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                          IEDI na Imprensa - Com alta de preço, exportações brasileiras têm valor recorde para abril

                          Publicado em: 06/05/2022

                          Valor Econômico

                          Importação também tem alta forte, mas tanto vendas externas quanto compras tiveram queda em volume no mês

                          Lu Aiko Otta e Marta Watanabe

                          Em abril o valor das exportações e importações avançou impulsionado por alta de preços enquanto os volumes comercializados caíram nas duas pontas. O mês intensificou a dinâmica já mostrada no primeiro trimestre, de balança comercial comandada principalmente por preços, num movimento que deve se estender até o fim do ano, segundo especialistas. Além dos efeitos de pressão de preços resultantes da guerra entre Rússia e Ucrânia essa dinâmica deve ser intensificada com o impacto dos lockdowns na China.

                          Segundo dados divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/ME), a balança comercial fechou abril com superávit de US$ 8,1 bilhões. O saldo resultou de US$ 28,9 bilhões em exportação, valor recorde para o mês, e de US$ 20,8 bilhões em importação, segundo maior valor da série histórica também para abril. O valor dos embarques cresceu 16,7%, e o das compras externas, 35,7%. A alta foi comandada por preços, com avanço de 19,9% na exportação e 34,4% na importação. Houve queda de volumes nas duas pontas, de 8% e de 6,9%, respectivamente, sempre com variações na média diária.

                          Segundo o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda de volume na exportação em abril não é uma tendência. Ele observou que houve muitos feriados no mês, o que afetou os volumes embarcados. Na importação, Brandão comentou o aumento em fertilizantes e adubos. Este item somou US$ 2,1 bilhões no mês, quase quatro vezes os US$ 528 milhões desembarcados em igual período de 2021. O item aumentou tanto em quantidade, com alta de 81,5%, como em preços, que avançaram 130,7%. Os produtores agrícolas, segundo ele, anteciparam aquisições desses insumos, provavelmente por receio de desabastecimento. O usual, explica, é a importação desses insumos aumentar no segundo semestre do ano.

                          José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) ressalta que a balança comercial reflete de forma geral o impacto da guerra Rússia-Ucrânia sobre preços que ainda estavam pressionados pelos descompasso entre oferta e demanda resultante da pandemia. A dinâmica de preços, diz, deve se intensificar ainda mais com o impacto dos lockdowns na China.

                          Com isso, diz Castro, o ajuste de preços gradativo que se esperava para o decorrer não deve mais acontecer. Ao fim do ano, a corrente de comércio brasileira, dada pela soma das exportações e importações, diz ele, deve ter avanço em relação ao ano passado, mas sem necessariamente significar dinamismo proporcional da economia doméstica, já que a alta deve ser comandada mais por preços.

                          Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), também diz que a normalização de cadeias de produção internacionais deve ser postergada. “Houve recolocação de fontes de incerteza.” Há também, afirma, adoção de estratégias de busca por resiliência e reorganização produtiva e esse processo deve acontecer de forma gradual, já que a procura de parceiros comerciais tende a gerar atritos e demanda negociações.

                          No acumulado de janeiro a abril, segundo dados da Secex, o superávit comercial foi de US$ 19,9 bilhões, resultado de US$ 101,2 bilhões em exportação e US$ 81,2 bilhões em importação. A corrente de comércio somou US$ 182,4 bilhões no primeiro quadrimestre, com avanço de 25,5% em relação a iguais meses do ano passado. Também no acumulado, os preços pesaram mais no avanço de embarques e desembarques.

                          O valor exportado nos primeiros quatro meses do ano avançou 23,8%, com alta de 5,1% em volumes e de 17,8% em preços. Nas importações o valor subiu 27,6%. Houve queda de 3,3% na quantidade desembarcada enquanto os preços aumentaram em 31%.

                          Nas exportações, entre os produtos mais importantes da pauta de exportação brasileira, o item que teve redução de preço foi o minério de ferro, destaca Welber Barral, sócio da BMJ Consultores e ex-secretário de Comércio Exterior. Os embarques da commodity caíram 23,5% em preço e 9,1% em quantidade no primeiro quadrimestre, com queda de 30,5% no valor exportado, sempre em relação a iguais meses do ano passado. Isso, diz ele, deve-se à base alta de comparação e também à redução de demanda da China, destino da maior parte do minério de ferro exportado pelo Brasil. Já outros produtos importantes da pauta exportadora, como petróleo e soja, compara, tiveram alta de preço e de valor exportado.

                           

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