A produção da indústria encolheu mais uma vez na primeira metade de 2022, de forma bastante generalizada. 

A expansão da indústria em jul/22, de +0,6%, foi apoiada em poucos parques regionais, que funcionaram como ilhas de dinamismo isoladas no território nacional. 

Em estudo recente, a OCDE buscou sistematizar e racionalizar as características das experiências de política industrial, que combinam políticas horizontais e políticas direcionadas e distintos instrumentos.

A segunda metade do ano teve início com a indústria voltando a crescer. 

Com a ajuda de medidas anticíclicas adotadas pelo governo e da recomposição da demanda por serviços, a economia brasileira conseguiu manter o nível de atividade no segundo trimestre deste ano, superando expectativas dos analistas. 

Embora as exportações da indústria tenham avançado na frente das importações, o saldo da balança comercial do setor se deteriorou em jan-jun/22. 

Há muito tempo o IEDI enfatiza a importância de o Brasil melhorar sua inserção no comércio mundial. 

O desempenho da economia brasileira nesta primeira metade de 2022 tem um grande pilar de sustentação: o crescimento dos serviços. 

A indústria de transformação conseguiu voltar ao positivo no 2º trim/22 (+0,4%), depois de três trimestres seguidos de declínio. 

No primeiro semestre de 2022, o controle da pandemia e a retomada das atividades presenciais permitiram que o setor de serviços e parte do comércio varejista dessem continuidade à sua expansão.