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                          IEDI na Imprensa - Perspectivas da indústria melhoram, mas crescimento robusto não deve vir em 2024

                          Publicado em: 05/01/2024

                          O Globo

                          Setor patina, com alta de apenas 0,1% em 12 meses fechados, aponta levantamento IBGE

                          Luciana Casemiro

                          A indústria brasileira está estagnada e 2024 não promete nenhuma virada. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do IBGE, em 12 meses fechados em novembro, a alta foi de 0,1%. E as estimativas de crescimento do setor para este ano variam entre 1% e 2%, indicando que um crescimento robusto ainda é um cenário distante. No mês de novembro, a alta foi de 0,5%, a segundo maior do ano, puxada pelas indústrias extrativas (3,4%) e produtos alimentícios (2,8%).

                          As perspectivas para o segmento, de qualquer forma, são melhores do que as do ano passado. Apesar de ainda tímidos, os efeitos da continuidade do ciclo de corte de juros, dizem analistas podem começar a ser percebidas no segundo semestre deste ano. Os juros mais baixos são fundamentais para estimular o consumo, tracionando a demanda por bens duráveis, dependente do crédito, e também crucial quando se fala em investimentos.

                          O economista Sergio Vale, da MB Associados, pondera que o encolhimento do setor não vem de hoje e que apesar da redução progressiva da Selic e o alívio que virá da Reforma Tributária será preciso um ciclo longo de recuperação:

                          -A indústria tem sido impactada por questões conjunturais e estruturais. Do lado conjuntural a taxa de juros elevada ajuda a explicar essa indústria mais fraca no último ano, mas olhando no longo prazo vemos que a indústria hoje é menor do que era há 20, 30, 40 anos. Há tanto o velho custo Brasil que encarece nossos produtos à falta de maior abertura da economia, que levaria a maior produtividade. A Reforma Tributária traz ganho de longo prazo, mas há ainda muitos problemas estruturais que colocam um cenário de crescimento baixo contínuo. O Brasil ficou fora historicamente das grandes cadeias globais de valor e conseguimos ser competitivos apenas nas commodities. Essa parte industrial tem destaque e perspectivas, mas as indústrias tradicionais, infelizmente, tendem a continuar a sofrer.

                          Para Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), é fundamental que se foque na regulação da Reforma Tributária:

                          -Antes de discutir Imposto de Renda, tema que considero muito importante, é preciso concluir a regulamentação da reforma da tributação sobre o consumo. Estabelecer qual será o IVA é fundamental para o início de um processo para destravar o investimento. Com esse percentual o cálculo econômico fica mais fácil. O importante é que não se levasse do sistema anterior a distorção de tributar mais a indústria de que consumo. De qualquer forma, a reforma simplifica o sistema e torna o Brasil mais competitivo - afirma Cagnin.

                          Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, ressalta o comportamento heterogêneo entre os segmentos da indústria.

                          -No momento, a extrativa está super performando e a da transformação bem ruim, principalmente no que toca os bens duráveis e de capital. Com a perspectiva de desaceleração do PIB em 2024, é difícil ver o setor conseguindo robustez de crescimento ao longo ano, devido aos baixos investimentos em bens de capital, relegando à extrativa e de bens de consumo não duráveis a responsabilidade pelo impulso, o que é estruturalmente insustentável. O ciclo de queda de juro ajuda sim, mas muito pouco em 2024 especificamente por conta da defasagem da ação da política monetária. O juro cair hoje vai surtir efeito na industrias daqui 10 meses. Ainda temos política monetária restritiva, algo que o BC tem se mostrado reticente a abrir mão - destaca Sanchez.

                          Com uma visão mais otimista , João Savignon, head de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital, acredita que essa heterogeneidade de desempenho entre setores deve diminuir. Ele prevê investimentos em bens duráveis, diante de uma tendência e normalização dos estoques apontada pela última sondagem da CNI.

                          - A manutenção dos cortes de juros, a taxa de câmbio bem-comportada e as novas políticas de estímulo à indústria e à infraestrutura são elementos que colaboram para um afrouxamento das condições financeiras e creditícias no país e podem render boas notícias em 2024. Acredito que vamos sair de um cenário de estagnação nesses últimos dois anos para um crescimento de 2%. Há um caminho tortuoso pela frente, mas as perspectivas melhoraram.

                           

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