Destaque IEDI - Ampliação do déficit comercial da indústria
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A sequência de resultados da nossa indústria de transformação desde o final de 2023 não deixa dúvida sobre a boa direção que a conjuntura do setor tem tomado, mas o quadro macroeconômico atual não traz boas perspectivas.
Em levantamento recente, o FMI contabilizou, apenas em 2023, 2.500 novas medidas de política industrial ao redor do mundo, sobretudo subsídios.
A ascensão da China como grande produtor e exportador global de manufaturas teve sérias implicações para o Brasil e sua indústria.
A China vem se firmando como o maior parceiro comercial do Brasil, respondendo sozinha por pouco mais de ¼ de nossas trocas internacionais.
O sinal negativo que marcou o desempenho da indústria brasileira no mês de out/24 (-0,2%) ficou restrito a uma pequena parcela do setor e pode ser lido como um dado pontual, em meio à trajetória de expansão de 2024.
Embora as incertezas fiscais do país venham pressionando a trajetória das taxas de juros e implicando forte volatilidade da taxa de câmbio, o ritmo de crescimento do investimento, ao menos por ora, se manteve resiliente.
Em publicação recente, a McKinsey estimou ganhos que o Brasil pode obter se aproveitar bem as oportunidades que estão de abrindo na transição ecológica mundial.
As últimas pesquisas conjunturais divulgadas pelo IBGE dão uma sinalização positiva para o dinamismo econômico do 3º trim/24.
As últimas projeções do FMI apontam para uma retomada do comércio mundial de bens e serviços em 2024 e 2025, depois de ter se aproximado da estabilidade no ano passado (+0,8%).
A indústria de transformação brasileira vem conseguindo crescer em uma trajetória com resultados cada vez mais robustos. No 1º semestre teve alta de +2,7%, para então avançar +4,5% no 3º trim/24.