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                          IEDI na Imprensa - Indústria tem estagnação global, mas Brasil cai 4 posições no ranking

                          Publicado em: 14/07/2023

                          Valor Econômico

                          Produção brasileira recuou 1,2% no primeiro semestre e levou país para a 66ª posição entre 112 economias em levantamento do IEDI com base em dados da ONU

                          Marcelo Osakabe

                          O contexto de juros altos e desaceleração econômica na maior parte do mundo manteve a indústria de transformação global praticamente estagnada nos primeiros três meses do ano. Ainda assim, o Brasil perdeu quatro posições no ranking global de desempenho do setor na comparação com o quarto trimestre de 2022.

                          O país caiu à 66ª posição da lista, que tem 112 países e é elaborado pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) com base em dados da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido, na sigla em inglês).

                          A produção física da indústria de transformação brasileira recuou 1,2% no primeiro trimestre de 2023, aprofundando a queda após registrar -0,2% no período anterior, na comparação trimestral e livre de efeitos sazonais. O resultado ficou bem abaixo da média mundial, que cresceu parcos 0,2% nos primeiros três meses do ano, também desacelerando ante o 0,4% do período anterior.

                          Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a produção manufatureira brasileira contraiu 1,2%, contra alta de 0,7% da média mundial.

                          “Melhoramos um pouco em relação ao início do ano passado, quando estávamos na 108ª colocação. Mas isto ocorreu menos por mérito e mais em função do resto do mundo. A indústria em muitos países entrou no vermelho”, diz o economista do IEDI, Rafael Cagnin. “Naquele momento, apenas 15% registrava contração. No início deste ano, passou a ser mais da metade.”

                          Em relação à perda de dinamismo da indústria manufatureira mundial, o economista nota que esse movimento já é visível desde o segundo semestre do ano passado, mas se aprofundou em 2023. “É algo relacionado aos efeitos defasados da alta de juros nas principais economias do mundo. É algo que afeta sobretudo a indústria, porque ela tem maior demanda por financiamento e escoamento”, diz.

                          Na comparação interanual, a região que teve a perda de dinamismo mais relevante no início deste ano foi a Ásia e Oceania, que passou de 2,1% no quarto trimestre de 2022 para 0,9% no primeiro trimestre de 2023. Olhando apenas para a China, no entanto, esse a desaceleração foi bem mais moderada, passando de alta 3,9% para 3,5%.

                          A América do Norte, por sua vez, viu sua indústria de transformação passar de alta de 0,7% para contração de 0,3% no período. Na Europa, o crescimento caiu pela metade, de 1,8% para 0,9% entre o fim do ano passado e o começo desse ano.

                          O mau resultado do Brasil arrastou para baixo o desempenho da América Latina e Caribe, que passou de alta de 1,8% último trimestre de 2022 para avanço de 0,6% no primeiro de 2023. Esse movimento aconteceu a despeito do crescimento da produção no México (2,4%) e na Argentina (2,3%).

                          Na análise setorial, o destaque continua sendo o segmento de alta e média intensidade tecnológica. Ainda assim, ele não escapou da tendência geral de perda de dinamismo, crescendo 1,3% no primeiro trimestre, sempre na comparação anual, cerca de um terço do registrado no período imediatamente anterior. Já os segmentos de baixa tecnologia e de média-baixa tecnologia recuaram, respectivamente 2,1% e 0,6%.

                          Entre os produtos com maior avanço, destaque para automóveis e equipamentos elétricos, com alta de, respectivamente, 8,6% e 8,3%. Cagnin lembra, no entanto, que o primeiro segmento enfrentou problemas relacionados à cadeia de suprimentos, especialmente de chips, e por isso tem uma base fraca de comparação. Já o segundo parece se favorecer de uma demanda maior trazida pela transição energética.

                          No Brasil a indústria de alta e média-alta intensidade tecnológica também liderou a alta no primeiro trimestre, com avanço de 5,4% na comparação interanual. O destaque ficou para o complexo farmacêutico, que cresceu 17,2% na mesma base de comparação. Já o completo eletrônico teve baixa de 7,4%.

                          Vale destacar que os últimos dados foram extraídos da Pesquisa Mensal da Indústria (PIM), do IBGE, que usa metodologia diferente da empregada pela Unido. Segundo a PIM, a produção manufatureira teve contração de 1,0% nos primeiros três meses do ano, em relação ao mesmo período de 2022.

                          Apesar desse maior dinamismo, Cagnin nota que esses setores respondem por apenas 25,9% da produção brasileira em 2019, parcela que era de 30,7% em 2010. No mundo, por outro lado, esses ramos cresceram de importância, passando de 41,6% para 48,7% entre 2000 e 2020.

                          “Ao contrário dos Estados Unidos e da Europa, onde as políticas de informatização e transição energética conseguem alavancar a média agregada da indústria por causa da representatividade do segmento de alta tecnologia têm nesses lugares, no Brasil esse processo é mais difícil porque o segmento é pequeno em relação ao nosso parque”, diz.

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