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                          IEDI na Imprensa - Importação já sente efeito de câmbio e crise no país

                          Publicado em: 02/04/2020

                          Valor Econômico

                          Impacto da doença na China colabora para queda de 4,5%

                          Marta Watanabe e Mariana Ribeiro

                          Sob os efeitos iniciais da pandemia, a balança comercial de março prenuncia recuo de corrente de comércio puxado por queda nas importações em 2020, ao contrário do que se previa no início do ano, quando a expectativa geral era de recuperação, ainda que leve, dos desembarques.

                          A importação em março somou US$ 14,52 bilhões, com queda de 4,5% na média diária contra igual mês de 2019. Para analistas, o recuo reflete não somente a desvalorização cambial como também o impacto inicial da covid-19 na demanda doméstica. Para outros, a queda nas importações de março ainda é efeito do novo coronavírus no fluxo logístico e de abastecimento, principalmente de bens “made in China”.

                          A balança comercial registrou superávit de US$ 4,71 bilhões em março, com queda de 5,2% em relação a igual mês de 2019, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério da Economia. As exportações em março totalizaram US$ 19,24 bilhões, com recuo de 4,7%, sempre pela média diária.

                          De janeiro a março, o superávit de US$ 6,14 bilhões representa queda de 33,1% sobre o mesmo período de 2019. O resultado do período foi influenciado por comércio pouco dinâmico, agravado pela pandemia da covid-19, avalia em nota o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão.

                          Para Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), o desempenho nas importações de março resultam tanto da depreciação cambial quanto dos efeitos da pandemia na demanda doméstica. Ele ressalta que as importações caíram no decorrer de março, semana a semana. Na primeira semana do mês houve ainda elevação de 19,5% nos desembarques em relação a igual período de 2019. Na segunda, a alta caiu para 0,12%. Na terceira, houve queda de 10,7% Na quarta, as importações despencaram 21,8%. Na quinta a redução foi de 10,2%. As comparações foram feitas pela média diária.

                          Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, destaca que apenas nas duas últimas semanas de março a queda das importações foi de 18,1%. Para ele, a redução é um indício de que as importações já refletem os efeitos da covid-19 na economia, embora o impacto ainda seja inicial.

                          Além da piora do cenário doméstico, com a paralisação de diversas atividades durante o mês de março, avalia Campos Neto, a contínua desvalorização do real começa a afetar mais claramente os números das contas externas. Esta tendência deve persistir nos próximos meses, com as importações sendo restringidas por estes dois fatores: queda da atividade interna e real excessivamente fraco.

                          José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), avalia que a queda das importações em março refletem o câmbio, mas ainda não o efeito da covid-19 no consumo doméstico. Para ele, a retração nas compras externas ainda se deve aos feitos da doença na China, que interrompeu o fluxo logístico.

                          Welber Barral, sócio da Barral M Jorge, também avalia que o efeito da covid-19 é mais visível por enquanto de forma mais pontual e também pelo impacto no abastecimento pela China. Ele destaca a importação de insumos básicos, cuja média diária cedeu 34% em março contra igual mês do ano passado.

                          Não há muita dúvida entre os analistas, porém, de que efeitos da doença na demanda doméstica deverão se refletir de forma mais clara a partir das importações de abril. Os desembarques continuarão a ser afetados não somente pelo efeito do isolamento social na demanda interna como também pelo impacto de perda de renda sobre o consumo.

                          Nas exportações há convergência maior entre os analistas. A queda de 4,7% registrada em março não deve ser revertida, já que a demanda internacional será afetada pela pandemia.

                          As perspectivas anteriores para os embarques em 2020 já não eram tão boas, lembra Castro. O acordo entre Estados Unidos e China e a crise argentina já davam perspectivas negativas. Agora a expectativa de queda foi intensificada pelo efeito do novo coronavírus nas economias do mundo inteiro.

                          Para abril, diz Castro, ainda se espera o efeito da queda de preço do petróleo nas exportações. E ainda que a exportação de produtos brasileiros sofra menos em termos de volume no decorrer do ano, já que são em sua maioria commodities que possuem menos elasticidade em relação à demanda, haverá ainda impacto de preços.

                          Considerando o contexto, diz Campos Neto, a Tendências revisou recentemente a projeção de balança para o ano. O superávit previsto passou de US$ 38,1 bilhões para US$ 45,0 bilhões, resultado de queda mais intensa para as importações em relação a cenário anterior. Pela projeção, as exportações devem cair 6,8% em relação a 2019, e as importações, 7%.

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