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                          IEDI na Imprensa - Programas emergenciais fazem Brasil subir 11 posições em ranking de desempenho industrial

                          Publicado em: 18/12/2020

                          O Estado de São Paulo

                          Da lista de 42 países, o desempenho da indústria brasileira saltou da 33ª posição ocupada no fim de 2019, por conta da retração de 1,1% no ano, para uma posição intermediária, a 22ª colocação no acumulado de 2020, com um recuo de 6,6%

                          Daniela Amorim

                          Passado o pior momento da pandemia do novo coronavírus, a indústria brasileira ainda amarga prejuízos, mas tem exibido uma recuperação mais veloz do que a de muitos países desenvolvidos. O País subiu 11 posições no ranking de desempenho industrial elaborado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

                          Da lista de 42 países, o desempenho da indústria brasileira saltou da 33ª posição ocupada no fim de 2019, por conta da retração de 1,1% no ano, para uma posição intermediária, a 22ª colocação no acumulado de 2020, com um recuo de 6,6%. Apesar da queda, o resultado foi melhor que o de países como Estados Unidos (-7,4%), Canadá (-9,2%), Reino Unido (-9,8%), Japão (-11,0%), Espanha (-11,9%), França (-12,1%) e Alemanha (-12,9%) e Itália (-13,8%).

                          A recuperação industrial tem sido turbinada pelo pagamento do auxílio emergencial aos cidadãos mais vulneráveis, o que aqueceu a demanda doméstica, mas também pelas demais iniciativas de governo para mitigar a crise provocada pela covid-19, como o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que segurou demissões de trabalhadores da iniciativa privada, e os programas de incentivo ao crédito para pessoas jurídicas, enumera o IEDI.

                          “O Brasil teve uma reação anticíclica à pandemia em linha com o que aconteceu no resto do mundo. A gente não ficou para trás, pelo menos por enquanto”, disse Rafael Cagnin, economista-chefe do IEDI, responsável pelo levantamento. “As medidas adotadas tiveram alguns problemas de implementação de início, mas depois surtiram efeito nas três frentes”, completou.

                          Incentivo ao consumo

                          A retomada industrial vem ocorrendo no mundo inteiro, terminado o momento mais agudo de paralisia das linhas de produção mundo afora. No caso brasileiro, a recuperação foi puxada pelo fato de o auxílio emergencial ter mais do que compensado a perda da renda da população mais pobre, incentivando um consumo reprimido, especialmente de bens não duráveis, apontou Cagnin. 

                          Ele acrescenta que o crédito demorou a chegar às pequenas e médias empresas, mas que deslanchou na virada do semestre e permanece funcionando, enquanto o programa de manutenção do emprego e renda ajudou a amortecer as dispensas, embora haja um nível de desemprego bastante elevado no País.

                          O economista pondera, porém, que o tombo mais ameno da indústria brasileira em relação ao de alguns países desenvolvidos foi impulsionado pela reativação precoce das atividades econômicas a despeito de um cenário ainda grave da crise sanitária.

                          “Não fizemos lockdown de verdade, fizemos parcial frente ao que a Europa fez. Não foi tão restritivo, forte e prolongado quanto nos outros lugares”, ressaltou.

                          A preocupação atual é pela retirada das medidas emergenciais já no início de 2021, em meio às incertezas sobre a imunização da população brasileira contra a covid-19, o que pode voltar a atrasar a recuperação da indústria e da economia brasileira como um todo.

                          “A Europa e os Estados Unidos devem continuar com os programas emergenciais nos próximos meses e já planejam a vacinação, que é o que vai de fato colocar um ponto final na crise. Aqui, além dos atrasos na imunização, ainda não temos a continuidade do apoio do governo, mesmo que fosse reduzido a ajustado. Por enquanto, a indústria do Brasil está numa posição intermediária, o que é um bom dado, mas pode ir para o fim da fila, porque os outros países ainda estarão sustentados pelas medidas emergenciais e sanitárias”, alertou Cagnin.

                          O levantamento do IEDI considera os dados divulgados pelos próprios países, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) na confecção do ranking internacional de crescimento da produção indústria para o acumulado de 2020, com dados disponíveis até o mês de outubro. No entanto, para a maioria dos países do ranking, o último dado divulgado é referente a setembro.

                          Aumento da confiança

                          Apesar dos desafios que se avizinham em 2021, os industriais brasileiros seguem mais confiantes mês a mês. Na contramão dos demais setores empresariais, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado na prévia da sondagem de dezembro teve um avanço de 1,5 ponto em relação ao resultado fechado de novembro, subindo a 114,6 pontos, informou nesta sexta-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Caso se confirme, o índice alcançará o maior patamar desde junho de 2010, quando também estava em 114,6 pontos.

                          Segundo a prévia da Sondagem da Indústria, a confiança do segmento produtor de bens intermediários renovou o patamar recorde em dezembro.

                          “O segmento realmente está num nível de atividade muito bom, com a confiança muito bem, e com as expectativas para os próximos três meses muito boas. O setor de bens duráveis teve também melhora significativa em dezembro, que, se for confirmada, levará o indicador para um patamar bastante otimista. O segmento de bens duráveis exibia mais demora em se restabelecer, agora tem melhorado bastante. Eles estão confiantes sobre os próximos três meses, mas também num horizonte mais longo”, contou a economista Renata de Mello Franco, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).

                          O Índice de Situação Atual aumentou 1,6 ponto na prévia da sondagem de dezembro, para 119,8 pontos, o maior valor desde outubro de 2007. Já o Índice de Expectativas subiu 1,4 ponto, para 109,3 pontos. No entanto, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou uma redução de 0,6 ponto porcentual em relação ao patamar de novembro, passando de 79,7% para 79,1% em dezembro.

                          “O que explica o otimismo de hoje é o pessimismo de ontem. Esperava-se um caos muito maior. O auxílio emergencial não só segurou como ainda injetou para alguns mercados crescimento adicional. Isso acaba retroalimentando as expectativas”, avaliou Rafael Cagnin, do IEDI.

                          A prévia dos resultados da Sondagem da Indústria abrange a consulta a 797 empresas entre os dias 1 e 16 de dezembro. O resultado final da pesquisa será divulgado pela FGV no próximo dia 28.

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