Destaque IEDI - A “crise tripla” e o desempenho do Brasil
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Na virada da primeira para a segunda metade de 2022, a indústria de transformação do Brasil ganhou velocidade e registrou +1,8% em jul-set/22, puxada pela melhora dos ramos de maior intensidade tecnológica.
Entre nov/21 e nov/22, a taxa básica de juros (Selic) subiu de 7,75% ao ano para 13,75% ao ano, o que foi sendo repassado progressivamente às demais taxas do mercado financeiro.
Dados mais recentes da UNIDO mostram que a produção da indústria de transformação mundial ganhou velocidade no 3º trim/22, algo que no Brasil ocorreu em maior intensidade devido a bases mais fracas de comparação.
Novembro de 2022 foi mais um mês em que a indústria brasileira não cresceu.
O fortalecimento industrial faz parte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, recebendo ênfase na última edição do Anuário da UNIDO, recentemente divulgado.
Ao longo de 2022, as exportações da indústria de transformação seguiram com ritmo robusto de crescimento, mas foram acompanhadas de perto pelas importações.
Em artigo recente, pesquisadores da UFSCAR e Unicamp discutem critérios para uma estratégia industrial pervasiva, combinando ações horizontais e medidas direcionadas.
Estudo recente dos economistas André Nassif e Paulo Morceiro, da Universidade Federal Fluminense e da Universidade de Johannesburg, discute a reindustrialização em países que, como o Brasil, registraram prematuramente um declínio da indústria em suas estruturas produtivas.
Estratégias para o desenvolvimento industrial são a regra e não a exceção no mundo, como vem discutindo o IEDI em muitas de suas divulgações.
Os dados de hoje do IBGE mostram que a produção industrial voltou ao positivo em out/22, depois dois meses seguidos de retração.