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                          IEDI na Imprensa - Juros sobem apesar de queda da Selic

                          Publicado em: 27/03/2018

                          Valor Econômico

                          Eduardo Campos e Alex Ribeiro

                          Pelo segundo mês consecutivo, as taxas de juros cobradas pelos bancos subiram para famílias e empresas, movimento em descompasso com o atual ciclo de reduções que levou a Selic a nova mínima histórica, de 6,5% ao ano.

                          A taxa de juros com recursos livres subiu 1,1 ponto percentual, para 42,2% ao ano em fevereiro, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central (BC). No bimestre, a alta foi de 1,9 ponto. Para pessoas físicas, a taxa média foi de 57,7% ao ano no mês passado, avançando de 55,8% em janeiro.

                          A alta dos juros reflete o aumento dos spreads, diferença entre o custo do dinheiro para o banco e para o tomador final. No crédito livre, o spread médio teve alta de 1,2 ponto em fevereiro, para 34,1 pontos percentuais. Há um ano, esse spread estava em 42,4 pontos. Considerando apenas as operações com pessoas físicas, o spread fechou o mês em 49,2 pontos. Já a taxa de captação dos bancos caiu a 8,1% ao ano em fevereiro, sendo de 8,5% para pessoas físicas e 7,6% para empresas. Em fevereiro de 2017, esse custo era de 10,6 pontos.

                          O economista Bruno Lavieri, da 4E Consultoria, diz que "os bancos costumam ter uma postura muito cautelosa em um cenário de incertezas pela frente e, de certa forma, era até esperado que aumentassem o spread". De acordo com o economista, "poucos esperam que os bancos deem o primeiro passo para um novo ciclo de expansão do crédito e a tendência é de as instituições preferirem manter o preço do crédito alto para inibir a demanda e selecionar as concessões".

                          No crédito consignado, a taxa total subiu a 26,3% em fevereiro, de 26,1% na abertura do ano. A elevação foi puxada pela taxa do consignado do trabalhador do setor privado, que avançou de 40,6% para 41,3% ao ano, maior taxa desde setembro do ano passado.

                          Segundo o BC, algumas linhas ficaram mais caras e também há o impacto do chamado efeito composição em outros segmentos. Mas para o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, a tendência mais longa é que as taxas tenham trajetória de redução.

                          De acordo com Rocha, no cálculo dos juros de cada modalidade são consideradas as taxas de cada instituição ponderadas pelas concessões do mês. Para o sistema, há uma ponderação com os saldos de cada modalidade. Quando se olha, por exemplo, as taxas para pessoas físicas houve redução do uso do cartão de crédito à vista, modalidade que tem juro zero, e aumento de operações como cheque especial e rotativo do cartão, que têm custo mais elevado. Assim, taxas mais caras tem aumento de participação no saldo.

                          No cartão de crédito, os dados parecem confirmar o esgotamento de medida que entrou em vigor em abril passado, limitando a permanência dos clientes no rotativo. As taxas médias voltaram a subir e a migração de clientes mais arriscados para o parcelado elevou a taxa da modalidade, que é ofertada como alternativa ao rotativo, para 174,3%. Em março, antes de entrar em vigor a limitação, a taxa era de 158,5%.

                          Segundo Rocha, o crescimento do saldo de operações no parcelado capta um "pool" de tomares mais arriscados, o que eleva a média dessas taxas. Ainda de acordo com ele, as instituições mais representativas no mercado de cartões não têm aumentado suas taxas, mas novos participantes, como financeiras, têm ampliado saldos com taxas mais elevadas. E a taxa média sobe por essa razão.

                          O juro do cheque especial seguiu na linha dos 324% ao ano, contra 327% um ano antes. Em coletiva para falar sobre o mercado de cartão de débito, o diretor de política monetária do BC, Reinaldo Le Grazie, afirmou que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deve apresentar um novo modelo de negócio para o segmento agora em abril.

                          A velocidade de redução das taxas de juros dos empréstimos tem deixado a desejar, afirmou a equipe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) em relatório. Conforme a instituição, os patamares médios dos juros permanecem "bastante elevados". O IEDI diz que, enquanto a taxa Selic foi de 14,25% para 6,5%, em "um corte maior do que 50%, a taxa média de juros das operações com recursos livres caiu bem menos, algo como 20%, ao sair de 53,6% ao ano para 42,2% ao ano em termos nominais".

                          Enquanto as taxas cobradas subiram, a inadimplência média das operações de crédito no sistema financeiro apresentou estabilidade em 3,4% na passagem de janeiro para fevereiro. Em fevereiro de 2017, a taxa era de 3,8%. Entre as empresas, a taxa média ficou em 3,1%. E entre as famílias, o percentual se manteve em 3,7%. A inadimplência total com recursos livres caiu para 5%, vindo de 5,1%.

                          Mesmo com o estoque de crédito caindo 1% no primeiro bimestre, para R$ 3,061 trilhões, e acumulando retração de 0,3% em 12 meses até fevereiro, o BC revisou para cima sua expectativa para o crescimento do mercado de crédito em 2018. A projeção subiu de 3% para 3,5%, após baixa de 0,5% em 2017. Segundo Rocha, a razão para o aumento é o desempenho do crédito livre, "que tem sido bastante mais dinâmico nos últimos períodos".

                          Para o crédito com recursos livres, o BC acredita em crescimento de 6%, ante prognóstico anterior de alta de 4%. No ano, o segmento tem retração de 1%, mas mostra avanço de 2,4% em 12 meses. No segmento de recursos direcionados, o prognóstico se manteve em 1% de expansão. (Colaborou Sérgio Tauhata, de São Paulo)

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