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                          IEDI na Imprensa - Desemprego cai para 6,4% puxado pela indústria

                          Publicado em: 01/11/2024

                          O Globo

                          Taxa é a menor para o tri­mes­tre e a segunda mais baixa desde 2012. Mais de 1 milhão de pos­tos foram cri­a­dos de julho a setem­bro. Massa sala­rial cresce 7,2% no ano, e o ren­di­mento médio real, 3,7%

                          Carolina Nalin

                          A taxa de desem­prego caiu para 6,4% no tri­mes­tre encer­rado em setem­bro, a menor taxa para o perí­odo e a segunda mais baixa da série his­tó­rica ini­ci­ada em 2012, segundo dados divul­ga­dos ontem pelo IBGE. A indús­tria lide­rou a gera­ção de empre­gos no tri­mes­tre res­pon­dendo por 34,9% dos novos pos­tos, com o acrés­cimo de 418 mil pro­fis­si­o­nais. A massa sala­rial men­sal, soma dos ren­di­men­tos dos tra­ba­lha­do­res, atin­giu R$ 327,7 bilhões, aumento de 7,2% frente a setem­bro do ano pas­sado.

                          O número de desem­pre­ga­dos caiu mais uma vez. Eram 7 milhões em busca de uma opor­tu­ni­dade em setem­bro, o menor número desde o tri­mes­tre encer­rado em janeiro de 2015, uma queda de mais de meio milhão de tra­ba­lha­do­res nessa con­di­ção (541 mil). Para espe­ci­a­lis­tas, a situ­a­ção é reflexo de uma ati­vi­dade eco­nô­mica que tem cres­cido mais do que o espe­rado este ano. A expec­ta­tiva é que o desem­prego encerre o ano no menor nível da série his­tó­rica.

                          — O Bra­sil está cres­cendo mais que o espe­rado, e não há polí­tica mais efi­caz para emprego que cres­ci­mento eco­nô­mico — afirma Fer­nando de Holanda, pes­qui­sa­dor sênior da área de Eco­no­mia Apli­cada do Ibre/FGV.

                          O mer­cado reno­vou o recorde de pes­soas ocu­pa­das, em 103 milhões de tra­ba­lha­do­res. A expan­são das vagas no tri­mes­tre foi puxada pela indús­tria e comér­cio, que abri­ram mais de 700 mil pos­tos de tra­ba­lho no ter­ceiro tri­mes­tre.

                          —Em par­ti­cu­lar, a indús­tria regis­trou aumento do emprego com car­teira assi­nada. Já no comér­cio, embora a car­teira assi­nada tam­bém tenha sido cres­cido, pre­do­mi­nou o emprego sem car­teira — explica Adri­ana Berin­guy, gerente da pes­quisa.

                          O ren­di­mento, que vinha subindo desde o março de 2022, recuou leve­mente 0,4%, a R$ 3.227, mas subiu 3,7% frente ao ano pas­sado.

                          FORMALIZAÇÃO

                          Rafael Cag­nin, eco­no­mista do Ins­ti­tuto de Estu­dos para o Desen­vol­vi­mento Industrial (IEDI), explica que age­ra­ção de emprego vinha sendo sus­ten­tada pelos ser­vi­ços, masa con­fi­gu­ra­ção a olongo deste ano mudou, com aumento do emprego com car­teira assi­nada na indús­tria e no comér­cio:

                          — Há uma migra­ção para ati­vi­da­des for­mais, com os pos­tos com car­teira de tra­ba­lho cres­cendo acima do total da ocu­pa­ção. E isso é bom não só do ponto de vista do empre­gado, mas do dina­mismo eco­nô­mico.

                          O emprego com car­teira cres­ceu 1,5%, com mais 582 mil tra­ba­lha­do­res for­mais.

