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                          IEDI na Imprensa - Ciclo de alta da Selic já deixa crédito mais caro

                          Publicado em: 26/10/2021

                          Valor Econômico

                          Taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras atingiu em setembro maior nível desde março de 2020

                          Estevão Taiar e Alex Ribeiro

                          A taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras atingiu em setembro o maior patamar desde o início da pandemia. No mês passado, o indicador alcançou 21,6% ao ano, conforme divulgado ontem pelo Banco Central (BC). Foi o valor mais alto desde março de 2020, quando a taxa estava em 22,7%, sempre em termos anuais.

                          “Vemos um crescimento nas taxas de juros, tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas, que decorre do ciclo de elevação da taxa [básica] de juros de política monetária”, disse o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, em entrevista coletiva para comentar as estatísticas de crédito referentes a setembro.

                          No caso dos empréstimos para pessoas físicas, a taxa média ficou em 25,8% no mês passado, o maior valor desde maio de 2020. Para as pessoas jurídicas, por sua vez, alcançou 14,9%, o mesmo patamar de agosto do ano retrasado.

                          O Comitê de Política Monetária (Copom) passou a elevar a Selic em março deste ano. Desde então, a taxa básica subiu de 2% para 6,25% - ciclo que deve continuar. Para o fim de 2021 e 2022, a projeção mediana de instituições financeiras e consultorias para a Selic está em 8,75% e 9,5%, de acordo com o Boletim Focus divulgado ontem pelo próprio BC. Amanhã, o colegiado realiza a reunião em que decidirá a nova taxa básica de juros.

                          Entretanto, apesar das elevações dos últimos meses, “as taxas de juros praticadas no sistema financeiro estão subindo muito gradualmente”, segundo Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). De acordo com ele, apenas nas linhas “de maior risco”, como cartão de crédito parcelado e cheque especial, há “um aumento um pouco maior” das taxas cobradas.

                          “Mas é fato que a concentração de dívidas em um cenário de baixa renda, difícil recuperação [da atividade econômica] e inflação muito forte realmente cria um problema importante que precisará ser acompanhado ao longo dos próximos meses”, disse, a respeito do endividamento das famílias.

                          As estatísticas divulgadas ontem pelo BC também mostraram que o spread bancário tem se mantido praticamente estável durante o ciclo de altas da Selic. Esse indicador mede a diferença entre a taxa que as instituições financeiras cobram nos empréstimos e a taxa a partir da qual elas captam recursos. Em outras palavras, as instituições têm repassado aos clientes o aumento dos seus custos de captação, mas por enquanto ainda não vêm elevando a sua margem bruta. Desde maio deste ano, o spread tem flutuado em torno dos 14,5 pontos percentuais.

                          Ao todo, o estoque de crédito atingiu R$ 4,4 trilhões em setembro, alta de 2% em relação ao mês anterior e de 16% no acumulado de 12 meses. Também no acumulado de 12 meses, houve pelo oitavo mês seguido aceleração do crescimento do saldo dos empréstimos para pessoas físicas, com a alta alcançando 19,4%. Já o crescimento do crédito para pessoas jurídicas seguiu tendência oposta e teve o oitavo mês seguido de desaceleração, com alta de 11,6%.

                          Para a 4E Consultoria, os dados divulgados pelo BC indicam que a dinâmica do mercado de crédito vem se aproximando daquela “que era observada antes da pandemia”. As concessões de empréstimos para as pessoas físicas, por exemplo, vêm “ganhando tração em virtude da reabertura econômica”. Mesmo assim, “a intensidade das concessões deve diminuir, espelhando a pressão sobre o custo do crédito” e também a “deterioração do quadro fiscal”.

                          O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) também afirma que o ritmo de expansão do crédito “pode vir a perder força”, citando os sinais de desaceleração da atividade econômica e o ciclo de elevações da Selic, “que já começa a impactar os juros dos empréstimos”.

                          As projeções mais recentes do BC para a alta do estoque de crédito em 2021 são de 12,6% para o total, 16,2% para pessoas físicas e 8% para pessoas jurídicas.

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