desempenho da indústria brasileira no mês de out/24 (-0,2%) ficou restrito a uma pequena parcela do setor e pode ser lido como um dado pontual, em meio à trajetória de expansão de 2024.
Embora as incertezas fiscais do país venham pressionando a trajetória das taxas de juros e implicando forte volatilidade da taxa de câmbio, o ritmo de crescimento do investimento, ao menos por ora, se manteve resiliente.
As últimas pesquisas conjunturais divulgadas pelo IBGE dão uma sinalização positiva para o dinamismo econômico do 3º trim/24.
As últimas projeções do FMI apontam para uma retomada do comércio mundial de bens e serviços em 2024 e 2025, depois de ter se aproximado da estabilidade no ano passado (+0,8%).
A indústria de transformação brasileira vem conseguindo crescer em uma trajetória com resultados cada vez mais robustos. No 1º semestre teve alta de +2,7%, para então avançar +4,5% no 3º trim/24.
A indústria brasileira avançou novamente no mês de set/24, segundo os dados divulgados hoje pelo IBGE.
A indústria mundial ganhou velocidade do 2º trim/24, segundo a UNIDO, puxada pelos países industrializados de alta renda e pelos ramos de maior intensidade tecnológica.
Na primeira metade do ano, a crescente penetração de importados ao longo das cadeias impulsionaram mais fortemente as compras externas de bens industriais do Brasil.
O quadro industrial do país em ago/24 foi de estabilidade, o que representa uma melhora relativa face ao declínio do mês precedente, mas que esconde uma profusão de sinais negativos entre seus ramos.
Em 2023, a lucratividade da indústria brasileira encolheu, atingindo patamares inferior ao pré-pandemia da Covid-19.