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                          IEDI na Imprensa - Retomada do comércio puxa saldo da balança em abril

                          Publicado em: 04/05/2021

                          Valor Econômico

                          Crescimento de 67,9% no superávit de abril também foi impulsionado pela baixa base de comparação do mesmo mês de 2020

                          Mariana Ribeiro e Marta Watanabe

                          Apesar do efeito base que explica parte importante da sua magnitude, a alta na exportação em abril reflete a recuperação do comércio internacional e a intensa demanda chinesa, que contribuem para elevar preços e puxar o embarque de commodities. Esse impacto deve se manter nos próximos meses, segundo analistas.

                          A balança comercial encerrou abril com superávit de US$ 10,4 bilhões, com aumento de 67,9% contra igual mês de 2020, pela média diária. As exportações totalizaram US$ 26,5 bilhões, o que significou alta de 50,5%. As importações alcançaram US$ 16,1 bilhões e aumentaram 41,1%, na mesma comparação. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

                          A alta expressiva nas exportações em abril é explicada, principalmente, pela demanda mundial aquecida, com preços em alta, e pelo embarque recorde de soja, diz o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão. O valor de exportações totais e o superávit em abril, ressaltou, foram recorde para qualquer mês desde o início da série histórica, iniciada em 1997. Os embarques de soja, diz ele, somaram 17 milhões de toneladas e favoreceram o resultado.

                          Nos próximos meses, as exportações devem continuar beneficiadas pela alta da demanda chinesa e pela expansão da demanda ocidental por produtos básicos brasileiros, indicam os economistas Yasmin Riveli e Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria.

                          O cenário, assinalam, deve ser favorecido pelos altos preços das commodities, especialmente do minério de ferro e da soja. Em abril, as cotações internacionais do minério de ferro, destacam, voltaram a superar os US$ 190 por tonelada, atingindo o patamar mais alto dos últimos dez anos. Os economistas ponderam que as variações expressivas na comparação interanual refletem, em parte, a base frágil de abril de 2020.

                          Com o desempenho de abril, a Tendências deve elevar nos próximos dias a atual estimativa de superávit comercial para 2021 de US$ 53,8 bilhões para algo entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões, diz Campo Neto. A projeção mais recente da Secex é de superávit de US$ 89,4 bilhões em 2021.

                          Para Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), há boa notícia também nos embarques pela indústria de transformação. Apesar de a alta de 43,9% da exportações dessa indústria em abril, na comparação interanual, ser distorcida em função de efeito base, diz, há uma sequência de cinco meses com resultados positivos nos embarques do setor.

                          A média diária de exportação da indústria de transformação, ressalta ele, de US$ 583,25 milhões em abril deste ano, é superior não somente em relação à média de abril de 2020 como também em comparação com boa parte de 2019, quando as exportações sentiram a crise argentina e o impacto do conflito entre Estados Unidos e China no comércio internacional. O conjunto de dados, diz, significa início de reversão de ciclo de redução do fluxo comercial, com aproveitamento da retomada do comércio mundial.

                          Do lado do total das importações, diz Brandão, a alta de 41,15% em abril se dá em momento de recuperação da economia nacional. “É natural que haja aquecimento da demanda por bens importados.” Para José Augusto de Castro, há também base baixa de comparação nos desembarques. Com o desempenho de abril, a importação no primeiro quadrimestre deste ano avançou 14% na comparação interanual. Em igual período do ano passado, no mesmo critério, os embarques recuaram 5%.

                          A importação de janeiro a abril, destaca Castro, foi puxada por bens intermediários, que avançaram 25,6% e responderam por 65,3% do total dos desembarques. Para ele, as compras foram puxadas principalmente por recomposição de insumos que sofreram desabastecimento no mercado externo e interno. Isso, diz, aconteceu mesmo com câmbio depreciado, porque o desabastecimento também contribuiu para elevar preços no mercado interno.

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