Economia e Indústria - Comércio Exterior, Inovação e Sustentabilidade
Na primeira metade de 2023, houve redução do déficit da indústria de transformação, sob influência do menor déficit da indústria de média-alta tecnologia e da resiliência do superávit da indústria de média-baixa.
O aumento dos juros no mundo e a desaceleração do PIB global tiveram impacto nas vendas externas do Brasil no 1º sem/23, por meio tanto dos preços como das quantidades exportadas.
A alta dos preços das commodities teve um papel-chave no desempenho do comércio exterior de bens em 2022.
O presente Estudo IEDI aborda a evolução das contas externas do Brasil em 2022 no contexto de desaceleração da economia global.
Entre 2020 e 2021, o Brasil melhorou sua posição no ranking mundial de exportadores de manufaturados, segundo últimos dados da OMC, mas não o suficiente para reverter a trajetória cadente dos anos anteriores.
Entre 2018 e 2020, o Brasil perdeu dez posições no ranking de complexidade das exportações, enquanto a China se manteve praticamente estável.
Em 2022, todas as faixas de intensidade tecnológica da indústria ampliaram suas exportações, mas a alta tecnologia deu continuidade à redução de sua participação.
O total da indústria de transformação acelerou seu crescimento do 2º trim/22 para o 3º trim/22, puxado pela melhora da situação dos ramos de maior intensidade tecnológica.
No 1º trim/22, as exportações da indústria voltaram a se expandir à frente de suas importações, devido, sobretudo, à média-baixa tecnologia, reduzindo o déficit do setor.
O desempenho exportador da indústria brasileira na primeira metade de 2021 veio acompanhado de vendas externas recordes de seus ramos de menor intensidade tecnológica.
A indústria de transformação apresentou aumento de exportações no primeiro trimestre de 2021, mas seus ramos de alta tecnologia com vendas externas em declínio.
A sustentabilidade ambiental vem se firmando como eixo da recuperação econômica pós Covid-19 e das relações internacionais, o que impõe desafios e abre oportunidades para o Brasil.
Em 2020, as exportações da indústria de transformação encolheram sob grande influência dos ramos de alta e média-alta intensidade tecnológica.
No 3º trim/20, houve forte recuo do déficit da indústria de transformação, condicionado pela queda das importações de ramos menos intensivos em tecnologia.
No trimestre pandêmico, as exportações da indústria de transformação retrocederam em todas as faixas de intensidade tecnológica, à exceção do ramo alimentício.
A concessão do auxílio emergencial em resposta à Covid-19 reforçou a discussão sobre programas permanentes de renda mínima no mundo todo.
Em 2019 a indústria de transformação teve a menor participação nas exportações totais do país desde 1989, em função dos ramos de maior intensidade tecnológica.
O 3º trim/2019 concorreu para o declínio exportador da indústria, especialmente nos ramos de maior intensidade tecnológica.
Na primeira metade de 2019, o recuo das exportações das faixas de alta e média-alta tecnologia ampliou o déficit da balança comercial da indústria de transformação.
Em 2018, o déficit de comércio exterior da indústria brasileira caminhou em direção aos níveis pré-crise econômica, embora tenha ficado longe de suas piores marcas.