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                          IEDI na Imprensa - Serviços caem antes mesmo de choque do coronavírus

                          Publicado em: 09/04/2020

                          Valor Econômico

                          Queda de 1% em fevereiro precede a grande retração esperada para março e abril

                          Anaïs Fernandes e Bruno Villas Bôas

                          Um desempenho acima do esperado como os ocorridos na indústria e no varejo em fevereiro não se estendeu aos serviços, setor que deve enfrentar em março e abril seus piores momentos devido à crise do coronavírus.

                          O volume de serviços prestados recuou 1% em fevereiro em relação ao mês anterior, informou ontem o IBGE. Foi a queda mais intensa desde julho de 2018 (-3,1%) e reverteu o resultado de janeiro, de crescimento de 0,4%. Na comparação com fevereiro de 2019, o setor subiu 0,7%. No ano, acumula alta de 1,2% e, em 12 meses, 0,7%.

                          Os questionários da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) respondidos pelas empresas não indicam impacto do coronavírus na atividade de fevereiro - o isolamento social começou em meados de março, cujos resultados serão divulgados pelo IBGE no início do mês que vem.

                          Ainda assim, os dados apontam que o setor perdia ritmo no início do ano antes mesmo dos reflexos da pandemia, encontrando-se “em um ponto de inflexão na entrada de 2020”, definiu o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI). De novembro a fevereiro, por exemplo, o setor teve três taxas negativas e uma positiva. Alberto Ramos, do Goldman Sachs, observa que a atividade de serviços está 11,1% abaixo da máxima histórica de novembro de 2014.

                          Para Marcela Rocha, economista da Claritas, o desempenho dos serviços em fevereiro também acende sinal amarelo para a indústria. A perspectiva até então era que o mês havia sido melhor, diz a economista, já que indústria e varejo (incluindo veículos e material de construção) subiram respectivamente, na margem, 0,5% e 0,7%.

                          Foram justamente serviços ligados à indústria e de segmentos que não são facilmente capturados nas outras pesquisas que puxaram os serviços, aponta Marcela. É o caso de serviços profissionais/administrativos (-0,9%) e de informação/comunicação (-0,5%). “Mostra que a avaliação de que temos uma indústria fraca, mesmo com a produção aumentando recentemente, é a mais prudente”, diz Marcela.

                          Segundo a economista, fevereiro deixa herança estatística ruim para o primeiro trimestre. Se o setor ficasse estável em março - o que não será possível, dado o choque negativo do coronavírus na atividade -, os três primeiros meses do ano implicariam queda de 0,8% para os serviços. “Só fomos ter algo fraco assim em 2017”, afirma.

                          A Claritas projeta retração de 10% a 20% nos serviços em março, a partir da observação de indicadores como o índice de gerentes de compras (PMI) do setor da IHS Markit, que registrou o maior declínio mensal em 13 anos.

                          Rodrigo Lobo, gerente da PMS, lembra que o índice de confiança do setor, calculado pela Fundação Getulio Vargas, já recuou 11,6 pontos em março, com piora também no indicador de expectativas. “Sinaliza que a queda de receita em março pode ser seguida por uma dificuldade mais duradoura de recuperação. É diferente da greve dos caminhoneiros, quando o movimento brusco de paralisação foi seguido de recuperação imediata.”

                          Em relatório, a MCM Consultores prevê retração de 0,6% na receita real dos serviços em março, ante fevereiro, com tendência de aprofundamento da queda em abril. Os mais afetados devem ser os serviços prestados às famílias, seguidos por transportes e serviços profissionais e administrativos.

                          Uma recuperação ao longo do ano vai depender de quando e como quarentenas serão liberadas, diz Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter. E a retomada dos serviços deve ser mais lenta que, por exemplo, a no varejo. “Há uma demanda reprimida, a pessoa deixa de fazer compras hoje, mas pode voltar depois. A parte de serviços é mais temporal. Não devemos ter uma compensação tão forte no segundo semestre”, afirma.

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