Destaque IEDI - Maior dinamismo da indústria mundial
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No 1º trim/24, a alta de +1,4% da indústria de transformação foi o melhor resultado do setor desde que as bases deprimidas pela pandemia de Covid-19 promoviam variações positivas expressivas em 2021.
Em mai/24, a produção industrial recuou novamente, mas desta vez o sinal negativo acompanhou a maioria dos seus ramos.
No 1º trim/24, a indústria de transformação deu sequência à redução de seu déficit de balança comercial (-3,5%), atingindo o valor de US$ 12,5 bilhões
Há sete meses consecutivos a indústria de transformação vem evitando o terreno negativo, em uma mudança de padrão em relação ao que vimos em 2023.
O ano de 2024 teve início com aceleração do PIB nacional, com retomada dos investimentos, depois dos recuos do ano passado, e fortalecimento do consumo, com base na melhora do emprego e do rendimento real e dos programas governamentais.
As projeções mais recentes para a economia mundial sinalizam importante resiliência do nível de atividade, a despeito de taxas de juros mais elevadas para combater a inflação.
O Brasil, em 2023, registrou avanço no ranking da evolução da produção industrial que o IEDI constrói a partir de dados da UNIDO para 117 países.
Em 2024, a indústria de transformação voltou a crescer, segundo os últimos dados do IBGE, registrando +1,5% no acumulado dos três primeiros meses do ano. Mas já no final do ano passado havia sinais de progresso. O IEDI, como faz regularmente, desmembrou este desempenho em grupos por intensidade tecnológica, a partir de metodologia divulgada pela OCDE.
Juntamente com o registro de expansão de +0,9% da produção industrial em mar/24, a última pesquisa do IBGE também corrigiu para cima os resultados dos dois meses iniciais do ano, reforçando as indicações de uma melhora do quadro da indústria nacional.
Em 2023, o ritmo de criação de empregos no setor privado perdeu força, mas manteve-se a tendência de redução da informalidade e de expansão do rendimento real dos ocupados.