                          Segundo Cag­nin, o aumento da renda das famí­lias, que impul­si­ona o con­sumo e retro­a­li­menta o emprego nas fábri­cas e no varejo, explica o dina­mismo no mer­cado de tra­ba­lho. Ele afirma que o con­su­mi­dor ainda sente os bene­fí­cios do ciclo ante­rior de queda da taxa de juros pelo seu efeito defa­sado( a taxa básica de juros caiu 13,75% em agosto do ano pas­sado para 10,5% ao ano em maio, depois vol­tou a subir e atu­al­mente está em 10,75%), o que torna mais favo­rá­vel as con­di­ções de cré­dito e con­sumo. Outro elemento é a pró­pria gera­ção de emprego com car­teira assi­nada, que gera um fluxo de renda regu­lar, diz o eco­no­mista.

                          “Há uma migra­ção para ati­vi­da­des for­mais, com os pos­tos com car­teira de tra­ba­lho cres­cendo acima do total da ocu­pa­ção. E isso é bom não só do ponto de vista do empre­gado, mas do dina­mismo eco­nô­mico”

                          Rafael Cag­nin, eco­no­mista do Ins­ti­tuto de Estu­dos para Desen­vol­vi­mento Indus­trial (IEDI)

                          Cag­nin aponta que 72% dos ramos da indús­tria de trans­for­ma­ção estão cres­cendo este ano. Espe­ci­al­mente nos meses de julho e a pro­du­ção nos seg­men­tos de ves­tu­á­rio, têx­til, couro e cal­ça­dos têm cres­cido, o que explica a alta de pos­tos no setor fabril:

                          — Temos um dina­mismo agora des­sas ati­vi­da­des que são mais empre­ga­do­ras.

                          O pre­si­dente da Fator Tower, de incor­po­ra­ção e cons­tru­ção civil, Vasco Rodri­gues, con­tou que con­tra­tou 210 pes­soas este ano. Des­tas, 39 admis­sões foram fei­tas só no ter­ceiro tri­mes­tre. De acordo com a empresa, a mai­o­ria das con­tra­ta­ções foi na cons­tru­ção civil e refor­ços admi­nis­tra­ti­vos.

                          Ape­sar do qua­dro posi­tivo, ana­lis­tas aler­tam que o aque­ci­mento do mer­cado de tra­ba­lho man­tém os pre­ços pres­si­o­na­dos, prin­ci­pal­mente de ser­vi­ços, o que difi­culta o con­trole da infla­ção pelo Banco Cen­tral. A auto­ri­dade mone­tá­ria tem sina­li­zado que o mer­cado de tra­ba­lho está aper­tado, e eco­no­mis­tas espe­ram aumento da Selic na pró­xima reu­nião do Comitê de Polí­tica Mone­tá­ria (Copom), na semana que vem.

                          —A infla­ção vai fechar acima do teto da meta, de 4,5%, e o BC está aumen­tando os juros para frear a eco­no­mia que dá sinais de estar acima do “pleno emprego” — explica Holanda, do Ibre/FGV.

                          ALTA MENOR À FRENTE

                          Lucas Assis, ana­lista da Ten­dên­cias Con­sul­to­ria, observa que o mer­cado de tra­ba­lho sur­pre­en­deu posi­ti­va­mente este ano, com uma taxa de desem­prego abaixo das expec­ta­ti­vas e um aumento da ocu­pa­ção supe­rior ao pro­je­tado. No entanto, ele acre­dita que, a par­tir de 2025, esse cres­ci­mento será mais mode­rado.

                          Assis cal­cula que a massa sala­rial deverá subir 4% em 2025, após uma alta em torno de 7% este ano.

                          — Até o fim desse ano, é pos­sí­vel que haja uma desa­ce­le­ra­ção impor­tante, mas ainda deve man­ter um ritmo de cres­ci­mento do emprego con­si­de­rá­vel. É um cená­rio ainda de sus­ten­ta­ção da massa sala­rial. Não há pers­pec­tiva de rever­são de ten­dên­cia de curto prazo. A renda ainda tem espaço pra cres­ci­mento.

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