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                          IEDI na Imprensa - Indústria do Brasil sobe à 40ª posição em ranking de produção com 116 países

                          Publicado em: 21/10/2024

                          O Estado de São Paulo

                          País avançou 30 posições em 1 ano na comparação do 2º trimestre de 2024 com o mesmo período de 2023, com a queda do juro e a alta na renda no período; elevação da Selic acende alerta

                          Daniela Amorim

                          A indústria de transformação brasileira voltou a melhorar sua posição no ranking mundial de crescimento da produção, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) obtido com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.

                          A produção industrial da transformação cresceu 2,9% no segundo trimestre de 2024 ante o mesmo período do ano anterior. O desempenho alçou o Brasil à 40ª posição em um ranking de 116 países com informações divulgadas pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (United Nations Industrial Development Organization, a Unido). Um ano antes, a indústria de transformação brasileira amargava a 70ª colocação, ou seja, o País avançou 30 posições no ranking.

                          Segundo Rafael Cagnin, economista-chefe do IEDI, parte do dinamismo visto na indústria de transformação brasileira em 2024 é produzido por um impacto defasado (o impacto da política monetária na atividade econômica costuma ser defasado em alguns meses) do último ciclo de redução da taxa básica de juros, a Selic, que facilitou o acesso ao crédito para consumo de bens duráveis. O ciclo de queda da Selic se iniciou em agosto de 2023, ao descer de 13,75% para 13,25%, e terminou em maio passado, ao estacionar em 10,50%, antes de subir a 10,75% em setembro (já fora do período pesquisado).

                          “É justamente essa indústria de bens duráveis que vem puxando o dinamismo industrial brasileiro neste ano. Tem também outros fatores: ganho de melhores empregos no Brasil, ganho de rendimento real por causa disso, uma acomodação no processo inflacionário, programas públicos importantes como reajuste do salário mínimo e ampliação do Bolsa Família, e os fatores pontuais também como pagamento de precatórios antecipados que favorecem porque injetam condições demanda na economia. E teve sinalizações de políticas mais estruturantes, como um retorno de financiamentos de longo prazo para investimentos do BNDES, e outras pontuais, como o programa de redução de impostos para veículos”, enumerou Cagnin.

                          No acumulado do primeiro semestre de 2024, em relação ao mesmo semestre do ano anterior, a indústria de transformação brasileira cresceu 2,3%, ante uma elevação de 2,0% no total mundial. Foto: Werther Santana/Estadão

                          O IEDI ressalta que, no segundo trimestre, o Brasil mostrou melhor posição no ranking do que outros países latino-americanos “de destaque”, como Chile (-0,6%, figurando na 71ª posição), México (-1%, em 75º lugar), Colômbia (-3%, em 95º) e Argentina (-17,1%, em 115º lugar). A produção industrial argentina só não foi pior que o desempenho da Palestina, que amargou uma perda de 28,5% em meio aos bombardeios de Israel.

                          Já o resultado positivo do Brasil superou também no ranking países como os Estados Unidos (-0,1%), Reino Unido (-0,5%), França (-1,5%), Japão (-2,9%) e Itália (-2,9%). Nas primeiras posições da lista figuraram Trinidad e Tobago (82,9%), Armênia (42,3%), Ruanda (21,5%), Kuwait (16,6%) e Taiwan (15,0%).

                          A indústria de transformação deve contribuir positivamente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, previu Claudio Considera, coordenador do Núcleo de Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Nos 12 meses encerrados em agosto, o PIB crescia 2,8%, com ajuda de uma alta de 1,9% acumulada pela indústria de transformação no período, segundo dados do Monitor do PIB da FGV.

                          “Está havendo essa demanda por bens industriais, um consumo de bens duráveis, graças à redução da taxa de juros. Há um aumento de renda, através de transferências do governo e da ampliação do emprego. O consumidor tem mais possibilidade de tomar crédito para a compra desses bens duráveis. O consumo de bens não duráveis se mantém. Teve exportação recente de veículos para a Argentina, alguns produtos industriais estão sendo mais exportados. Então a indústria está reagindo bem, fez investimentos na importação de máquinas e equipamentos. Tem um conjunto de fatores que estão favorecendo a indústria”, relatou Considera.O estudo do IEDI mostra que a indústria de transformação brasileira teve expansão semelhante à média mundial em diferentes comparações.

                          No segundo trimestre de 2024 ante o segundo trimestre de 2023, a produção do Brasil cresceu 2,9%, ante uma alta de 2,5% do total mundial. Na comparação com ajuste sazonal, a indústria de transformação brasileira aumentou sua produção em 0,9% no segundo trimestre de 2024 ante o primeiro trimestre de 2023, enquanto a média global foi de expansão de 1% no período.

                          No acumulado do primeiro semestre de 2024, em relação ao mesmo semestre do ano anterior, a indústria de transformação brasileira cresceu 2,3%, ante uma elevação de 2,0% no total mundial.

                          Sinal de alerta com a alta do juro

                          Rafael Cagnin lembra que o crescimento da indústria de transformação tende a gerar uma dinâmica positiva de encadeamento interno de vários setores. No entanto, o novo ciclo de alta na taxa básica de juros iniciado em setembro pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central acende um sinal de alerta. Ao mesmo tempo, a imposição de barreiras comerciais por Estados Unidos e Europa no comércio com a China tende a aumentar a concorrência de produtos brasileiros com manufaturados chineses no mercado doméstico e internacional, acrescentou.

                          “Por ora, é uma luz amarela”, avaliou Cagnin. “O ano de 2024 será positivo”, acrescentou.

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