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                          IEDI na Imprensa - Produção de média tecnologia sustenta indústria no 1º tri

                          Publicado em: 01/06/2021

                          Valor Econômico

                          Setores de alta tecnologia e média-baixa desaceleram no período

                          Anaïs Fernandes

                          A indústria de transformação brasileira entrou em 2021 com um movimento de acomodação e foram os ramos de intensidade tecnológica média e média-alta, os mais afetados pela pandemia no ano passado, que ajudaram a sustentar o resultado positivo do setor no primeiro trimestre. Nesse recorte tecnológico, embora todas as faixas tenham crescido nos três primeiros meses de 2021, metade desacelerou ante o quarto trimestre de 2020 e nenhuma já consegue crescer no acumulado de 12 meses, indicando que há ainda um caminho a se percorrer na superação dos impactos da covid-19.

                          As conclusões estão em levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), feito a partir de dados do IBGE e classificação da OCDE. Segundo o estudo, a indústria de média tecnologia cresceu 10,4% no primeiro trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020, vindo de alta de 9% no fim do ano passado. Na produção média-alta, o crescimento passou de 5,2% para 8,1%. Já as faixas nos extremos desaceleraram. A indústria de alta tecnologia foi de 3,2% para 0,3%, enquanto a média-baixa passou de 3,4% para 2,2%. A indústria de transformação em geral cresceu 5,2% no primeiro trimestre.

                          “Os ramos de intensidade tecnológica média e média-alta ainda têm uma base de comparação muito deprimida, existe um efeito estatístico que favorece o desempenho. Já os extremos tinham puxado a reação antes e sinalizam maior acomodação”, diz o economista Rafael Cagnin.

                          Dos cinco componentes com média tecnologia, três cresceram a dois dígitos: borracha e plástico, minerais não metálicos - cimento, por exemplo - e produtos diversos, todos acelerando no trimestre. A metalurgia, ramo de maior peso no grupo, cresceu 8%, menos que os 11,4% do último trimestre de 2020, mas uma acomodação considerada suave por Cagnin. Nessa faixa, diz ele, muitas atividades foram dinamizadas pela reativação da construção civil. A metalurgia se vincula ainda à recuperação da indústria automobilística, enquanto os plásticos sentiram a alta demanda por embalagens e os gargalos na cadeia.

                          Na indústria de média-alta tecnologia, quatro dos cinco ramos ampliaram produção, com destaque exatamente para veículos e autopeças (4,4%), que há quatro trimestres ficava no negativo. “Tem uma base de comparação baixa, mas não desmerece o resultado.”

                          Mas as principais alavancas para a média-alta tecnologia foram os bens de capital. A fabricação de máquinas e equipamentos avançou 21,3%, e a de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, 13,2%. “Tem muito trator e equipamento agrícola aqui, não é sinal de um ciclo de investimentos generalizado. Mas, mesmo mais localizado, indica que algo está sendo mobilizado para modernização da estrutura produtiva”, diz Cagnin.

                          A virtual estagnação na indústria de alta tecnologia ocorreu a despeito da resiliência do setor farmacêutico (1,7%) em meio à crise sanitária. O complexo eletrônico, que ajudou muito o grupo na segunda metade do ano passado, perdeu ritmo, de 14,2% no quarto trimestre de 2020 para 3,1% no primeiro de 2021. Cagnin lembra que o confinamento incentivou a compra de eletroeletrônicos, mas esse consumo não é recorrente.

                          No outro extremo, a indústria de média-baixa tecnologia segue em desaceleração, para 2,2% no primeiro trimestre. Isso se deveu ao ramo alimentício (-1,9%), que tem maior peso no grupo. “Apesar da fase favorável para exportação de alimentos, houve perda de dinamismo, em parte porque o consumo do dia a dia das famílias foi comprometido pelo fim do auxílio”, diz Cagnin. A faixa média-baixa, porém, é a que tem menos a recuperar, com queda de 0,4% em 12 meses. O pior caso é o da média-alta, que acumula 10% de perda.

                          No segundo trimestre, diz Cagnin, todos os ramos tecnológicos devem se beneficiar da base de comparação muito baixa, já que o período equivalente em 2020 foi o fundo do poço da atividade na pandemia. A volta do auxílio tende a favorecer a indústria média-baixa. “A questão é a alta, que tem desempenho menos favorável, mas é exatamente a que deveríamos estar fortalecendo, porque está no olho do furacão das transformações tecnológicas no mundo.”

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