Destaque IEDI
Estudo da McKinsey, com mais de oito mil empresas, identificou que poucas grandes empresas, em geral com estratégias arrojadas, são as principais alavancas da produtividade recente em países desenvolvidos.
Os dados de hoje do IBGE continuam apontando para um processo de esmorecimento da produção industrial do país, para o qual o IEDI vem chamando atenção desde o último trimestre do ano passado.
Na última década, além de “fábrica do mundo”, a China vem se firmando como um polo inovativo incontornável.
Estudo recente do IEDI analisa a perda de tração da indústria brasileira neste início de ano, segundo a intensidade tecnológica de seus ramos, a partir de metodologia difundida pela OCDE. Trata-se de um exercício que poucos fazem regularmente como o IEDI.
Em 2025, alta das taxas de juros, desajuste fiscal e incertezas devido à guerra comercial no mundo estão prejudicando o desempenho da nossa indústria.
Embora não faltem especulações sobre ganhadores e perdedores do aumento de tarifas comercias pelos EUA, o certo é que o agregado da economia mundial sairá perdendo.
Os dados mais recentes da indústria, divulgados hoje pelo IBGE, para o mês de abr/25 reforçam os sinais de perda de tração registrados no 1º trim/25.
Sob o peso do aumento sucessivo das taxas de juros no país, o PIB da indústria de transformação foi o que pior se saiu no 1º trim/25 entre as diferentes atividades econômicas.
Em comparação com o início do ano passado, todos os grandes setores da economia assinalaram moderação de seu ritmo de crescimento no 1º trim/25, sintoma da elevação da taxa de juros que vem sendo feita pelo Banco Central.
O setor industrial foi uma das alavancas da aceleração do emprego no total do setor privado em 2024, refletindo a melhora do desempenho da produção no período.
Em março deste ano, a produção industrial voltou a se expandir, interrompendo a fase de resultados fracos ou negativos desde outubro do ano passado.
Em 2024, o Brasil comprou mais e de mais parceiros internacionais do que conseguiu ampliar e diversificar os destinos de suas exportações de manufaturados. É um padrão que precisa mudar.
O bom desempenho industrial do país, no ano passado, fez com que subíssemos diversas posições no ranking da produção mundial do setor, que o IEDI constrói periodicamente a partir da base de informações da Unido.
A elevação das tarifas de importação realizada pelo governo Trump é um duro golpe para o comércio mundial e não apenas porque os EUA foram os grandes promotores do livre comércio nas últimas décadas.
As competências industriais da China têm avançado a uma velocidade surpreendente nas últimas décadas.
Em 2024, interrompemos a trajetória recente de queda da participação da indústria no nosso PIB.
Em 2024, o crescimento da produção da indústria de transformação foi robusto o suficiente para compensar os recuos dos dois anos anteriores, algo inédito na última década.
No primeiro mês de 2025, a indústria brasileira ficou estável, depois de declinar no último trimestre de 2024, desconsiderados os eventuais efeitos sazonais.
O IEDI buscou avaliar oportunidades potenciais para as exportações brasileiras com a taxação generalizada de produtos chineses pelos EUA.
Em 2024, o PIB do Brasil cresceu +3,4% puxado pelo dinamismo do nosso mercado interno, mas são claros os sinais de perda de fôlego no último trimestre do ano.