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                          IEDI na Imprensa - Gargalos na indústria podem durar até 2023 com freio da China, dizem analistas

                          Publicado em: 05/11/2021

                          Folha de São Paulo

                          Alta nos custos de transporte e novos surtos de Covid-19 agravaram os problemas que afetam as cadeias de suprimento

                          Douglas Gavras

                          A crise de energia da China e os sinais de um desaquecimento prolongado da economia do país asiático devem fazer com que os gargalos nas cadeias produtivas e a falta de componentes durem até 2023.

                          Uma das razões da inflação no mundo inteiro é a ruptura das cadeias de produção, lembra o consultor e ex-secretário de Comércio Exterior, Welber Barral.

                          "Apenas em 2023 as cadeias devem estar mais organizadas, ainda é preciso reformular rotas de transporte e tem gente exportando café por avião, pela falta de navios. Não é algo que se resolva da noite para o dia."

                          Todo o setor de serviços sofreu um impacto grande na pandemia, e os segmentos de transporte e turismo do mundo inteiro acabaram sendo desorganizados, complementa Barral. A falta de semicondutores também desacelerou a indústria automobilística no mundo inteiro.

                          Em maio, um outro surto havia levado ao fechamento do terminal de Yantian, afetando o transporte marítimo internacional.

                          Uma alta nos custos de transporte marítimo e os gargalos que persistem em portos de todo o mundo agravaram os problemas que afetam as cadeias de suprimento.

                          No fim do ano passado, até o primeiro trimestre, a expectativa apontava para que a falta de componentes estaria superada ainda em 2021.

                          Em agosto, um novo surto de coronavírus fechou parcialmente o porto chinês Ningbo-Zhoushan, e a suspensão na entrada e saída de navios reduziu a capacidade de transporte em um quinto.

                          Também em agosto, o presidente da chinesa Lenovo, Yuanqing Yang, disse à Folha que a situação deveria se resolver apenas em 2022.

                          Se já havia um apagão logístico, com o aumento de frete e alguma restrição quantitativa de navios, os gargalos de microeletrônica têm criado novos obstáculos para a produção industrial chinesa, diz o economista do IEDI (Instituto para o Desenvolvimento da Indústria) Rafael Cagnin.

                          "É mais um desafio, que acontece de forma sistêmica e deve demorar mais que o planejado para que a produção seja regularizada. Por outro lado, é um incentivo de médio e longo prazos para a reorganização das cadeias de valor, para que fiquem mais próximas dos mercados consumidores."

                          "Novas variantes do vírus e outras ondas também acabaram mudando o perfil de demandas. Durante a pandemia, aumentou a busca por produtos eletrônicos, para digitalizar alguns setores da economia, o que demandou peças, componentes e chips."

                          O economista avalia que um legado positivo dos efeitos da pandemia sobre as cadeias de produção poderia ser a abertura de espaços fora da Ásia, como a América Latina, para instalar a produção em locais mais próximos do mercado consumidor.

                          "Mas esse é um jogo que está em aberto e tem muita incerteza de como se dará. E também vai depender da capacidade de países, como o Brasil, de aproveitar essas oportunidades."

                          Enquanto o mercado não se ajustar, esse problema vai continuar preocupando a indústria em todo o mundo, avalia José Augusto de Castro, presidente do AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil).

                          "Na indústria automotiva, esse gargalo é mais visível, mas é um problema que atinge toda a cadeia. Como consequência, parte dos produtos que eram fabricados no Brasil vai precisar ser importada."

                          Castro diz que a ruptura das cadeias produtivas é uma questão mais grave do que parecia no começo do processo de reabertura dos países. "A gente ainda vai sentir falta de componentes e de importados no primeiro semestre do ano que vem, talvez até no segundo. Isso só vai voltar aos poucos."

                          Para João Leal, da Rio Bravo, a falta de componentes é uma das fontes de maior preocupação hoje, e ainda é difícil antever uma melhora consistente da cadeia de suprimentos global.

                          "Esse cenário acaba por dificultar ainda mais a normalização depois da pandemia. E deve perdurar, pelo menos, até meados de 2022, o que traz pressões de desaceleração da economia e na inflação."

                          Já a economista do Bradesco e diretora de Economia do CEBC (Conselho Empresarial Brasil-China), Fabiana D'Atri, é mais otimista. Ela diz acreditar que, embora o processo de normalização das cadeias esteja sendo mais demorado do que se antecipava, isso pode ocorrer nos próximos meses.

                          "A China tem a sua parcela de culpa, mas não é a única peça desse quebra-cabeças. Com uma menor demanda por bens, conforme a reabertura for se consolidando, deve ocorrer o reestabelecimento da produção. De uma maneira bem generalizada, ao longo dos próximos meses, a gente vê indícios de um retorno à normalidade."

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