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                          IEDI na Imprensa - Indústria recua em abril, mas cenário segue positivo

                          Publicado em: 06/06/2024

                          Valor Econômico

                          Segmento de transformação dá sinais animadores, com queda dos juros e mercado de trabalho aquecido, e sobe pelo quinto mês seguido

                          Marsílea Gombata , Ívina Garcia e Lucianne Carneiro

                          A produção industrial caiu mais que o esperado em abril, na comparação com março, mas o cenário é positivo para a indústria de transformação, afirmam economistas. Isso porque setores como os de bens de capital e bens de consumo duráveis vêm se recuperando pelo efeito da queda dos juros, do mercado de trabalho aquecido e do aumento real da renda, o que deve se manter no curto prazo.

                          Em abril, a produção da indústria brasileira caiu 0,5%, ante março, após duas altas consecutivas, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

                          O desempenho ficou abaixo da mediana das estimativas compiladas pelo Valor Data, de queda de 0,4%, livre dos efeitos sazonais.

                          Na comparação com abril de 2023, a produção industrial subiu 8,4%. Por essa base de comparação, a expectativa mediana do mercado era de alta de 8,5%.

                          A queda de abril foi puxada pela indústria extrativa. Depois de um 2023 bom, o setor vem recuando desde o início do ano, e em abril teve queda mensal de 3,4%. Em contraposição, a indústria de transformação teve a quinta alta mensal consecutiva em abril, quando cresceu 0,3%.

                          “Entre os segmentos em queda, há alguns com pesos importantes, como o setor extrativo, que recuou devido à queda na produção tanto do minério de ferro como do petróleo, além do setor de alimentos. Esses dois setores representam cerca de 30% da estrutura industrial”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo.

                          Apesar da queda da produção em abril, os quatro primeiros meses do ano foram positivos para o setor, cuja recuperação ainda não terminou, afirma Aloísio Campelo Júnior, superintendente de estatísticas públicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).

                          No acumulado de janeiro a abril de 2024, afirma, a indústria brasileira cresceu 3,5%. No período, a categoria de bens de capital cresceu 4,7%, a de bens intermediários, 3,2%, a de bens de consumo, 4,5%. Destes, a categoria de duráveis avançou 6,7%, a de semiduráveis e não duráveis, 4,1%.

                          Na variação abril contra março, a categoria de bens intermediários caiu 1,2%, sendo a única a registrar queda da produção em abril, ante março. A categoria responde por quase 60% do total.

                          Os bens de capital avançaram 3,5% em abril, ante o mês anterior, enquanto os bens semi e não duráveis avançaram 0,1%, e os duráveis subiram 5,6%.

                          Destaque para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias, que disparou 13,2% em abril, após ter tido queda mensal de 4,6% em março.

                          “Há uma melhora na produção recente de automóveis, caminhões, autopeças e ônibus. E este movimento está relacionado ao mercado doméstico, influenciado pelo comportamento positivo do mercado de trabalho, com o aumento de pessoas ocupadas e da massa de rendimentos, flexibilização da política monetária, com redução da taxa de juros, e queda da inadimplência. São fatores importantes e que devem ser considerados”, disse Macedo, ao destacar que a produção de veículos está 2% abaixo do patamar do pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

                          Setor extrativo recuou devido à queda na produção de minério de ferro e petróleo”

                          — André Macedo

                          Segundo Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), a principal explicação para a alta da indústria de transformação é a queda de juros.

                          “Se olharmos as aberturas, 75% da indústria de transformação conseguiu ampliar a produção. Há uma mudança de perfil. São produções cujos mercados dependem de financiamento. E essa performance vem sendo viabilizada pela redução da taxa de juros, cujos efeitos na ponta demoram a ocorrer, e por condições de demanda doméstica melhores, como crescimento da renda real, recuperação do emprego, além de outros programas de transferência de renda que ajudam a melhorar demanda interna”, afirma, ao ressaltar, contudo, que o principal facilitador para a retomada da produção é a melhora das condições de crédito.

                          “Isso é importante para essa atividade de bens de capital e bens duráveis, que precisam de financiamento, de empresas e famílias.”

                          As chuvas no Rio Grande do Sul não tiveram efeito sobre as cifras da indústria em abril, mas devem levar a uma queda acumulada de 15% na produção industrial do Estado nos meses de maio e junho, afirma Maurício Nakahodo, economista sênior do banco MUFG Brasil.

                          Ele lembra que o peso do Rio Grande do Sul no PIB da indústria brasileira é de 6,1%, o peso industrial no PIB geral é de 25% e que o peso da indústria gaúcha no PIB total é de 1,6%.

                          “Devido ao peso baixo, o impacto do PIB geral será de menos 0,2 ponto percentual”, afirma sobre a projeção de alta de 2% do PIB nacional em 2024.

                          O economista argumenta, contudo, que o Rio Grande do Sul responde por parcelas relevantes da indústria nacional, como calçados (30%), móveis (25%), máquinas e equipamentos (20%) e utensílios metálicos (16,5%).

                          A XP prevê alta de 2,2% do PIB neste ano, mesmo levando em conta o impacto do desastre natural no Rio Grande do Sul. “Projetamos que a indústria total crescerá 2,5% em 2024. Com PIB no segundo trimestre crescendo 0,3% ante o primeiro trimestre”, escreveu Rodolfo Margato, economista da XP, em relatório enviado a clientes.

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