Destaque IEDI - Progressos no desempenho industrial recente
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A indústria mundial ganhou velocidade do 2º trim/24, segundo a UNIDO, puxada pelos países industrializados de alta renda e pelos ramos de maior intensidade tecnológica.
Na primeira metade do ano, a crescente penetração de importados ao longo das cadeias impulsionaram mais fortemente as compras externas de bens industriais do Brasil.
O quadro industrial do país em ago/24 foi de estabilidade, o que representa uma melhora relativa face ao declínio do mês precedente, mas que esconde uma profusão de sinais negativos entre seus ramos.
Em 2023, a lucratividade da indústria brasileira encolheu, atingindo patamares inferior ao pré-pandemia da Covid-19.
As exportações mundiais de bens têm perdido força nos últimos anos, segundo a OMC.
No mundo, os investimentos diretos externos (IDE) encolheram em 2023, segundo a Unctad, contudo, os projetos na indústria manufatureira foram exceção.
Desde o choque da Covid-19, o Brasil vem aumentando sua participação nas exportações mundiais de produtos manufaturados, já superando a marca pré-pandêmica de 2019.
Em jul/24, a indústria brasileira caiu -1,4%, mas esse resultado não chega a sinalizar uma reversão da boa trajetória que a produção e o PIB do setor vêm apresentando.
Há dois aspectos positivos nos dados do PIB divulgados hoje pelo IBGE.
Em 2023, embora o Brasil tenha seguido a tendência global dos Investimentos Diretos Externos (IDE), que registraram recuo frente ao ano anterior, continuou se posicionando como um dos países emergentes que mais atraem investimentos estrangeiros.